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Naomi Klein | |
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Nome completo | Naomi Klein |
Nascimento | 8 de maio de 1970 (54 anos) Montreal |
Residência | Toronto |
Nacionalidade | ![]() |
Parentesco | Seth Klein (irmão) |
Cônjuge | Avi Lewis |
Ocupação | Jornalista, escritora e ativista |
Principais trabalhos | No Logo (1999) The Shock Doctrine (2007) |
Principais interesses | Feminismo e anti-globalização |
Página oficial | |
www.naomiklein.org/ |
Naomi Klein (Montreal, 1970) é uma jornalista, escritora e activista canadiana. A carreira de escritora de Klein começou cedo com contribuições ao jornal The Varsity na Universidade de Toronto, escrevia sobre feminismo.
Em 1999 publicou No Logo (em português do Brasil Sem Logo: A Tirania das Marcas em Um Planeta Vendido e de Portugal No logo: O Poder das Marcas, lançados em 2002), que para muitos se transformou em um manifesto do movimento antiglobalização. O livro traz efeitos negativos da cultura consumista e as pressões impostas de grandes empresas sobre seus trabalhadores. Uma das grandes criticadas é a Nike, que em suas filiais no sudeste da Ásia, segundo Klein, tortura os trabalhadores para que estes cumpram as metas da empresa. Klein recebeu resposta da Nike por isso.
Em 2002 publica Fences and Windows (em português Cercas e Janelas), uma coleção de matérias escrita por ela sobre o movimento antiglobalização no mundo como movimento zapatista e os protestos contra OMC e FMI. Klein também escreve regularmente para os jornais The Nation, In These Times, Canada's The Globe and Mail, This Magazine e The Guardian.
Em 2004 Klein e o marido Avi Lewis fizeram um documentário chamado The Take onde contam sobre os trabalhadores autônomos na Argentina.
Em outubro de 2005 esteve em 11ª lugar na enquete sobre os intelectuais de 2005 promovida pela Revista Prospect.
Em setembro 2007, Naomi Klein publicou o livro The Shock Doctrine: The Rise of Disaster Capitalism (em português A Doutrina do Choque: a Ascensão do Capitalismo de Desastre), no qual descreveu como as empresas aproveitam dos desastres naturais, das guerras ou outros choques culturais para avançar políticas de liberalização econômicas, o que produz, segundo a autora, o empobrecimento das populações, o enriquecimento de uma minoria de capitalistas sem escrúpulos e, normalmente, tumultos os quais o governo apaga com o uso da força. Naomi Klein cita, como exemplos de sua tese: o Chile do Pinochet, o Brasil e a Argentina das ditaduras militares, a China após as repressões aos tumultos da Praça da Paz Celestial.
A partir de 2014, com a publicação do livro "This Changes Everything: Capitalism vs. the Climate" (em português Tudo pode mudar. Capitalismo vs. clima), Klein ampliou as discussões que trata em sua obra ao refletir sobre questões climáticas, denunciando o papel da globalização e do capitalismo no agravamento dos problemas que envolvem as mudanças do clima planetário.