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"Somos Anormales" | |||||
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Single de Residente (com Chirgilchin) do álbum Residente | |||||
Lançamento | 13 de janeiro de 2017 | ||||
Formato(s) | Download digital | ||||
Gênero(s) | Música tuvana, hip hop alternativo | ||||
Duração | 3:38 | ||||
Gravadora(s) | Fusion Media Group (Univision Communications) | ||||
Produção | Residente | ||||
Cronologia de singles de Residente | |||||
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"Somos Anormales" (Somos Anormais) é o primeiro single do cantor porto-riquenho Residente, laçado em 13 de janeiro de 2017 como o primeiro single do seu álbum de estreia solo de 2017 Residente. Venceu o Grammy Latino de Melhor Canção de Música Urbana de 2017.[1]
A canção foi escrita e composta em Kyzyl, Tuva, Sibéria, onde Residente ficou por uma semana.[2][3][4] Tem a participação da banda de canto difônico Chirgilchin.[3][4][5][6][7][8] Segundo ele, eles estão cantando em tuviniano um conceito que ele originalmente escreveu em espanhol, depois traduziu para inglês para que eles então finalmente traduzissem para a língua nativa deles.[9]
Segundo Residente, "o uso do termo 'anormal' me permitiu romper com a conotação depreciativa da palavra para convertê-la em um conceito inclusivo. Se tem algo que todos temos em comum, é que somos diferentes".[10] Em um comunicado de imprensa de 2016, Residente falou para que todos "tivessem seus olhos, ouvidos e mentes abertas para o que estava por vir".[3]
O vídeo da canção marca a estreia de Residente como diretor e foi filmado em Madrid, Espanha, ao longo de quatro dias. Tem as participações de John Leguizamo, Leonor Watling, Óscar Jaenada e Juan Diego Botto,[2][3][5][6][10][11][12] entre 70 outros,[13] e foi criado pela Zapatero Film (Porto Rico) e pela Deseif Producciones (Espanha).[3]
O vídeo mostra uma mulher dentro de um ovo que se racha dando à luz vários adultos nus com deficiências como nanismo e albinismo. Eles rapidamente fazem roupas com lã e se dividem em dois grupos, um limpo (representando os ricos e poderosos) e outro sujo (representando aqueles que não têm dinheiro nem poder). Ambos rapidamente se enfrentam, mas acabam transformando violência em amor. Ao longo do vídeo, Residente canta com a cabeça saindo da vagina da mulher.[7][8][12][14]
A cena com a vagina gigante expelindo pessoas foi comparada a uma cena no filme de Pedro Almodóvar Hable con ella, no qual Leonor estrelou.[4] Sobre o conceito do vídeo, Residente diz:[12]
“ | Eu queria falar sobre o começo da humanidade e como nós chegamos aqui. Então eu comecei com um ovo porque eu não sei o que aconteceu antes - a galinha ou o ovo? Nós viemos da África, saímos em todas essas formas esquisitas e diferentes - aí por alguma razão nós começamos a lutar porque queríamos ser iguais. Aí, enquanto estávamos lutando, nós esquecemos pelo que estávamos lutando. Aí vem aquela festa reprodutiva na lama que é representada no vídeo ao final. (...) Ainda, durante esse processo de humanidade eles se dividem entre os limpos e os sujos; isso sempre acontece. Os ricos e os pobres. Como na vida real, você tem pessoas empurrando umas às outras na lama para ficarem limpas. Mas aí, todas elas se reproduzem - limpas ou sujas, não importa - elas se reproduzem e agora estamos aqui. | ” |
Residente também disse que a cena da batalha pode ser aplicada a muitos contextos diferentes de conflitos.[9]