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Museu do Recôncavo Wanderley Pinho | |
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Informações gerais | |
Tipo | Museu de arte |
Inauguração | 15 de fevereiro de 1971[1] |
Diretor | Maria de Fátima dos Santos[1] e Frederico Mendonça[2] |
Geografia | |
País | Brasil, Império Português |
Localidade | Candeias, Bahia, ![]() |
Coordenadas | 12° 45′ 46″ S, 38° 29′ 55″ O |
Localização em mapa dinâmico |
O Museu do Recôncavo Wanderley Pinho é um museu brasileiro localizado no distrito de Caboto, cidade de Candeias, no estado brasileiro da Bahia. Funciona em uma casa-grande erguida a partir do ano de 1760.[1][3]
O acervo é formado por mais de 200 peças produzidas desde o século XVII, como roupas, paramentos, pinturas, cerâmica, objetos decorativos e mobiliário.[3]
O antigo Engenho Freguesia, onde está instalado, é um casarão de quatro andares, 55 cômodos e uma capela. É considerado um dos poucos locais do Recôncavo baiano a ter sua arquitetura original preservada.[3][4] Além disso, é considerado um dos raros exemplares de edifício desenvolvido em torno de dois pátios para os quais se voltam quartos, salas e alcovas.[2]
A casa-grande é tombada como patrimônio nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1944.[2]
O casarão atualmente transformado em museu tem sua história iniciada em 1760, quando se sabe que o capitão-mor Cristóvão da Rocha Pita (proprietário do engenho na época) já residia no local. Contudo, não existe documentação com a data precisa da construção da casa-grande. No auge de sua produção, por volta de 1850, cerca de 160 escravos trabalhavam neste engenho (distribuídos entre as tarefas da fábrica e da casa-grande). Somente em 1900 deixou de moer cana.[1][3]
O engenho chegou a passar pelas mãos do Barão de Cotegipe[5] até chegar ao herdeiro José Wanderley de Araújo Pinho (1890-1967), defensor da criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional que mais tarde tombara o casarão, idealizou o museu inaugurado em 1971, três anos após o decreto do governador Luiz Viana.[1][3]
O mobiliário original temporariamente está no Palácio da Aclamação, em Salvador.[3]
Em 2009, foi iniciado um processo de restauro orçado em R$ 9 milhões que deve seguir até 2014.[3] As intervenções visam recuperar o imóvel que ameaça ruir, embora a reconstrução da fábrica de açúcar não tenha resistido à demora no processo.[3] A reforma anterior aconteceu na última década de 70.[3]
As recentes intervenções estruturais deverão dar mais aproveitamento para o espaço.[3] O entorno, considerado patrimônio natural, deverá receber um centro de pesquisas biológicas, e a construção, ao lado, um hotel ou pavilhão.[3]
A casa-grande possui vários níveis:[6]
A pintura do forro da capela em devoção à Nossa Senhora da Conceição[7] é alusiva à Santíssima Trindade.[6]
Nos arredores, o acervo de maquinários está instalado no entorno da casa-grande, juntamente com objetos usados na lavoura.[5]