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Museu Nacional do Irã موزهٔ ملی ایران
Muze-ye Melli-ye Irān | |
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Fachada do museu | |
Informações gerais | |
Tipo | Museu de arte Museu arqueológico |
Inauguração | 1937 |
Visitantes | 500,000 (2011)[1] |
Website | irannationalmuseum.ir |
Geografia | |
País | ![]() |
Cidade | Teerã |
Coordenadas | 35° 41′ 13″ N, 51° 24′ 53″ L |
Geolocalização no mapa: Irã | |
Mapa dinâmico |
O Museu Nacional de Irão (em persa: Mūze-ye Millī-ye Irān,'do antigo Irã') é um museu arqueológico e histórico localizado em Teerã, no Irã. Foi inaugurado em 1937.
O museu divide-se em dois setores: o Museu do Antigo Irã, dedicado à coleção pré-islâmica, e o Museu de Arqueologia e Arte Islâmica do Irã, que contém objetos pós-islâmicos.
As salas de exposição do primeiro edifício contêm objetos do paleolítico, neolítico, calcolítico, Idade do Bronze, Idade do Ferro, além de objetos das culturas meda, aqueménida, seléucida, parta, e sasánida. Entre eles se encontram recipientes de cerâmica e metal, esculturas, elementos arquitetônicos, funerárias, inscrições, jóias e moedas.
A seção pós-islâmica do museu foi inaugurada em 1996 e consta de três plantas. Contém várias peças de cerâmica, tecidos, textos, ilustrações, astrolábios e caligrafia em adobe de 1400 anos de história islâmica de Irão.
O museu constitui de vários departamentos de investigação, como o Centro para a investigação do Paleolítico, o Centro para a investigação da Dinastia aquemênida e o Centro para os estudos de cerâmica.
No ano 1900 tinha-se estabelecido um acordo entre os governos de Irão e da França que outorgava aos arqueólogos franceses a autorização para liderar as escavações arqueológicas de todo o país. Este acordo foi invalidado anos mais tarde: aos franceses só se lhes permitiu seguir escavando em Susa, e os iranianos se comprometiam a criar um museu arqueológico e uma biblioteca nacional que estariam dirigidos por um francês. Por este motivo foi designado o arqueólogo francês André Godart para participar na criação do novo museu e dirigí-lo. Assim, em 1930 se aprovou uma lei para a preservação de antiguidades e em 1935 se iniciou a construção do museu, que se inaugurou em 1937.
Por outra parte, a construção de um segundo prédio, que estaria destinado à colecção islâmica, se produziu entre 1944 e 1950, mas o desenho do interior do edifício, que devia estar baseado na arte e cultura islâmicos, se iniciou em 1991 e sua inauguração não se produziu até 1996.[2]
A seção que expõe os objetos de maior antiguidade inclui os de uma cronologia que remonta desde o Paleolítico até o final do século IV a.C.. Entre eles estão os locais de Caxafrude, Darbande e Ganje Par, que datam do Paleolítico Inferior. Na primeira sala mostram-se ferramentas de pedra musterienses feitas pelo homem de Neandertal. Ademais, o museu abriga figuras com uma antiguidade de 9000 anos de humanos e animais de Tepe Sarabe (na província de Quermanxá), entre muitos outros objetos.
Outro sector do museu contém peças cuja data está incluída entre os inícios da invenção da escrita e o período sasánida. Entre elas podem se destacar o «copo de Shahr-i Sokhta», onde se representa a que está conceituada como a primeira sequência de animação da história; as copas de ouro de Marlique; a estátua do boi de Choga Zanbil; uma estátua de Darío I; a estátua de bronze de um príncipe parto achada em Shami e um dos denominados "Homens de Sal".[3][4]
O Museu de Arte Islâmica expõe obras cuja época tem raízes desde os começos do islão, e compreende os períodos seijúúcida, ilcânida, timúrida, safávida, afexárida, zândida e cajar. Expõem-se livros, tecidos, pinturas, vasijas e outros objetos artísticos e religiosos. Um dos sectores mais destacados é o denominado "salão do Alcorão".[3]