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Perereca | |||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||
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Perereca (do verbo tupi pererek, saltitar)[1] é uma designação genérica de anfíbios da ordem Anura da família Hylidae, Pelodryadidae ou Phyllomedusidae. No Brasil e em Portugal também é conhecida por rela.[2][3]
É um anfíbio do grupo ao qual pertencem também os sapos e as rãs, com centenas de espécies diferentes, como a Scinax perereca, da família Hylidae.[4]
Várias espécies, como a Corythomantis greeningi, que vive na Caatinga, são venenosas.[5][6]
O nome provém da língua tupi. Conforme Eduardo Navarro, perereca na verdade é uma contração de ju'íperereca, nome que foi registrado no século XVI para se referir ao animal[7] e cujo primeiro elemento (ju'í, rã) caiu. Juiperereca significava "rã saltadeira", composição de ju'í com o verbo pererek, ir aos pulos, saltitar.[1]
Reino: Animalia; Filo: Chordata; Classe: Amphibia; Grupo: Salientia; Ordem: Anura
Pererecas têm pele úmida e lisa, olhos saltados, pernas finas e longas e são animais pequenos. Seus dedos têm ventosas nas pontas, o que permite que elas subam e se prendam a superfícies verticais, como árvores e paredes. Ela também têm membranas interdigitais (entre os dedos), que funcionam como “asas”, estabilizando os saltos do animal. Devido a estas membranas e suas pernas longas, elas conseguem realizar longos saltos, chegando a atingir cerca de 2 metros.[2][4][8][9][10]
Várias espécies são venenosas e seu veneno fica nas costas, explicou o Globo Natureza. O veneno costuma afastar os predadores.[6]
Encontradas em quase todo planeta, as pererecas geralmente habitam locais úmidos, perto de córregos e riachos, já que seus filhotes (girinos) precisam da água para se desenvolver, e costumam viver em árvores ou arbustos mais altos. "Ficam na vegetação próximo aos riachos, lagos, rios e represas e não é raro após uma chuva encontrá-las em nosso jardim, ou em lugares úmidos da casa", escreveu a Fiocruz.[8][10]
No Brasil existem mais de 350 espécies de pererecas, escreveu o biólogo Henrique Caldeira Costa, do Departamento de Zoologia da Universidade Federal de Juiz de Fora, em seu blog.[11]
Entre as espécies mais comuns no Brasil está a Aplastodiscus perviridis, também chamada de "perereca verde".
Nota: leia os artigos Phrynomedusa appendiculata e Osteocephalus taurinus
Assim como os sapos e rãs, a perereca também se reproduz por meio de ovos, que dão origem a girinos, ou filhotes.[4]
Segundo a Fiocruz, o método das pererecas se reproduzirem é bem "curioso": primeiro a fêmea escolhe uma árvore pendente sobre o pântano, riacho ou grandes poças de água; ela então deposita os ovos, envolvidos por uma substância pegajosa, nas folhas dos ramos mais baixos; depois, com ajuda geralmente do macho, a fêmea bate com as patas traseiras nessa massa até que ela fique como clara batida em neve; quando os girinos nascem, soltam uma substância livrando-os da massa pegajosa; depois caem na água, onde se desenvolvem até serem adultos.[8]
Locomovem-se através de saltos ou escalando superfícies verticais, como árvores. Elas também nadam, caminham e correm.
Como os anuros em geral, alimentam-se de insetos, que capturam ao lançarem para fora da boca a língua musculosa, longa e pegajosa, que é presa ao assoalho da boca pela extremidade anterior. Algumas espécies também se alimentam de larvas - incluindo de mosquitos que transmitem doenças como dengue, zika ou chikungunya - como a Phyllodytes magnus, ou a pererequinhas-de-bromélia.[15]