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Le Journal de Spirou | |
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Semanário | |
![]() Logo do Jornal Spirou | |
País de origem | ![]() |
Língua de origem | francês |
Proprietário | Dupuis |
Editora(s) | Olivier Perrard |
Periodicidade | Semanal |
Tiragem | 39.326 (Dezembro de 2007) |
Primeira edição | 21 de Abril de 1938 |
ISSN | 0771-8071 |
OCLC | OCLC 14278014 |
Género | banda desenhada franco-belga |
Título(s) em português | Jornal Spirou |
Site oficial | Spirou |
O Jornal Spirou, é uma revista de banda desenhada franco-belga. Publicada pela primeira vez a 21 de Abril de 1938 como Le Journal de Spirou. Inicialmente, era uma revista semanal com oito páginas, composta por uma mistura de histórias curtas e Gags, tiras de BD, e um punhado de BD americana.[1]
Em 1936, o editor Jean Dupuis colocou os seus filhos Paul e Charles então com 19 anos, à frente de uma nova revista destinada ao mercado juvenil.[1][2] A sua intenção era a de competir com a revista francesa da Disney o Le journal de Mickey que se encontrava no mercado desde 1934.[3][4] No início, era uma revista de grande formato, apenas disponível em francês e só na Valónia. Ele criou dois novos personagens, o epónimo Spirou, desenhado pelo jovem francês Rob-Vel, e Tif (Les Aventures de Tif, posteriormente, Tif et Tondu) desenhado por Fernand Dineur e introduziu BD americana, como o Super-Homem, Red Ryder e Brick Bradford.[1] Alguns meses mais tarde, a BD holandesa de nome Robbedoes (27 de Outubro de 1938).[5] Gradualmente, a BD americana e as re-impressões foram substituídos por novas produções europeias. Pelos anos 50 (século XX), já quase todo o conteúdo era feitos especialmente para a revista. Charles Dupuis permaneceu como redactor-chefe da revista até 1955, altura em que nomeou Yvan Delporte para o lugar, de forma a que se pudesse concentrar no seu crescente interesse pela publicação da revista em álbuns.[3] Os Smurfs de Peyo, estrearam-se a 23 de Outubro de 1958. A família Dupuis vendeu os direitos da revista em 1985.
Desde o início da revista, vários criadores de renome da BD europeia, estiveram envolvidos na sua criação, nomeadamente, Jijé, André Franquin, Morris, Will (os membros fundadores da "escola Marcinelle"),[6] Peyo, Eddy Paape, Maurice Tillieux, Roger Leloup, Roba, Derib, Raoul Cauvin, e muitos mais.[1]
O público-alvo é entre os 9 e os 16 anos, embora a revista apele também a muitos adultos. Ao longo dos anos, o Jornal Spirou sofreu algumas alterações de formato e tornou-se gradualmente mais espessa, podendo ter em média 68 páginas. Foi distribuído na maioria dos países francófonos, e durante alguns anos, apareceram edições em outros idiomas, nomeadamente em Espanha e Portugal. O Jornal Spirou é também reeditados trimestral como livro, compilando treze fascículos consecutivos. Já foram publicados 288 até Setembro de 2006.
Tem algumas páginas de publicidade e são postas de lado outras para conteúdo em texto para a iteração com os leitores (jogos, cartas, anedotas, etc.) Muitas vezes um tema geral é usado para dar à revista alguma unidade em vez de ser apenas uma colecção de tiras independentes.
Juntamente com a revista Tintin (fundada em 1946), foi considerado o pai da escola da BD franco-belga, até aos anos 70 (século XX) altura em que a sua importância começou a diminuir. Ainda em publicação, o Jornal Spirou vende em média 100.000 exemplares por semana. Robbedoes a BD de origem holandesa, acabou finalmente por ser posta de parte em Setembro de 2005, após mais de 3500 edições semanais.