Partamásiris

No mundo de hoje, Partamásiris assumiu um papel fundamental na vida das pessoas. Desde o seu surgimento, Partamásiris gerou um impacto significativo em vários aspectos da sociedade, desde a forma como comunicamos até à forma como realizamos as nossas atividades diárias. Neste artigo iremos explorar o papel que Partamásiris desempenha no nosso dia a dia, bem como o seu impacto em diferentes áreas. Da sua influência na cultura popular à sua relevância no campo acadêmico, Partamásiris tem se mostrado um tema de grande interesse e relevância na atualidade. Através desta investigação, procuraremos compreender melhor o papel que Partamásiris desempenha nas nossas vidas e a sua influência no mundo que nos rodeia.

Partamásiris
Partamásiris
Partamásiris se humilhando perante Trajano, como idealizado pelo gravurista Pietro Santi Bartoli (1635–1700)
Rei do Reino da Armênia
Reinado 113–114
Antecessor(a) Axídares
Sucessor(a) Ocup. romana (114–117)
Vologases I (des. 117)
Dados pessoais
Nascimento século I
Morte 114
Dinastia arsácida
Pai Pácoro II
Religião Zoroastrismo

Partamásiris (em latim: Parthamasiris; em grego: Παρθαμασίρης; romaniz.: Parthamasíres), também conhecido como Partamasir ou Partomásiris (em latim: Parthomasiris),[1] foi um príncipe parta do final do século I e início do II que serviu como rei cliente romano da Armênia de 113 a 114.

Vida

Partamásiris foi um dos três filhos do xainxá Pácoro II (r. 78–110)[2] de uma mãe anônima. Através de seu pai, era membro da casa real parta, portanto, parente da dinastia arsácida da Armênia.[3] Em 113, o tio paterno de Partamásiris, o xainxá Osroes I (r. 109–116), depôs seu irmão Axídares como rei da armênia em 113 e o instalou no trono para evitar guerrear com o imperador Trajano (r. 98–117). Axídares foi colocado no trono armênio por seu tio paterno sem consulta romana,[4] o que levou Trajano a ver a ação de Osroes I como um convite à guerra com a Pártia.[5]

Quando Trajano avançou com seu exército à Pártia, o imperador recebeu Partamásiris. Espera poder manter seu trono, mas foi rejeitado depois que Trajano o ouviu e recusou seu pedido. Após rejeitar o pedido, Trajano anexou a Armênia como província romana. Trajano enviou Partamásiris da Armênia de volta para casa, na Pártia, e prosseguiu com sua campanha militar. No caminho, Partamásiris desapareceu;[6] o historiador David Bivar especulou que Trajano pode ter ordenado seu assassinato.[7]

Referências

  1. Mommsen 2004, p. 66.
  2. Potts 1988, p. 151.
  3. Farrokh 2007, p. 158.
  4. Bivar 1983, p. 87.
  5. Bunson 1995, p. 303.
  6. Bunson 1995, p. 313.
  7. Bivar 1983, p. 88.

Bibliografia

  • Bivar, A. D. H. (1983). «The Political History of Iran under the Arsacids». In: Yarshater, Ehsan. The Cambridge History of Iran, Volume 3 (1): The Seleucid, Parthian and Sasanian Periods. Cambrígia: Imprensa da Universidade de Cambrígia. pp. 21–99. ISBN 0-521-20092-X 
  • Bunson, Matthew (1995). A Dictionary of the Roman Empire. Oxônia e Nova Iorque: Oxford University Press 
  • Farrokh, K. (2007). Shadows in the Desert: Ancient Persia at War. Oxônia: Osprey Publishing 
  • Mommsen, Theodor (2004). The Provinces of the Roman Empire from Caesar to Diocletian. Forest Groove, Oregão: Pacific University Press 
  • Potts, D. T. (1988). Araby the Blest: Studies in Arabian Archaeology. Museum Tusculanum Press: Copenhague