Hoje em dia, Schadenfreude é um tema que tem ganhado grande relevância na sociedade atual. Desde o seu surgimento, Schadenfreude chamou a atenção de especialistas, acadêmicos e pessoas de todas as idades. Seja pelo seu impacto na esfera social, económica ou tecnológica, Schadenfreude posicionou-se como um tema de interesse geral que merece ser analisado e discutido em profundidade. Neste artigo iremos explorar as diferentes facetas de Schadenfreude, a sua importância no mundo de hoje e os possíveis cenários futuros que podem surgir da sua evolução. Através de uma análise detalhada, abordaremos os aspectos mais relevantes de Schadenfreude para compreender sua influência no nosso dia a dia e na sociedade como um todo.
Schadenfreude (AFI: , literalmente, alegria perante o dano) é um empréstimo linguístico da língua alemã para designar o sentimento de alegria maligna experimentada diante do dano ou infortúnio sofrido por um terceiro. O termo é formado pelas palavras Schaden ('dano', 'prejuízo') e Freude ('alegria', 'prazer').[1]
Existe uma distinção entre a schadenfreude discreta — um sentimento íntimo não declarado — e a schadenfreude pública — que se expressa abertamente como escárnio, ironia ou sarcasmo diante da desventura de alguém. Na língua portuguesa, a schadenfreude pública pode ser expressa, por exemplo, com o uso da exclamação "bem feito (a ele ou ela)!".
“ | "Que coisa mais medonha de se imaginar que uma língua possa possuir uma palavra que expresse o prazer que o homem sente para com calamidades alheias; a própria existência da palavra presta testemunho da existência da coisa. E mesmo assim em mais de um idioma tal palavra existe.[2] | ” |
No idioma grego antigo, encontram-se registros da emoção equivalente epichairekakia (ἐπιχαιρεκακία, primeiro atestada em Aristóteles[3]), de ἐπί epi, 'sobre', χαρά chara, 'alegria', e κακόν kakon, 'mal'. Uma "alegria maliciosa" era já denunciada em Ética a Nicômaco: "Nem toda ação ou paixão admite a observância de uma devida mediana. Com efeito, a própria designação de algumas implica diretamente o mal, tais como a epikhairekakia (...)".[4]
O ditado popular em língua portuguesa "Pimenta nos olhos dos outros é refresco" expressa similaridade com o conceito de Shadenfreude.