No artigo de hoje vamos nos aprofundar em Tarrafa, tema que tem despertado o interesse de muita gente nos últimos anos. Desde o seu surgimento, Tarrafa tem captado a atenção de especialistas e fãs, gerando debates e polêmicas em diversas áreas. À medida que Tarrafa continua a evoluir, é crucial compreender o seu impacto na nossa sociedade e como podemos adaptar-nos às mudanças que traz. Neste artigo exploraremos os aspectos mais relevantes de Tarrafa, desde a sua origem até a sua influência no mundo atual, analisando as diferentes perspectivas que existem em torno deste tema.
A tarrafa é uma arte de pesca/petrecho em forma de rede de pesca circular com pequenos pesos distribuídos em torno de toda a circunferência de sua malha (principal componente da rede de pesca[1]).
A tarrafa é arremessada geralmente com as mãos, de tal maneira que esta se abra o máximo possível antes de cair na água. Ao entrar em contato com a água, a rede afunda imediatamente. Jogar uma tarrafa exige prática e técnica; para conseguir uma abertura total da rede, é preciso jogá-la de tal maneira que esta se abra por completo no ar. É ainda necessário ter precisão ao jogá-la para que caia no local desejado, para que os peixes que estiverem dentro do diâmetro da tarrafa fiquem presos. Em seguida, o pescador puxa a tarrafa, de maneira que diminui seu diâmetro, enroscando assim os peixes na malha. A seguir, retira a rede da água.[2] Esta técnica de pescaria vem sendo utilizada há milhares de anos, passando por diversas modificações.
Atualmente as tarrafas possuem um raio que varia de 1,2 a 3,6 metros. Somente pessoas fortes em alguns casos conseguem puxar a rede, haja vista que esta pode estar cheia de peixes. Os pesos (chumbos) são distribuídos ao redor da rede (nas bordas da malha) e pesam em média 1,5 kg por metro. Anexado à rede, no seu centro, há uma corda cuja finalidade é puxá-la. Esta corda fica presa no punho do pescador, não atrapalhando-o no momento de jogar a rede. Ao puxá-la, a circunferência vai diminuindo e, assim, os peixes vão ficando concentrados no meio dela. Junto aos pesos, ocorre uma dobra para o lado contrário da rede, que normalmente é chamada de "saco",que é uma espécie de reservatório onde os peixes ficam quando o pescador a puxa na vertical.[3] Raras vezes algumas sao feitas c/ correntes ao inves de chumbos.
As tarrafas funcionam melhor em profundidades inferiores ao seu raio. Um dos grandes problemas ao jogar a tarrafa está no fato de que esta se enrosca com facilidade em qualquer objeto submerso, como por exemplo, galhos, pedras ou tocos de árvores. Muitas vezes é necessário que o pescador se metas na agua para desenrolá-la destes obstáculos; caso contrário, é muito provavel que a malha arrebente.
A tarrafa pode ser jogada de um trapiche, uma beira de rio ou mar (praia), de dentro de uma embarcação miúda, ou em qualquer lugar onde seja possível arremessá-la.
Variam em suas medidas as quais destacam-se o diametro(boca),altura(comprimento quando pendurada),largura da malha(limite do peixe),espessura da linha e o peso total da rede.
A pesca artesanal é uma atividade com função socioeconômica, ocupação de mão-de-obra, geração de renda e, oferta de alimentos para a população, praticado por diversos de petrechos e, com mão-de-obra familiar.[4]
Segundo Cristiane Silva Nogueira: "O pescador artesanal é aquele que utiliza instrumentos e técnicas adequadas às condições ambientais, tais como: linha-de-mão, espinhel, malhadeira e outras artes de pesca. Realizam esta atividade o ano todo com seus familiares e companheiros com a finalidade de suprir suas necessidades básicas alimentares e geração de renda".[4]
Os petrechos da pesca artesanal podem ser classificados em:[5][6]
Outros petrechos de pesca: guizo; poitamento; timbó;[8] cavalinho; pari; fisga; garateia; arpão;[9] puçá; caniço; rabiola; socó; moponga; paneirão.[10]
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