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Este artigo refere-se aos eventos ocorridos no estado do Paraná durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. No dia 12 de março de 2020 os seis primeiros casos foram confirmados no estado, 5 na capital, Curitiba, e 1 em Cianorte.[3] Em outubro de 2020 a pandemia alcançou todos os 399 municípios do estado.[4]
Histórico
Antecedentes
Audiência Pública "Novo Coronavírus", em janeiro de 2020, no Paraná.
A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa), comandada pelo secretário Carlos Alberto Gebrim Preto (Beto Preto), adotou recomendações e medidas de prevenção, envolvendo cuidados e controle do novo coronavírus (SARS-CoV-2) em janeiro de 2020. As medidas preventivas eram baseadas nas orientações repassadas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).[5]
Primeiros casos
A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba informou a notificação dos dois primeiros casos suspeitos em 28 de janeiro. Ambos os casos tinham histórico de viagem e receberam atendimento médico.[6]
Várias unidades hospitalares distribuídas pelo Paraná foram definidas pela Sesa como instituições de referências para receber pacientes com suspeita de COVID-19. O Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, é uma dessas unidades que passou por uma série de mudanças e adaptações para receber e tratar pacientes infectados com o novo coronavírus.[7][8] Também foram definidos outros hospitais de referência como o Complexo Hospitalar do Trabalhador de Curitiba, o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, e os hospitais universitários de Maringá, Londrina, Cascavel e Ponta Grossa.[9][10]
No dia 23 de fevereiro chegaram ao Paraná as cinco pessoas que estavam em quarentena em Anápolis, Goiás, por causa da suspeita de coronavírus.[11] Elas desembarcaram no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e vieram em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Os cinco estavam entre os 58 repatriados da China que estavam em quarentena na Base Aérea de Anápolis e foram liberados após testarem negativo.[12][13]
A Sesa confirmou em 12 de março os primeiros seis casos positivos no Paraná, sendo um em Cianorte e cinco em Curitiba.[3] Em 16 de março, foi publicado o Decreto 4230 que, entre outras medidas, suspendeu as aulas nas instituições estaduais e o funcionamento de certos estabelecimentos comerciais tais como cinemas, shoppings e academias.[14] No dia 17 de março a Sesa confirmou o primeiro caso positivo em Londrina.[15] Em 17 de março o número de casos confirmados de acordo com a Sesa era de 12 no Paraná.[16] No dia 18 de março foi confirmado o primeiro caso positivo em Maringá.[17] Em 18 de março foi publicado o Decreto 4263 que, entre outras medidas, suspendeu a circulação de transporte coletivo rodoviário interestadual.[18] No dia 19 de março foi confirmado o primeiro caso positivo em Foz do Iguaçu.[19] Em 19 de março foi publicado o Decreto 4298 que, entre outras medidas, declarando situação de emergência no Paraná.[20]
No dia 21 de março foi confirmado o primeiro caso positivo em Ponta Grossa.[21] Em 21 de março foi publicado o Decreto 4317 que, entre outras medidas, suspendeu todas as atividades não essenciais mantendo, entretanto, os serviços essenciais como médicos, veterinários, funerárias, transporte coletivo, correios, entre outros.[22] Em 24 de março, o Paraná chegou aos 70 casos confirmados, sendo 40 na capital Curitiba.[23] No dia 26 de março foi confirmado o primeiro caso positivo em Guarapuava.[24]
Primeiras mortes e aumento dos casos
Em 27 de março são confirmadas as primeiras duas mortes, na cidade de Maringá.[25] No dia 30 de março foi confirmado o primeiro caso positivo em São José dos Pinhais.[26] Em 30 de março a terceira morte foi confirmada no Paraná, no município de Cascavel, sendo um homem de 66 anos.[27] Em 31 de março o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a Deliberação nº 01/2020, segundo a qual a Educação Superior e todos os níveis da Educação Básica, com exceção da Educação Infantil, ficaram autorizadas a ofertar atividades não presenciais em substituição de carga horária presencial no período da pandemia.[28]
Até o dia 31 de março, o Paraná tinha 185 casos confirmados, assim, segundo a Sesa, 36 cidades paranaenses tinham ao menos uma confirmação da COVID-19, sendo elas:[29] Curitiba; Cascavel; Foz do Iguaçu; Maringá; Londrina; Cianorte; Pinhais; Ponta Grossa; Campo Largo; São José dos Pinhais; Campo Mourão; Pato Branco; Guaíra; Paranavaí; Umuarama; Almirante Tamandaré; Telêmaco Borba; Francisco Beltrão; Matinhos; Quatro Barras; Lapa; Faxinal; Rio Negro; Guarapuava; Iretama; União da Vitória; Mariópolis; Quatiguá; Medianeira; Verê; Contenda; Rio Branco do Sul; Peabiru; Marechal Cândido Rondon; Terra Rica; e Castro.[29]
Em 2 de abril, a quarta morte foi confirmada em Campo Mourão.[30] Em 4 de abril o estado passa dos 400 casos confirmados.[31] Em 10 de abril, o estado chegou aos 655 casos, sendo 251 na capital, Curitiba, 61 em Londrina, 57 em Cascavel e 27 em Maringá.[32] Em 16 de abril, o estado chegou aos 845 casos confirmados e a 43 mortes.[33] No dia 20 de abril o Paraná já tinha 1007 diagnósticos de COVID-19, além de 51 óbitos causados pela doença.[34]
Até janeiro de 2021, o Paraná contava com 792 indígenas diagnosticados com a doença, sendo que sete vieram a óbito. A aldeia Ocoy, em São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná, foi uma das aldeias a enfrentar o surto da COVID-19. O pajé da localidade foi infectado e morreu, sendo o primeiro indígena a entrar em óbito vítima da doença no estado.[35]
Reações governamentais
Ademar Traiano, presidente da Assembleia Legislativa do Paraná na sessão plenária remota durante a pandemia.
Deputados estaduais e o diretor presidente da Sanepar, Cláudio Stabile, durante a pandemia.
No dia 27 de abril entrou em vigor a Resolução 32, da Controladoria-Geral do Estado (CGE), tendo vigência enquanto durar o estado de emergência decretado pelo governador. A resolução é para que estabelecimentos de saúde, públicos e privados, padronizem a notificação dos casos de síndromes respiratórias devido a pandemia de COVID-19. A medida visa, principalmente, dar transparência das informações e o mapeamento da doença pela Sesa.[36]
A partir do dia 28 de abril o uso de máscara passou a ser obrigatório no estado, tanto em locais de uso coletivo, públicos e particulares. O texto havia sido aprovado em versão definitiva pelos deputados estaduais na segunda-feira, 27. A Lei nº 20.189 é valida para a população de todos os municípios do Paraná.[37][38]
No dia 4 de maio os deputados estaduais do Paraná aprovaram um projeto de lei que prevê que os laboratórios particulares sejam obrigados a comunicar, em tempo real, os órgãos estaduais de saúde sobre notificações de suspeitas e casos do novo coronavírus (SARS-CoV-2).[39] No mesmo dia, a Sesa informou 1562 casos confirmados de coronavírus no estado e 94 mortes, sendo 135 municípios com ao menos um caso confirmado.[40]
Anúncio da fase vermelha em 2021 em Curitiba
A capital do Paraná entrou na fase vermelha em 13 de março de 2021 por conta do aumento no número de mortes e casos pela COVID-19. Somente serviços essenciais estão funcionando no estado e a medida vale até o dia 22 de março de 2021.
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Estatísticas
Os gráficos acima apresentam o crescimento de casos e óbitos no Paraná. Nos gráficos de casos e óbitos novos, as barras representam o número real de notificações por dia, enquanto a linha é uma média móvel de sete dias para ajudar a suavizar as anomalias entre um dia e outro e revelar a tendência geral. Os dados são do Ministério da Saúde (MS).
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná possui 22 regionais de saúde (RS), abrangendo os 399 municípios, sendo que o número de óbitos por regional até o dia 11 de outubro era o seguinte: 1.ª RS Paranaguá: 549; 2.ª RS Curitiba: 5919; 3.ª RS Ponta Grossa: 904; 4.ª RS Irati: 146; 5.ª RS Guarapuava: 340; 6.ª RS União da Vitória: 107; 7.ª RS Pato Branco: 413; 8.ª RS Francisco Beltrão: 438; 9.ª RS Foz do Iguaçu: 808; 10.ª RS Cascavel: 848; 11.ª RS Campo Mourão: 304; 12.ª RS Umuarama: 269; 13.ª RS Cianorte: 137; 14.ª RS Paranavaí: 270; 15.ª RS Maringá: 1316; 16.ª RS Apucarana: 639; 17.ª RS Londrina: 1411; 18.ª RS Cornélio Procópio: 354; 19.ª RS Jacarezinho: 313; 20.ª RS Toledo: 518; 21.ª RS Telêmaco Borba: 276; 22.ª RS Ivaiporã: 125.[1]
Por município
Curitiba é o município do Paraná com mais casos confirmados da doença, seguido por Londrina e Maringá. O município de Laranjal, em outubro de 2020, foi o último município a ser atingido pela pandemia no estado. Sendo assim, todos os 399 municípios paranaenses registraram a presença do vírus.[4] De acordo com as informações da Sesa, essa é a lista de municípios com mais casos confirmados:[1][42]
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou para o uso emergencial a vacina contra a COVID-19 a partir de 17 de janeiro de 2020.[46] O Paraná recebeu no dia seguinte as primeiras doses da vacina Coronavac produzida pelo Instituto Butantan em uma colaboração com a empresa Sinovac Biotech. Para o Paraná foram separadas 265 mil doses de vacinas na primeira remessa. A primeira fase da vacinação é destinada para os grupos prioritários, como trabalhadores da saúde, idosos a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, como asilos e instituições psiquiátricas, e população indígena.[47] A primeira pessoa a ser vacinada no Paraná foi a enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira, no Hospital do Trabalhador, em Curitiba.[48]