No mundo de hoje, Santa Maria Vídeo e Cinema é um tema que tem se tornado cada vez mais relevante. Seja pelo seu impacto na sociedade, pela sua importância na economia ou pela sua influência na cultura, Santa Maria Vídeo e Cinema tornou-se um ponto de atenção tanto para especialistas como para o público em geral. Com o seu amplo leque de implicações e a sua capacidade de gerar debate e reflexão, Santa Maria Vídeo e Cinema consolidou-se como um tema crucial na agenda atual. Neste artigo iremos explorar as diferentes facetas de Santa Maria Vídeo e Cinema, analisando a sua origem, a sua evolução ao longo do tempo e o seu possível futuro. Além disso, examinaremos o papel que Santa Maria Vídeo e Cinema desempenha na vida diária das pessoas e a sua relevância no contexto global.
Santa Maria Vídeo e Cinema | |
---|---|
Logotipo | |
Descrição | Democratizar o cinema e popularizar os filmes |
Local | Santa Maria![]() |
País | ![]() |
Primeira cerimónia | 01 de janeiro de 2002 (23 anos) |
Página oficial |
O Festival Santa Maria Vídeo e Cinema (SMVC) é um festival de cinema da cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul.[1]
O festival foi criado no ano de 2002, idealizado pelo cineclubista e cineasta Luiz Alberto Cassol, o qual atua até hoje na equipe de coordenação.[2][3] Nasceu com o propósito de democratizar o cinema e popularizar os filmes, objetivo que se mantém em suas atividades.[4]
Há um histórico da cidade que a liga muito forte ao cinema, em Santa Maria a atividade de cineclubista é uma prática corrente há muitas décadas, tanto que o cinema chegou na cidade apenas três anos depois da sua criação na França. A história da cidade se confunde com a história do cineclubismo, que por sua vez é responsável por formar e incentivar a prática de apreciação cinematográfica e de onde surgiu a vontade de criar o SMCV.[5]
Em 2005, foi criada a ONG Santa Maria Vídeo e Cinema, entidade civil sem fins lucrativos formada pelas pessoas que já trabalhavam na coordenação e produção do evento, desde sua fundação. Desde a primeira edição, em 2002, produziu, paralelamente, o Seminário Gaúcho de Cinema, onde surgiram as Cartas de Santa Maria que são manifestos de reivindicação sobre políticas audiovisuais.[6]
Outra prática, das edições do SMVC, é a oferta de oficinas, palestras e debates que incluem interpretação, direção de fotografia, direção, roteiro à criação de videoclipes, entre outras. Em 2006, o festival foi um dos organizadores, em parceria com a CESMA e com o CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros (CNC), da 26ª Jornada Nacional de Cineclubes e do 2º Encontro Ibero-Americano de Cineclubes.[7]
Nos anos seguintes, passou a organizar duas Pré-Jornadas Nacionais de Cineclubes, o Seminário Cineclubismo, Cinema e Educação e reuniões da diretoria do CNC e do grupo Ibero-Americano da FICC – Federação Internacional de Cineclubes. Também caracterizam o Festival de Cinema de Santa Maria os encontros do Fórum Entre Fronteiras que reúne produtoras, cooperativas, realizadoras e realizadores do Paraguay, nordeste da Argentina e sul do Brasil.[7]
Entre 2002 e 2013, foram realizadas onze edições de Mostras Competitivas Nacional de Santa Maria e Região e Mostra Nacional. Foram criadas, também, Mostras de Videoclipes e Web e duas Mostras Não-Competitivas Internacionais de Cinema, em 2014 e 2016. Após três anos sem novas edições, em 2017, o SMVC retorna com uma retrospectiva das onze edições competitivas das Mostras Nacional e de Santa Maria e Região, na chamada edição 11 e 1/2 (onze e meio), quando completa 15 anos de sua criação.[8][9][10]
Todos os anos o Festival homenageia um representante da sétima arte, nacional e outro local.[7]
Ano | Homenageado nacional | Homenageado local | Ref |
---|---|---|---|
2002 | Lucélia Santos | Edmundo Cardoso | |
2003 | Jorge Furtado | Vilson Saldanha | |
2004 | João Batista de Andrade (cineasta) | Irmão Ademar Gonçalves da Rocha, Aurélio Lima e José Feijó Caneda | [11] |
2005 | Carlos Reichenbach | Sérgio Assis Brasil (cineasta) | [12] |
2006 | Antônio Claudino de Jesus | Luiz Carlos Grassi | [13] |
2007 | Geraldo Moraes | Reah Syvia Frasca Gartner | |
2008 | Giba Assis Brasil | Pedro Freire Júnior (teatrólogo e ator) | [14][15] |
2009 | Sílvio Tendler (cineasta) | Manuela do Monte (atriz) | [16] |
2010 | Rosemberg Cariry (cineasta) | Jair Alan Siqueira (jornalista e crítico de cinema) | [17] |
2011 | Carlos Gerbase (jornalista e cineasta) | TV OVO | [18] |
2013 | Hermano Figueiredo (cineasta e cineclubista) | Cineclube Lanterninha Aurélio | [19] |
2017 | - | Edmundo Cardoso | [20] |
O SMVC é composto pelas seguintes atividades:
Exibição de seleção de obras audiovisuais brasileiras.
Composta por obras audiovisuais realizadas por produtoras de Santa Maria e região.
Recebe produções de videoclipes de todos os estados brasileiros.
São realizadas em praça pública, Centro Cultural CESMA - Cineclube Lanterninha Aurélio, vilas e bairros e demais locais divulgados pela Coordenação do Festival.
Vento Norte é a premiação máxima do SMVC.[22]