Neste artigo abordaremos o tema Mormyridae sob diferentes perspectivas com o objetivo de oferecer uma visão abrangente sobre o tema. Analisaremos o seu impacto na sociedade atual, as suas possíveis implicações futuras, bem como exploraremos as diferentes opiniões e posições sobre o assunto. Mormyridae é um tema de grande relevância na atualidade, que tem suscitado grande interesse e debate, por isso consideramos oportuno dedicar este espaço à sua discussão e reflexão.
Mormyridae | |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||
| |||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||
![]() | |||||||||||
Subfamílias | |||||||||||
Mormyrinae |
Mormyridae é uma família de peixes de água doce nativos da África da ordem Osteoglossiformes. É a maior família da ordem, com quase 200 espécies. São popularmente chamados de peixes-elefante, entretanto, espécies de outras famílias, como a Callorhinchus milii também recebem essa denominação.
Possuem tamanho, comprimento e formas diversas. O menor mede cerca de 5 centímetros de comprimento, enquanto o maior chega aos 1,5 metros. A família possui algumas características únicas em comum. O cerebelo apresenta tamanho aumentado, o que lhes confere uma razão cérebro/tamanho corporal equivalente à dos humanos. Este fator está relacionado às interpretações de sinais bioelétricos. Os canais semicirculares da orelha interna têm uma estrutura incomum e são associados com a uma bolsa de ar inteiramente separada da bexiga natatória.[1]
Algumas espécies são dotadas de modificações no aparato bucal para facilitar a alimentação, que consistem de pequenos invertebrados, encontrados no substrato. O formato e a estrutura dessas alterações dão-lhes o nome popular de peixes-elefante, principalmente nas espécies que as extensões bucais são proeminentes. Essas extensões consistem de músculos ligados a mandíbula, são flexíveis, e equipadas com sensores táteis e possivelmente de paladar.
Os membros desta família são notáveis por sua habilidade de gerar campos elétricos fracos que permitem aos peixes sentir seu ambiente de águas turvas onde a visão é prejudicada pela matéria orgânica.[1] A geração desses campos elétricos e seu uso em prover os peixes com um sistema sensorial adicional ao meio ambiente é objeto de consideráveis pesquisas científicas, como a pesquisa em comunicação entre e dentre as espécies.
As descargas elétricas são frequentemente pulsáteis. O Gymnarchus niloticus constitui exceção à regra, descaregando seus órgãos elétricos perto de 500 Hz, o que atribui um aspecto sinusoidal à descarga. O órgão elétrico é associado ao músculo, como nos Gymnotiformes. Há um grau de evolução convergente entre os Gymnotiformes sul-americanos e esta família africana, particularmente no aparato sensorial para detectar e processar o sinal elétrico envolvido na eletrolocalização e eletrocomunicação.