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Monica Simpson | |
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Cidadania | Estados Unidos |
Alma mater |
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Ocupação | ativista, executiva, cantora, escritora |
Distinções |
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Monica Simpson é uma ativista negra queer, artista e diretora executiva do Coletivo de Justiça Reprodutiva SisterSong Women of Color, a maior organização dos Estados Unidos dedicada à justiça reprodutiva para mulheres negras.
Monica Raye Simpson cresceu em Wingate, Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Ela costumava ser a única criança negra em espaços como aulas acadêmicas, que ela diz que a iniciaram no caminho do ativismo pelos direitos dos negros e das mulheres.[1]
Monica recebeu um diploma de bacharel em comunicação na Johnson C. Smith University, que é uma Univerisade historicamente negra (em inglês, Historically Black University - HBCU), onde organizou os direitos LGBTQ dentro e fora do campus. Após a formatura, ela se tornou a Diretora de Operações e a primeira pessoa negra no Charlotte Lesbian & Gay Community Center.[2] Monica Simpson foi co-fundadora da celebração do orgulho gay negro de Charlotte (em inglês, Charlotte's Black Gay Pride Celebration), pela qual recebeu prêmios da National Black Justice Coalition (Coalizão Nacional de Justiça Negra) e da Human Rights Coalition (Coalizão dos Direitos Humanos).[2]
Em 2010, Simpson mudou-se para Atlanta, Geórgia, para se tornar a coordenadora de desenvolvimento do Coletivo de Justiça Reprodutiva SisterSong Women of Color, a organização multiétnica nacional que lançou o movimento de justiça reprodutiva para mulheres negras nos Estados Unidos. Ela ascendeu a vice-coordenadora em 2011, diretora executiva interina em 2012 e diretora executiva em 2013.[2][3]
Em 2014, Monica testemunhou em Genebra perante o Comitê das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação Racial, apresentando um Contra Informe criado em conjunto pela SisterSong, o Centro de Direitos Reprodutivos (CRR) e o Instituto Nacional Latino de Saúde Reprodutiva. O relatório afirmava que os Estados Unidos, ao não abordar sua crise de mortalidade materna negra, estavam violando um tratado internacional de direitos humanos. O comitê adotou todas as recomendações do relatório e convocou os Estados Unidos a “eliminar as disparidades raciais no campo da saúde sexual e reprodutiva e padronizar o sistema de coleta de dados sobre mortes maternas e infantis em todos os estados para identificar e tratar com eficácia as causas de disparidades nas taxas de mortalidade materna e infantil”.[3][4][5] Depois de produzir o Contra Informe, SisterSong e CRR co-fundaram o Black Mamas Matter para abordar a mortalidade materna negra. Em 2016, tornou-se independente como Black Mamas Matter Alliance, e Simpson continuou a atuar como membra do Comitê Diretor e depois no conselho consultivo.[6]
Em 2014, Simpson criou o Artists United for Reproductive Justice (Artistas Unidos pela Justiça Reprodutiva), o primeiro programa que facilita artistas de cor a criar obras de arte projetadas para ajudar a mudar a cultura dos EUA em direção à justiça reprodutiva.[2][7]
Em 2016, Simpson foi uma dos dois primeiros líderes da justiça reprodutiva a falar perante o Comitê de Redação da Plataforma da Convenção Nacional Democrata,[8] que incluiu a revogação da Emenda Hyde na Plataforma pela primeira vez.[9]
Em 2014, Monica foi nomeada uma das Novas Líderes dos Direitos Civis pela revista Essence.[1] Em 2015, ela foi homenageada pela Hands Up United como uma das 14 mulheres afro-americanas que avançaram na luta pelos direitos civis e igualdade de gênero[10] e uma das 99 Dream Keepers da Planned Parenthood Federation of America.[11] Em 2016, ela foi nomeada entre os 40 principais líderes com menos de 40 anos pela revista The Advocate.[12] Em 2018, ela recebeu o prêmio Ms. Foundation Gloria[13] e foi reconhecida novamente como uma Planned Parenthood Dream Keeper.[14] Ela foi homenageada como uma das 100 mulheres da BBC em dezembro de 2022.[15]
Monica também é cantora desde jovem, depois de crescer cantando gospel na igreja como sua mãe e avó.[16] Ela apareceu em produções teatrais como For the Love of Harlem, Words the Isms, Walk Like a Man, The Vagina Monologues e For Colored Girls.[2] Em 2015, ela lançou seu primeiro álbum, Revolutionary Love: The Live Recording.[16] Ela também se apresentou em eventos em todo o país, inclusive para cantar o Hino Nacional e o Hino Nacional Negro para a marcha e comício anual do Dr. Martin Luther King Jr. em Atlanta, GA.[2]