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O Signo da Cidade | |
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Pôster oficial do filme. | |
![]() 2007 • cor • 95 min | |
Género | drama |
Direção | Carlos Alberto Riccelli |
Produção |
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Produção executiva | Ary Pini |
Roteiro | Bruna Lombardi |
Elenco | |
Música |
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Cinematografia | Marcelo Trotta |
Direção de arte | Ana Mara Abreu |
Figurino | Paula Iglecio |
Edição | Marcio Hashimoto |
Companhia(s) produtora(s) | Globo Filmes Pulsar Filmes Coração da Selva |
Distribuição | Europa Filmes |
Lançamento | 25 de janeiro de 2008[1] |
Idioma | português brasileiro |
Orçamento | R$ 3 milhões |
Receita | R$ 417 mil |
O Signo da Cidade é um filme de drama brasileiro de 2008 dirigido por Carlos Alberto Riccelli a partir de um roteiro de Bruna Lombardi, a qual também interpreta a personagem principal. O filme retrata os dramas da vida de um grupo de pessoas distintas através de um programa noturno de rádio sobre astrologia.
O Signo da Cidade teve seu lançamento mundial em 29 de setembro de 2007 no Festival do Rio e foi lançado no Brasil a partir de 25 de janeiro de 2008 pela Europa Filmes.[2] O filme conta ainda com as participações de Graziela Moretto, Malvino Salvador, Denise Fraga, Juca de Oliveira, Luís Miranda, Sidney Santiago, Selma Egrei e Eva Wilma no elenco. O filme foi bem recebido pela crítica que, no geral, apontou elogios no roteiro e na fotografia,[3] entretanto isso não refletiu em seu desempenho comercial, registrando pouco mais de 58 mil espectadores, gerando uma receita de R$ 417 mil.[4]
O filme recebeu o prêmio de melhor fotografia pelo Festival de TV e Cinema de Natal em 2009, ganhando o Troféu Estrela do Mar. Também conquistou duas indicações para o Prêmio Guarani, nas categoria de Melhor Roteiro Original (Bruna Lombardi) e Melhor Som (Romeu Quinto).[5] Bruna Lombardi ainda garantiu a indicação ao prêmio de melhor atriz no Prêmio Contigo! de Cinema Nacional.
Enquanto estrelas e planetas se movem pelo céu de São Paulo, disparando aleatoriamente sua magia, homens e mulheres perguntam o que será de seus sonhos e desejos. Gil (Malvino Salvador) é casado e sozinho. Lydia (Denise Fraga) flerta com o perigo. Josialdo (Sidney Santiago) nasceu para ser mulher e sonha em conquistar sua liberdade financeira. Mônica (Graziela Moretto) só quer se dar bem na vida, o que acaba levando-a a várias enrascadas. Em seu programa noturno de rádio em que atende anônimos, a astróloga Teca (Bruna Lombardi) se vê entre seus próprios problemas e os desejos dos outros. Pouco a pouco, o destino tece todos juntos em sua própria teia. Na luta para romper o isolamento e encontrar o caminho da redenção, essas pessoas descobrirão o poder transformador da solidariedade.
O Signo da Cidade é o segundo filme dirigido por Carlos Alberto Ricceli e também o segundo realizado em parceria com a Pulsar Filmes.[2] O roteiro é assinado por Bruna Lombardi, atriz protagonista do filme, a qual também o produz. As filmagens ocorreram inteiramente em São Paulo, cidade que também é filmada como um dos personagens do filme.[7] O orçamento do filme foi de R$ 3 milhões.
Ao elaborar o roteiro, Bruna Lombardi já escreveu personagens pensando em determinados atores, como no caso de Graziela Moretto, Luís Miranda e Juca de Oliveira. Os demais atores foram escolhidos por meio de testes de elenco, incluindo o ator Kim Ricceli, que interpreta Gabriel no filme e é filho do diretor, Carlos Alberto Ricceli, com a atriz e roteirista da produção, Bruna.[7]
O filme teve sua estreia mundial na mostra Première Brasil do Festival Internacional de Cinema do Rio em 29 de setembro de 2007.[2] Em seguida, passou pela Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 19 de outubro de 2007.
Foi lançado comercialmente no Brasil a partir de 25 de janeiro de 2008 com distribuição da Europa Filmes.[7] Estreou no Japão em 3 de outubro de 2008 sendo exibido no Festival Cinema Brasil, sob o título de 星の導き.
Segundo dados da Ancine, O Signo da Cidade teve exibição em apenas 11 salas de cinema do Brasil e registrou um público de 58.631 espectadores. Ao todo, a receita gerada pelo filme foi de R$ 417.655,00, não superando o seu orçamento estimado.[4]
Assim que o filme foi lançado no circuito de festivais de cinema, repercutiu entre os críticos de cinema como uma boa surpresa produzida pelo casal Bruna Lombardi e Carlos Alberto Ricceli. Escrevendo para o website Omelete, Érico Borgo disse que o filme "no estilo consagrado por Robert Altman, do filme com vários personagens, várias histórias paralelas que se cruzam (ou não) em algum ponto, o drama mostra a cidade de São Paulo, a grande personagem do drama, sem os lugares-comuns (humanos e cenográficos) a que estamos acostumados. A fotografia, quase totalmente noturna, é atraída por detalhes pouco usuais, sem tentar embelezar a nossa feia cidade, mas a enchendo de interesse. Os diálogos são verdadeiros, os personagens são interessantes e suas histórias poderiam estar acontecendo agora mesmo nesta que é uma das maiores cidades do planeta."[3]
Leonardo Campos, do website Plano Crítico, escreveu: "É possível compreender que O Signo da Cidade reflete sobre o caos dos embates cotidianos entre pessoas de identidades e posturas distintas, mas uma narrativa sobre esse caos não precisa necessariamente ser caótica, não é mesmo? O filme segue bem a cartilha das produções de Bruna Lombardi no cinema. Há os “acasos”, os encontros e desencontros, a sorte no amor, os relacionamentos complexos, a dúvida entre se entregar ao novo ou manter-se fiel às velhas convicções, dentre tantos temas que gravitam em torno do esotérico cinema da atriz que possui longa carreira na televisão e na publicidade, bem como em pontuais produções cinematográficas."[8]
Ano | Associações | Categoria | Nomeações | Resultado |
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2008 | Prêmio Contigo! de Cinema Nacional | Melhor Filme | Carlos Alberto Ricceli | Indicado |
Melhor Atriz | Bruna Lombardi | |||
2009 | Festival de Cinema e TV de Natal | Melhor Fotografia | Marcelo Trotta | Venceu |
Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro | Melhor Roteiro Original | Bruna Lombardi | Indicado | |
Melhor Som | Romeu Quinto |
A partir de 17 de novembro de 2008, o filme foi lançado e comercializado em DVD.