Neste artigo vamos abordar o tema Siriá, que tem despertado grande interesse e debate em diversas áreas. Siriá é um tema relevante que impacta o dia a dia das pessoas, tanto a nível pessoal quanto global. Ao longo dos anos, Siriá evoluiu e gerou diversas perspectivas e opiniões, gerando inúmeras discussões e análises sobre sua importância, implicações e possíveis soluções. Portanto, é fundamental aprofundar e compreender a complexidade de Siriá para formar uma opinião informada e contribuir para o diálogo sobre este tema. Neste artigo, exploraremos diferentes aspectos de Siriá e analisaremos seu impacto na sociedade atual.
O siriá, ou dança do amor idílico, ou dança do siriá é uma dança brasileira originária do município de Cametá, localizado no estado do Pará.[1] É considerada uma expressão de amor e de sedução para os indígenas e, de gratidão para os escravos africanos ante um acontecimento, considerado milagroso. O seu nome derivou-se de siri, influenciado pelo sotaque dos caboclos e escravos da região.
Do ponto de vista musical é uma variante do ritmo batuque africano, com alterações ocorridas com o tempo.[2][3] Possui elementos semelhantes a dança do carimbó, porém com maiores e mais variadas evoluções, que obedecem os versos cantados.[2]
Os negros escravos trabalhavam nas lavouras com pouca alimentação e, apenas tinham descanso no final da tarde quando podiam pescar, a escuridão dificultava a caça na floresta. Mas a quantidade de peixe nas praias era insuficiente para satisfazer a fome de todos.[2][3]
Certo anoitecer, durante o horário da pesca, apareceram na praia centenas de siris de forma extraordinária que saciaram a fome dos escravos. Este fato passou a se repetir com frequência. Os negros como forma de agradecimento criaram uma dança.[2] Chamavam “cafezá” para plantação de café, “arrozá” para plantação de arroz, chamaram de “siriá” o local onde diariamente encontravam os siris.[2][3]
O maior divulgador do Siriá é o maestro Joaquim Maria Dias de Castro, conhecido pelo apelido "Mestre Cupijó", que levou o ritmo das rodas dos terreiros nos quilombos e a dança, para os salões considerados nobres.