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O Sílabo dos Erros de Nossa Época (Syllabus Errorum[nota 1], em latim) é uma carta encíclica promulgada em 1864 pelo Papa Pio IX, que contém oitenta pontos sobre o liberalismo cultural e religioso consideradas pela autoridade da Igreja incompatíveis com os valores católicos.[2] Foi publicada como apêndice da encíclica Quanta cura. Uma de suas proposições condena o entendimento da época de que: "O Pontífice Romano pode e deve se reconciliar e chegar a um acordo com o progresso, o liberalismo e a cultura moderna".
Este condenava as seguintes ideologias de liberalismo cultural e religioso: Panteísmo, Naturalismo, Racionalismo, Socialismo, Maçonaria.[2]
Em 1865, Antero de Quental fez uma paradoxal defesa do documento, dedicada "A todos os Católicos sinceros e convictos. A todos os Hereges sinceros e convictos. Testemunho de boa-fé". Este criticou publicamente a carta de Pio IX publicando um texto no jornal liberal O Português informando que a Igreja condenava a liberdade, a democracia, e o modernismo; “um verdadeiro paradigma da intolerância”.[2]