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Practical Magic | |
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Cartaz promocional | |
No Brasil | Da Magia à Sedução |
Em Portugal | Magia e Sedução |
![]() 1998 • cor • 103 min | |
Gênero | comédia dramático-romântico-fantástica |
Direção | Griffin Dunne |
Produção | Denise Di Novi |
Roteiro | Robin Swicord Akiva Goldsman Adam Brooks |
Baseado em | Practical Magic, de Alice Hoffman |
Elenco | Sandra Bullock Nicole Kidman Goran Višnjić Stockard Channing Dianne Wiest Aidan Quinn |
Música | Alan Silvestri |
Cinematografia | Andrew Dunn |
Edição | Elizabeth King |
Companhia(s) produtora(s) | Village Roadshow Pictures Di Novi Pictures |
Distribuição | Warner Bros. |
Lançamento | 16 de outubro de 1998 (Estados Unidos) |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 75 milhões |
Receita | US$ 68 336 997[1] |
Practical Magic (bra: Da Magia à Sedução[2]; prt: Magia e Sedução[3]) é um filme estadunidense de 1998, do gênero comédia dramático-romântico-fantástica, dirigido por Griffin Dunne, com roteiro de Robin Swicord, Akiva Goldsman e Adam Brooks baseado no romance Practical Magic, de Alice Hoffman.[4]
Bullock e Kidman interpretam as irmãs Sally e Gillian Owens, descendentes de uma longa linhagem de bruxas. Criadas por suas tias após a morte dos pais devido a uma maldição familiar, as irmãs aprenderam a usar a magia prática enquanto cresciam. Já adultas, Sally e Gillian precisam usar sua magia para destruir o espírito maligno do namorado abusivo de Gillian antes que ele as mate.
O filme foi lançado em 16 de outubro de 1998. Ele arrecadou US$ 68,3 milhões mundialmente contra um orçamento de US$ 75 milhões. No lançamento, recebeu críticas mistas, com críticos considerando sua mistura de diferentes gêneros — incluindo fantasia sobrenatural, drama sobre abuso doméstico, comédia romântica e suspense policial — desconcertante. No entanto, ao longo do tempo, o filme conquistou um status cult, sendo apreciado por seu elenco, trilha sonora e temas feministas. Em 2024, foi relatado que uma sequência está em desenvolvimento.[5][6]
Em uma pequena cidade de Massachusetts, a família Owens é vista com desconfiança há mais de três séculos devido à sua ancestral Maria Owens, que sobreviveu a uma tentativa de execução por bruxaria. De coração partido quando o pai de seu filho nunca retornou para ela, Maria lançou um feitiço para nunca mais se apaixonar. Esse feitiço acabou se tornando uma maldição para seus descendentes, condenando qualquer homem amado por uma mulher Owens.
No presente, Sally e Gillian Owens são acolhidas por suas tias, Frances e Jet, após a morte de seus pais pela maldição da família. Quando crianças, Sally e Gillian frequentemente são ridicularizadas pelos colegas da escola.
Após testemunharem suas tias lançando um feitiço de amor para uma mulher obcecada por seu amado, Sally cria um feitiço para si mesma, garantindo que só se apaixonará por um homem com características impossíveis, com o objetivo de nunca se apaixonar.
Enquanto isso, Gillian, presenciando o mesmo acontecimento, mal pode esperar para se apaixonar. Na adolescência, ela foge com seu namorado para Los Angeles. Antes de partir, ela e Sally realizam um feitiço de sangue, prometendo fidelidade eterna uma à outra.
Gillian passa a década seguinte viajando pelo país, pulando de relacionamento em relacionamento, enquanto Sally, ainda em Massachusetts, conhece e se casa com um homem chamado Michael. Juntos, eles têm duas filhas, Kylie e Antonia.
Após Michael ser fatalmente atropelado por um caminhão, Sally e suas filhas vão morar com as tias. Quando descobre que elas lançaram um feitiço para que ela se casasse e fosse feliz, Sally decide que nunca permitirá que suas filhas aprendam magia.
Gillian inesperadamente avisa Sally que está envolvida com um homem perigosamente abusivo chamado Jimmy Angelov. Quando Sally chega para resgatar a irmã, ele as mantém reféns em seu carro. Sally coloca beladona na tequila de Jimmy para sedá-lo, mas acaba matando-o acidentalmente.
As irmãs levam o corpo de Jimmy para a casa das tias e tentam ressuscitá-lo com um feitiço proibido, mas ele retorna e ataca Gillian. Sally o mata novamente, e as irmãs enterram seu corpo no jardim.
Sally, Gillian e as tias passam a noite bebendo, mas a tequila de Jimmy parece influenciá-las a se voltarem umas contra as outras. Na manhã seguinte, as tias partem, deixando um recado para as irmãs: "resolvam seus próprios problemas".
O investigador estadual Gary Hallett chega de Tucson, Arizona, em busca de Jimmy, que também era um serial killer. Gillian tenta fazer com que ele beba uma poção para ir embora, mas as filhas de Sally percebem que ele é o homem descrito no feitiço de amor da infância de Sally e jogam a poção fora.
Após uma briga entre Sally e Gillian, Sally se desespera e confessa tudo a Gary, apenas para perceber que ele é o homem impossível de seu feitiço de amor. Incapazes de negar sua atração, eles se beijam.
Ao voltar para casa, Sally descobre que o espírito de Jimmy possuiu o corpo de Gillian. Gary vê o espírito emergir. Jimmy tenta possuir Gary, mas é repelido por seu distintivo de prata. Sally diz a Gary que ele só está ali por causa do feitiço, que seus sentimentos não são reais, e que a maldição da família irá matá-lo se ficarem juntos. Gary responde que maldições só funcionam se acreditamos nelas, antes de retornar para Tucson.
Jimmy possui Gillian novamente e tenta matar Sally antes que Frances e Jet retornem. Percebendo que precisa abraçar a magia para salvar sua irmã, Sally pede a ajuda das mulheres da cidade, e juntas elas formam um coven para exorcizar o espírito de Jimmy. Elas quebram a maldição dos Owens, exorcizam Jimmy e o banem permanentemente.
Em Tucson, Gary inocenta as irmãs de qualquer suspeita no caso de Jimmy e retorna a Massachusetts para ficar com Sally. Finalmente, as mulheres Owens são aceitas pela comunidade, que agora as reconhece como bruxas.[3][7]
Practical Magic foi filmado parcialmente em um set artificial na Califórnia. Como os produtores do filme decidiram que a casa era uma parte essencial da representação da cultura dos Owens, uma casa que refletisse essa visão foi construída na Ilha de San Juan, no estado de Washington.[8] Embora grande parte do set da Califórnia tenha sido levado para esse local e colocado dentro da casa, levou quase um ano para aperfeiçoar sua aparência e interior.[9] A casa, na verdade, era apenas uma estrutura vazia, construída exclusivamente para as filmagens e demolida após a conclusão do filme. As cenas da pequena cidade foram filmadas no centro de Coupeville, Washington, um porto à beira-mar da era vitoriana, localizado no lado sul de Penn Cove, na Ilha Whidbey.[10]
O diretor Griffin Dunne revelou que originalmente tinha uma visão mais sombria para o filme. A cena em que Sally e Gillian inserem agulhas em Jimmy deveria ser muito mais perturbadora, e a trama sobre violência doméstica era mais intensa, mas o estúdio cortou esse material mais pesado.[11][12] Dunne expressou interesse em lançar uma versão do diretor.[13]
Segundo Sandra Bullock, no comentário do DVD, durante a gravação da cena em que as mulheres Owens estão bêbadas trocando insultos, as atrizes realmente beberam uma tequila de péssima qualidade trazida por Nicole Kidman.[14]
O elenco também afirmou, no comentário do filme, que sentiram que elementos sobrenaturais da casa começaram a afetá-los. Tanto atores quanto a equipe de filmagem relataram ter ouvido sons inexplicáveis enquanto gravavam a cena do coven no final do filme. Para a cena final, em que todos os moradores da cidade se reúnem na casa dos Owens, toda a população da cidade onde as filmagens ocorreram foi convidada a se vestir a caráter e aparecer como figurantes.[15][12]
Practical Magic | |||||||
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Trilha sonora de Vários artistas | |||||||
Gênero(s) | Soundtrack, pop, minimalismo, orquestra | ||||||
Duração | 56:58 (Nyman pressionado) | ||||||
Gravadora(s) | Reprise/WEA | ||||||
Produção | Danny Bramson, Sandra Bullock | ||||||
Cronologia de Michael Nyman | |||||||
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A trilha sonora composta por Michael Nyman para o filme foi abruptamente substituída pela música de Alan Silvestri para o lançamento nos cinemas. Essa mudança de última hora resultou no lançamento de duas trilhas sonoras, mas, como o álbum era principalmente uma coletânea, apenas duas faixas de material original foram alteradas.[16]
Um demo com 50 faixas da trilha de Nyman (sendo as duas últimas "Convening the Coven" e "Maria Owens") circula entre os fãs como um bootleg.[17] A trilha completa de Nyman tem 62 minutos e 30 segundos e contém músicas que mais tarde apareceriam, em versões modificadas, nos filmes Ravenous e The Actors, além de uma variação de seu tema de progressão de acordes usado em Out of the Ruins, String Quartet No. 3, Carrington, The End of the Affair e The Claim.[17] A faixa "Convening the Coven", mas não "Maria Owens", foi posteriormente relançada no álbum The Very Best of Michael Nyman: Film Music 1980–2001. Parte desse material nunca foi reaproveitada em outras obras. "Convening the Coven" foi reeditada como "City of Turin" no álbum The Glare.[17]
A cantora Stevie Nicks foi o grande destaque nas propagandas da trilha sonora oficial, promovendo sua música If You Ever Did Believe e uma nova gravação de Crystal, ambas contando com Sheryl Crow nos vocais de apoio.[18]
Estreou em primeiro lugar com US$ 13,1 milhões em vendas de ingressos. O filme arrecadou US $ 68,3 milhões em todo o mundo, menos do que seu orçamento de produção de US $ 75 milhões.[19]
No consenso do agregador de críticas Rotten Tomatoes diz que que o filme tem "comédia, romance e humor misturada com resultados insatisfatórios." Na pontuação onde a equipe do site categoriza as opiniões da grande mídia e da mídia independente apenas como positivas ou negativas, o filme tem um índice de aprovação de 23% calculado com base em 96 comentários dos críticos. Por comparação, com as mesmas opiniões sendo calculadas usando uma média aritmética ponderada, a nota alcançada é 4,6/10.[20]
Em outro agregador, o Metacritic, que calcula as notas das opiniões usando somente uma média aritmética ponderada de determinados veículos de comunicação em maior parte da grande mídia, tem uma pontuação de 46/100, alcançada com base em 22.avaliações da imprensa anexadas no site, com a indicação de "revisões mistas ou neutras".[21]
Owen Gleiberman da Entertainment Weekly deu para Practical Magic um comentário negativo, chamando-o de "uma comédia de bruxa tão descuidada, se arrastando, e confusa que parece ter tido um feitiço colocado sobre ela."[22] Roger Ebert do Chicago Sun-Times disse que o filme "não parece certo o tom a adotar, virando incerteza do romance de terror de risos."[23]
Garth Stahl, do Hartford Courant, teve uma visão mais positiva, destacando que personagens femininas em comédias sombrias e representações da irmandade são raras no cinema.[24] Ele escreveu que Practical Magic "tem suas falhas. Algumas cenas são fracas, ocasionalmente algumas falas são confusas e há certo subdesenvolvimento do enredo. Ainda assim, é ousado e divertido — uma brincadeira para duas atrizes carismáticas e um enredo encantador". Stahl concluiu: "A principal fonte de atração é, sem dúvida, a magia encantadora e espirituosa.[24] Ela é simultaneamente o que torna as irmãs Owens párias e o que as torna especiais. Com algumas cenas muito bem elaboradas, incluindo uma sequência de dança vibrante, Da Magia à Sedução vale a pena. É um passo para permitir que mulheres se afirmem no gênero da comédia sombria. E isso não é prático?"[24]
Ao analisar o filme para a Amazon, Tom Keogh comentou: "O filme passa por diversas mudanças de tom — fofo, assustador, melancólico — que Dunne nem sempre consegue equilibrar com eficácia. Mas a natureza feminina e celebratória do filme (as fantasias, a cumplicidade, os laços mágicos) é contagiante, e os papéis coadjuvantes de Dianne Wiest e Stockard Channing como as tias mágicas de Kidman e Bullock são muito divertidos."[25]
Ao longo dos anos, o filme adquiriu um status cult. Escrevendo sobre o legado de Practical Magic em 2018, David Sims, do The Atlantic, discutiu como a narrativa do filme gira em torno dos relacionamentos entre mulheres, tanto na linhagem das Owens quanto na cena final, em que as mulheres da cidade se unem para libertar Gillian do controle de Jimmy. Ele descreveu o filme como uma produção de estúdio que "entrelaçou temas sombrios sobre gênero e poder em uma comédia aparentemente voltada para o grande público", qualidades que o tornaram incomum para sua época e que contribuíram para sua longevidade.[26]
Ano | Trabalho Indicado | Premiação | Resultado |
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1999 | Atriz Coadjuvante Mais Engraçada em um Filme | American Comedy Awards[27] | Indicada |
Atriz Coadjuvante Favorita – Comédia/Romance | Blockbuster Entertainment Awards | Venceu | |
Atriz Coadjuvante Favorita – Comédia/Romance | Indicada | ||
Ator Favorito – Comédia/Romance | Indicado | ||
Canção Favorita de um Filme
Faith Hill Pela música "This Kiss". |
Indicada | ||
Melhor Desempenho em um Filme – Jovem Atriz Coadjuvante | Young Artist Awards[28] | Indicada | |
Melhor Desempenho em um Filme – Jovem Atriz Coadjuvante | Indicada |
Parece uma casa real, que foi construído na década de 1850, mas é realmente apenas uma "casca de arquitetura", que levou 8 meses para construir e foi (infelizmente) destruída depois das filmagens acabarem.
Meses mais tarde, conjuntos de chaves, como o conservatório, Que leva ao jardim, foram transportados para Washington e remontado cenas ao ar livre assim poderia ser filmado. Embora esta casa vitoriana parece que está em vigor há um século, na verdade é uma casca de arquitetura.