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Mutum-do-nordeste | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
![]() Extinta na natureza (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Pauxi mitu (Linnaeus, 1766) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
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Sinónimos | |||||||||||||||
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Mutum-nordestino[2], mutum-do-nordeste[3] ou mutum-de-alagoas (nome científico: Pauxi mitu) é uma espécie de ave da família Cracidae encontrada originariamente na porção norte da Mata Atlântica brasileira.
Atualmente extinta na natureza devido à destruição de seu habitat para o plantio de cana-de-açúcar e pela caça desregrada, no Nordeste brasileiro, daí a sua denominação.
No início dos anos 70 havia registros de cerca de 20 indivíduos ou menos, em quatro fragmentos de floresta. Em 1976, Pedro Mário Nardelli obteve o primeiro exemplar, uma fêmea de seis anos, que morreu pouco depois. Em 1979, conseguiu cinco exemplares, dois machos e três fêmeas, sendo que um casal não se reproduziu.[4] Assim, todo o conjunto gênico da espécie é oriundo de apenas um macho e duas fêmeas. Trata-se de um dos primeiros casos de extinção de uma ave no Brasil devido à intervenção humana. Inicialmente, os exemplares estavam localizados em um aviário localizado no Rio de Janeiro (criatório Nardelli), os quais foram capturados em Alagoas, de 1976 em diante. Em 1979 a espécie chegou a contar com apenas cinco exemplares em cativeiro,[5] hoje em dia, ultrapassa os 200. Os únicos sobreviventes estão em criadouros e descendem daqueles representantes salvos por Pedro Nardelli, alguns são híbridos do mutum-cavalo,[6] espécie utilizada inicialmente para garantir a continuação da linhagem do mutum-do-nordeste. Com o sucesso da reprodução em cativeiro, os híbridos se tornaram um problema e tiveram que ser separados das aves puras.
A única chance de evitar sua definitiva extinção é reproduzi-lo em cativeiro e reintroduzi-lo na natureza, em áreas protegidas. Infelizmente em sua área de ocorrência (Mata Atlântica de Alagoas e Pernambuco) existem poucos remanescentes de mata e estes poucos trechos sofrem ainda grande pressão de caça pelos moradores da região. Outra grande ameaça a essa espécie é a consanguinidade, pois os exemplares restantes são parentes próximos.
Em 22 de setembro de 2017, um casal da espécie foi reintroduzido em seu estado de origem, Alagoas, onde está em processo de adaptação em um viveiro de 390m².[8]
O espaço iria ser aberto ao público em 2020,[9] e um contrato entre a Usina Utinga Leão e o IPMA, que durou 10 anos e foi prorrogado por mais 20 anos, permitirá que outros três casais da ave sejam levados à Alagoas e reintroduzidos na natureza.
Mede cerca de 83 centímetros de comprimento e pesa entre 2,75 a 3,0 quilogramas.
Consta que se alimenta de frutos (Eugenia sp. e Phillocantus sp.), caídos no solo, sob as fruteiras e milho.
Em 1978, um ninho foi encontrado em árvore, a média altura, oculto pela folhagem. Em cativeiro, a postura, em geral, é de 2 ovos e a fêmea começa a botar ovos a partir dos 3 anos.
Seu habitat natural é a Mata Atlântica densa, onde vivia no chão.