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O Animal Cordial | |
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Cartaz do filme | |
![]() 2017 • cor • 98 min | |
Gênero | slasher, suspense, terror |
Direção | Gabriela Amaral Almeida |
Produção | Rodrigo Teixeira |
Roteiro | Gabriela Amaral Almeida Luana Demange |
Elenco | Murilo Benício Luciana Paes Irandhir Santos Camila Morgado Jiddu Pinheiro Ernani Moraes Humberto Carrão Ariclenes Barroso Diego Avelino |
Música | Rafael Cavalcanti |
Cinematografia | Bárbara Álvarez |
Edição | Idê Lacreta |
Companhia(s) produtora(s) | RT Features |
Distribuição | Vitrine Filmes (internacional)[1] California Filmes (Brasil) |
Lançamento | 25 de julho de 2017 (Fantasia Festival) 9 de agosto de 2018 (Brasil) |
Idioma | português |
Orçamento | R$ 1,5 milhão[2] |
O Animal Cordial é um filme slasher brasileiro dos gêneros de suspense e terror de 2017 escrito e dirigido por Gabriela Amaral Almeida e estrelado por Murilo Benício, Luciana Paes, Irandhir Santos, Camila Morgado, Jiddu Pinheiro, Ernani Moraes, Humberto Carrão, Ariclenes Barroso e Diego Avelino.[3] A trama gira em torno de um restaurante de classe média que é assaltado, e os funcionários e clientes precisam lidar com a situação.
Sua estreia mundial foi no Fantasia International Film Festival em 25 de julho de 2017. No Brasil, foi lançado nos cinemas em 9 de agosto de 2018 pela California Filmes.[4]
Inácio (Murilo Benício), um gerente arrogante e ríspido de um restaurante de classe média em São Paulo, tem uma relação conflituosa com os funcionários, sobretudo com o chef de cozinha Djair (Irandhir Santos). No fim do expediente, o estabelecimento é assaltado por Magno (Humberto Carrão) e Nuno (Ariclenes Barroso), para o azar de três clientes; o policial aposentado Amadeu (Ernani Moraes) e o casal burguês Bruno (Jiddu Pinheiro) e Verônica (Camila Morgado).
Inácio se recusa a acionar a polícia, e mantém os bandidos, bem como os clientes e bandidos como reféns, com a ajuda da garçonete Sara (Luciana Paes). Em uma onda de insanidade e crueldade, todos os ocupantes do recinto vão, aos poucos, um a um, sendo atacados pela agressividade de Inácio.
Ao longo da trama são abordados temas como machismo, luta de classes e preconceitos, incluindo misoginia, racismo, homofobia.
As filmagens começaram em agosto de 2015 e duraram 21 dias, e foram rodadas em único plano, em ordem cronológica.[5] O filme tem estreia na direção de Gabriela Amaral Almeida, que também escreveu o filme junto com Luana Demange; sendo produzido por Rodrigo Teixeira pela RT Features, com coprodução do Canal Brasil.[6][7]
Almeida teve ideia do roteiro quando estava em um restaurante, que havia sido assaltado, na cidade de São Paulo, junto com Luana Demange. A partir deste ocorrido, Almeida começou a questionar sobre medo e segurança, e foi surgindo ideias para um novo longa. Ela conversou com o produtor Rodrigo Teixeira sobre o enredo de um novo filme, e Teixeira deu permissão para seguir com o projeto.[2]
A trilha sonora do filme é composta por Rafael Cavalcanti, que utilizou sintetizadores e órgãos para efeitos de terror.[6]
O Animal Cordial estreou no Fantasia International Film Festival em 25 de julho de 2017 na cidade de Montreal, Canadá.[8] O filme também foi exibido no London FrightFest Film Festival em 3 de março de 2018.[9] Foi lançado no Brasil em 9 de agosto de 2018 pela California Filmes, e lançado internacionalmente pela Vitrine Filmes.[10]
O website AdoroCinema atribui-lhe uma nota média 4,3 de 5 estrelas, com base em 9 resenhas da imprensa.[11] Julie Nunes do CinePOP, deu uma classificação 4 de 5 estrelas e disse: "O Animal Cordial desnuda as lâminas e suas consequentes feridas sociais de modo que o resultado não poderia ser mais catártico do que o que é concebido em uma cena final, vazando através de sua sanguinolência o complexo jogo ao qual estamos submetidos", e elogiou a atuação de Murilo Benício e do elenco.[12] Mario Abbade do O Globo, aclamou o domínio técnico de Almeida e sua equipe, e escreveu que a "trilha sonora, cenário, figurinos, elenco e movimentação da câmera, como também seu posicionamento, estão todos perfeitamente alinhados como uma bela mise-en-scène que aumenta ainda mais o escopo de cada cena pensada no roteiro."[13] Rodrigo Fonseca do O Estado de S. Paulo, elogiou as atuações de Luciana Paes e Murilo Benício e disse: "o filme executa uma espécie de genealogia da moral brasileira, arregimentando funções sociais de um feudalismo disfarçado pelas CLT."[14]
A atuação de Murilo Benício rendeu o prêmio de Melhor Ator no Festival do Rio em 2017.[15] A atriz Luciana Paes ganhou prêmio de Melhor Atriz e Gabriela Amaral Almeida o de Melhor Diretora no Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre em 2018.[16] O filme também foi nomeado em seis categorias no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2019, como Melhor Ator, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original; porém, não ganhou em nenhuma categoria.[17] O HuffPost Brasil selecionou o filme como um dos dez melhores filmes do ano de 2018.[18]