Neste artigo, o tema Solvência será abordado sob uma perspectiva ampla e detalhada, de forma a proporcionar ao leitor uma visão completa e aprofundada do mesmo. Serão exploradas diversas facetas e aspectos relacionados a Solvência, analisando sua importância e relevância em diferentes áreas. Além disso, serão apresentados diferentes pontos de vista e opiniões de especialistas no tema, com o objetivo de enriquecer o conhecimento e a compreensão sobre Solvência. Ao longo do artigo serão fornecidos dados estatísticos, exemplos, estudos de caso e exercícios práticos que permitirão ao leitor aprofundar-se no tema e aplicar os conhecimentos adquiridos.
Solvência, em finanças e contabilidade, é o estado do devedor que possui seu ativo maior do que o passivo, ou a sua capacidade de cumprir os compromissos com os recursos que constituem seu patrimônio ou seu ativo. Portanto, do ponto de vista econômico, uma empresa é solvente quando está em condições de fazer frente a suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam sua sobrevivência no futuro.
Na estrutura econômico-financeira da empresa deve haver uma certa coerência entre a natureza dos investimentos e a origem dos recursos financeiros. A prudência e a lógica aconselham que os investimentos de longo prazo sejam financiados por capitais permanentes (capital + reservas + obrigações de médio e longo prazo). Nunca uma dívida de curto prazo deve financiar um bem imobilizado.
Os capitais permanentes não só devem financiar o ativo fixo, mas também uma parte do ativo circulante. A parte do ativo Circulante financiada com capitais permanentes constitui o chamado Capital de Giro. O excesso de capital permanente sobre o ativo fixo, que é o capital de giro, constitui uma margem de garantia ou de segurança (solvência) financeira que permite compensar os desajustes entre os fluxos financeiros de entrada e saída provocados pelo ciclo operacional.
Os índices de solvência a curto prazo referem-se ao nível de liquidez de uma empresa, ou seja, à sua capacidade de honrar compromissos de curto prazo, e basicamente relacionam ativo e passivo circulantes.[1]
Os índices de solvência a longo prazo medem a capacidade da empresa de honrar seus compromissos de longo prazo.[1] ou em que medida uma empresa usa financiamento de dívidas em lugar de financiamento com capital próprio (patrimônio líquido). Em tese, quanto maior a dívida maior a probabilidade do default. Assim, esses índices podem também ser indicadores de risco de insolvência.
Índice de Endividamento Geral= Ativo total - Patrimônio Líquido
O índice cobertura de juros mede a capacidade da empresa de cobrir suas obrigações de juros.
Índice de Cobertura de Juros= Lucro antes do pagamento de juros e impostos
Índice de Cobertura de Caixa= Lucro antes do pagamento de juros e impostos + Depreciação
Segundo especialistas, o índice de cobertura de caixa é o melhor indicador da capacidade da empresa de fazer frente aos encargos financeiros resultantes do endividamento. Esse índice apresenta as seguintes vantagens:
Considera-se saudável uma empresa opere com cobertura de caixa > três, isto é, que ela seja capaz de gerar caixa equivalente a pelo menos três vezes o valor dos encargos financeiros.[3]