Hoje em dia, Overman tornou-se um tema de grande relevância na sociedade atual. Desde o seu surgimento, tem captado a atenção e despertado o interesse de um amplo espectro de públicos. Seja pelo seu impacto na vida quotidiana, pela sua relevância histórica, ou pela sua influência na cultura popular, Overman tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento e evolução da sociedade. Neste artigo, exploraremos detalhadamente o impacto e a importância de Overman, analisando suas diferentes facetas e oferecendo uma visão única sobre este tópico fascinante.
Overman é um personagem de história em quadrinhos criado pela cartunista paulistana Laerte em 1998.[1] Definido como um “super-herói brasileiro”, Overman é uma sátira ao arquétipo super-heróico do Superman, bem como o de outros super-heróis que protagonizam séries de quadrinhos norte-americanas, como as publicadas pela DC Comics e Marvel Comics.
A exemplo do personagem norte-americano, Overman possui o poder de voar, além de uma força física que o habilita, por exemplo, a erguer toneladas com os próprios braços. Seu uniforme, tal como o do Superman, é composto de roupas colantes e uma capa, com a adição de uma máscara que jamais retira, pois ele não possui uma identidade secreta (depois de suas “over-aventuras”, ele não volta a ser um pacato Clark Kent ou um milionário Bruce Wayne, por exemplo).
Overman também é orientado moralmente pela mesma fórmula bipolar do Superman, ou seja, compreender o mundo através da ótica do “bem-ou-mal”. Daí advém a maior parte da comicidade dele: sua noção moral simplista torna-o inepto à sociedade brasileira, onde freqüentemente as noções de ordem e moral precisam ser “cordialmente” burladas em favor da simples sobrevivência do indivíduo (vide "jeitinho"). Overman, travestido de super-herói, privado de uma identidade secreta, é incapaz de entender isso.
Tal como todo super-herói, Overman possui também um “ajudante”. Chama-se Ésquilo, com quem divide uma vaga em uma pensão decadente no Ipiranga, localizada ao lado de um estacionamento. Overman recebe pedidos de socorro através de um telefone público e de um mural de recados. Ainda que combata supervilões, Overman passa a maior parte de suas “aventuras” lidando com problemas cotidianos. O contraste entre a função principal do personagem – a de herói, divulgador de bom exemplo, fazedor de proezas – e as pressões da vida cotidiana brasileira – contas a pagar, desemprego, inflação, etc. – dão argumento à maior parte das piadas.
Em história publicada no site Cybercomix, Overman é atormentado por visões daquilo que poderia ter sido seu passado. Nestas visões, Overman é chamado de “Sonão” por uma moça denominada Lucy. Ambos trabalham em um circo de periferia cuja atração principal são rinhas de “gabirus” (nos quadrinhos, “homens-ratos” recolhidos da periferia). Quando não há gabirus adequados para a rinha, Lucy e Overman realizam o espetáculo de “Lucy, a Mulher Gorila”.
Enganados pelo empresário, Overman decide matá-lo, por sugestão de Lucy. Enquanto fogem com o dinheiro do circo e com o cadáver do empresário, Overman e Lucy são cercados por uma “tribo” de gabirus, que captura Lucy e saúdam Overman pelo nome de “Ratão”. O sumo-sacerdote dos gabirus ordena que a garota seja imobilizada sobre uma mesa ritual de sacrifícios. A Overman é oferecida a “honra” de cometer o sacrifício; mas o herói sente-se mais atraído pela roupa vestida pelo sumo-sacerdote. Esta roupa seria o futuro uniforme dele.
Os supervilões das tiras de Overman aparecem aleatoriamente, não cumprindo função definitiva. Não existe vilões cruciais às tramas, tal como ocorre, por exemplo, entre Coringa e Batman.
Em 2006, Overman foi adaptado em curtas de animação no projeto Cartum Netiuorque, exibido no bloco Adult Swim do Cartoon Network Brasil, o projeto foi idealizado pelo animado Daniel Messias.[2]
Em agosto de 2023, foi anunciado que Overman está sendo adaptado para um filme, dirigido por Tomás Portella e estrelado por Caco Ciocler.[1]