No artigo que apresentamos hoje vamos nos aprofundar no fascinante mundo de Seminário Diocesano de Nossa Senhora do Rosário. Ao longo da história, Seminário Diocesano de Nossa Senhora do Rosário tem sido objeto de estudo, debate e admiração, captando a atenção de artistas, cientistas, filósofos e curiosos. Ao longo das páginas que se seguem exploraremos as diferentes facetas de Seminário Diocesano de Nossa Senhora do Rosário, desde o seu impacto na sociedade até à sua relevância no campo científico. Além disso, analisaremos a sua influência na cultura popular e como moldou as nossas percepções e crenças ao longo do tempo. Prepare-se para mergulhar em uma viagem reveladora pela história e pelo presente de Seminário Diocesano de Nossa Senhora do Rosário.
O Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário é uma instituição de Educação Superior destinada à formação presbiteral da Diocese de Caratinga. Nele, são oferecidos os cursos superiores de Filosofia e Teologia. Localiza-se em Caratinga, MG. A Sementeira é seu órgão de divulgação, um informativo trimestral.
O primeiro bispo (1920-1933), dom Carloto Fernandes da Silva Távora, em 1928, promoveu uma semana de estudos em Manhuaçu quando desenvolveu na diocese a Obra das Vocações Sacerdotais (OVS). Os alunos iam para Mariana e Crato.
Em 1938, dom João Batista Cavati retomou a ideia e pôs como sonho seu a criação de um seminário. Em 1942, dom Cavati adquiriu o terreno. Então, nomeou um diretor diocesano para a OVS, padre Antonio Vieira Coelho (1939-1942). Em 1946, a OVS se desenvolveu sob o padre Othon Fernandes Loures, com isso aumentou o número de seminaristas.
Em 1947, foi fundado um seminário preparatório na casa paroquial de Inhapim denominado de Pré-Seminário Nossa Senhora das Graças. Entre os alunos do Pré-Seminário estão padre Léssio Guedes, padre Pedro Crisólogo Rosa, dom Odilon Guimarães Moreira, padre José Venâncio Frias e monsenhor Raul Motta de Oliveira.
Por duas vezes, o Pré-Seminário funcionou como um seminário provisório. Em 1950, eram cinco alunos, enviados no ano seguinte para Mariana. A segunda tentativa foi em 1957. Tal medida foi motivada pela recusa de Mariana e depois Petrópolis, em receber nossos alunos. Outra pessoa importante que antecede a criação do seminário é monsenhor Aristides Marques da Rocha. Ele chegou a Caratinga em 1919 para preparar a chegada do primeiro bispo, dom Carloto. Entre suas obras mais importantes temos a catedral, o palácio episcopal, a igreja matriz de Santa Rita de Minas, o patronato e a igreja matriz da Conceição e queria entregar o seminário pronto ao bispo.
Em 1957, o bispo dom Cavati benze a pedra fundamental do Seminário Diocesano dando-lhe o nome da devoção preferida de monsenhor Rocha: Nossa Senhora do Rosário. O primeiro projeto do prédio do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário foi feito pelo padre Rino José Diomiro Laghi Netto.[1]
O Seminário Diocesano de Caratinga foi criada pelo bispo dom José Eugênio Corrêa através do decreto de 1º de março de 1958. O funcionamento iniciou-se com a reitoria de padre José do Carmo Lima. O prédio atual do seminário foi inaugurado em 1965 e esteve à frente de sua construção padre Rino Diomiro Laghi Netto, escritor, e doutor José de Paula Maciel.
Dom José Eugênio Corrêa, o quarto (1957- 1978) bispo diocesano de Caratinga, procurou incentivar o máximo a criação do seminário. Assim que tomou posse, anunciou que iria começar o seminário imediatamente. E no dia 1º de março de 1958, foi decretada a criação do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário.
O Seminário Diocesano começou a funcionar no Palácio Episcopal, onde eram dadas as aulas. Os padres e alunos dormiam nos salões, hoje, funciona a cúria diocesana. O primeiro reitor foi o padre José do Carmo Lima. Neste período eram 26 alunos: 7 no Curso de Admissão e 19 na Primeira Série Ginasial. As matérias lecionadas eram Português, Latim, Matemática (principais), Geografia, História do Brasil, Catecismo, História Sagrada (Bíblia) e Música. O segundo semestre de 1958 começou com a troca de reitores. Padre José do Carmo voltou para a paróquia de Caputira e assumiu o padre Ramón Canals i Casas, da Obra de Cooperação Sacerdotal Hispano-Americana.
Em 1959, o seminário diocesano mudou-se para a chácara da rua da Cadeia (Rua Cel. Antônio Saturnino). Padre Ramón Canals continua o Reitor; padre Odilon Sabino do Carmo, o disciplinário, e padre Raul Motta de Oliveira, o diretor espiritual.
Em 1960, assume a reitoria padre Odilon Sabino do Carmo. Padre Othon Fernandes Loures, vindo para Caratinga, ajuda também no seminário. Padre Antônio Fuentez e padre Xavier, foram procuradores do seminário, nesses primeiros anos. Em 1962, eram 31 alunos. Nesse ano, padre Raul se torna o quarto reitor do seminário.[1]
Dia 9 de maio de 1965, realizaram-se as solenidades de instalação do seminário diocesano de Caratinga, em seu novo edifício, mesmo sem terem sido terminadas todas as obras. No segundo semestre, instalou-se no seminário a recém-criada Gráfica Dom Carloto. Em 1966, dom Corrêa passou a residir no seminário. Padre Léssio Guedes era o procurador e padre Humberto Boreli, o diretor diocesano das vocações, organizando Clubes Vocacionais e núcleos da OVS nas paróquias. Assim o seminário estava construído e pronto para caminhar.[1]
Desde 2003, o Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário socializa suas discussões e pesquisas com a comunidade local através de semanas temáticas: Um ano, tema teológico; outro ano, tema filosófico. A experiência começou em 2003, sob a orientação do Pe. Ademilson Tadeu Quirino, com as turmas que compunham o curso teológico naquele ano. A formatação atual se deu em 2004, através dos alunos do 3º ano de filosofia, que resolveram a dar uma caráter mais formal, público e acadêmico ao evento.
O evento sempre acontece na semana que antecede o dia 7 de outubro (solenidade de N. Sra. do Rosário) e é conciliado aos festejos solenes da padroeira.
Os temas da Semana Temática durante esses anos foram:
1º Pe. José do Carmo Lima (1958).
2º Pe. Ramón Canals i Casas (1958-1959).
3º Pe. Odilon Sabino do Carmo (1960-1961).
4º Pe. Raul Motta de Oliveira (1962-1968).
5º Pe. Othon Fernandes Loures (1968-1981).
6º Mons. Raul Motta de Oliveira (1982-1986).
7º Mons. Levy Paula Figueira (1987-1999).
8° Pe. José Moreira Bastos Neto (2000-2005).
9° Pe. Jamir Pedro Sobrino (2006-2011).
10° Pe. José do Carmo Vieira (2012-2020).
11° Pe. Geziel José de Almeida (desde 2021).