No artigo de hoje vamos nos aprofundar em Sertania, um tema que tem chamado a atenção tanto de especialistas quanto de entusiastas. Com foco em Sertania, exploraremos suas origens, seu impacto na sociedade atual e seu potencial para o futuro. Desde as suas primeiras aparições até à sua relevância hoje, Sertania tem sido objecto de debate e análise contínuos, e neste artigo procuraremos lançar luz sobre as suas muitas facetas. Ao longo destas páginas nos aprofundaremos em seus significados, implicações e possíveis desafios, com o objetivo de oferecer uma visão abrangente e enriquecedora de Sertania. Portanto, se você tem interesse em aprender mais sobre esse tema, junte-se a nós nesta jornada de descoberta e reflexão.
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Em contraposição ao conceito original, mapas das redes urbanas triangulares constituídas ao sul (Vitória da Conquista (BA), Montes Claros (MG) e Teófilo Otoni (MG)) e ao norte (Juazeiro (BA)-Petrolina (PE), Juazeiro do Norte (CE), Sousa (PB)) do sertão brasileiro.[1]
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Sertania ou sertão refere-se a uma região afastada dos centros urbanos ou do litoral, "distante ou desprovida de recursos".[2] Em sentido estrito, o termo costuma ser usado para se referir à região semiárida da Região Nordeste do Brasil.[3] Equivale ao termo australiano outback.[4][5]
O termo sertão tem etimologia incerta e muitas são as hipóteses de sua origem:
A utilização do termo para se referir ao interior da região Nordeste do Brasil popularizou-se a partir da publicação do livro Os Sertões, de Euclides da Cunha, em 1902, que retratou a região.[6]
São consideradas sertanias também regiões distantes das áreas metropolitanas das capitais, onde as mesmas estão incluídas, e distantes do litoral. A construção em 1960 da nova capital do Brasil, Brasília, serviu para "sertanizar" o país, pois até então as capitais federais se situavam todas no litoral (vide Salvador e Rio de Janeiro).