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Taça dos Campeões Rio-São Paulo | |||||||||
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Copa dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo | |||||||||
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Dados gerais | |||||||||
Organização | FERJ e FPF | ||||||||
Edições | 30 | ||||||||
Local de disputa | ![]() ![]() | ||||||||
Sistema | Jogo único ou Ida e Volta | ||||||||
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A Taça dos Campeões Estaduais Rio–São Paulo ou Copa dos Campeões Estaduais de São Paulo e do Rio de Janeiro são nomes genéricos de confrontos, por vezes amistosos, por vezes oficiais, entre os recém-campeões dos campeonatos estaduais de futebol do Rio de Janeiro e de São Paulo, alguns dos quais com nome próprio de competição.
Foi promovida, inicialmente, através de uma parceria entre a LMSA (embrião da atual FERJ) e LPF (embrião da atual FPF). A primeira edição foi realizada em 1911, sob o nome de Taça Salutaris. Na ocasião, o Athletica das Palmeiras levou a melhor sobre o Botafogo, vencendo o confronto disputado em solo paulista.
Em 1907, foi jogada a Taça Brasil, disputa de ida-e-volta entre a Seleção Carioca e a Seleção Paulista. Foi vencida por esta.[1][2]
Uma partida entre os campeões de RJ e SP era muito valorizada no começo do século, tratando-se do "tira-teima" entre os representantes dos dois maiores centros de futebol do Brasil - as principais equipes do futebol brasileiro, à época, estavam restritas ao eixo Rio-São Paulo. Com a criação do Torneio Rio-São Paulo, que, por sua vez, evoluiu para o atual Campeonato Brasileiro de Futebol, a disputa perdeu boa parte do seu apelo.
A disputa dos campeões era decidida, geralmente, em apenas uma partida, ou em um melhor de dois ou três jogos (dependendo da edição e dos critérios de desempate em vigor na época). Quase sempre valia uma taça, oferecida pelas federações estaduais, pelos clubes, ou mesmo importantes personalidades e empresas da época, não possuindo caráter oficial quando não organizadas pelas federações.
Alguns historiadores[quem?] creditam a primeira disputa à Taça Salutaris de 1911, disputada entre os campeões paulista e carioca de 1910. Em algumas oportunidades, os participantes ainda não eram campeões matematicamente, mas adiantaram a disputa e confirmaram seus títulos estaduais em seguida.
A Taça Ioduran, organizada pelas ligas carioca e paulista, foi a primeira competição interestadual oficial do Brasil, segundo o jornalista Tomás Mazzoni, em seu livro História do futebol no Brasil. O troféu saiu de cena após disputas entre Fluminense e Paulistano pela posse. Uma resolução sobre a taça envolvendo desafio em outros esportes fez o Paulistano não concordar.[3][4] Em sua lista oficial de títulos, o America a cita, mas diferenciando-a da "Taça dos Campeões Rio/SP" de 1935.[5]
Em 1920, foi jogado o Campeonato Brasileiro de Clubes Campeões, triangular de turno único organizado pela CBD, envolvendo os campeões carioca e paulista de 1919, além do campeão gaúcho, o Brasil de Pelotas. No jogo entre estes dois primeiros, o Paulistano venceu o Fluminense por 4 a 1, no Estádio das Laranjeiras, garantindo o título (já havia vencido o time pelotense).
No caso da edição de 1956, o jornal O Estado de São Paulo, da mesma data do jogo, afirma tratar-se de jogo interestadual amistoso entre os vigentes campeões dos 2 estados.[6] Até janeiro de 2013, a lista de títulos do site oficial do Flamengo não listava (nem mesmo como título amistoso) entre suas conquistas a suposta edição de 1956,[7] tendo passado a listá-la posteriormente [8] O site do Botafogo, sobre seu título de 1931 (1930), afirma que as taças "eram consideradas pelo público esportivo como um tira-teima para definir o campeão honorário do país".[9]. O São Paulo (maior campeão da competição com 11 títulos) em seu site oficial listou 10 Taças como Títulos oficiais (1931, 1943, 1946, 1948, 1953, 1957, 1975, 1980, 1985 e 1987) [10]
A Inter de Limeira, em seu site oficial, lista a conquista de 1986 como "Campeã do Torneio Interestadual RJ-SP". [11]
A expressão "Campeão dos Campeões" do hino do Corinthians diz respeito à vitória na edição disputada em 1929, contra o Vasco da Gama, apesar desta edição não ter tido caráter oficial, mas amistoso. No site oficial do Corinthians, a edição de 1930 está registrada como Taça (Apea) e a edição de 1941 como Taça de Campeões Rio-São Paulo.[12] A edição de 1947, vencida pelo Palmeiras sobre o Vasco da Gama, ficou conhecida pela alcunha de Troféu Mito.
a. ^ A Edição de 1911 foi disputada sob o nome de Taça Salutaris.
b. ^ A Edição de 1912 foi disputada sob o nome de Troféu Interestadual.
c. ^ As Edições de 1917, 1918 e 1919 foram disputadas sob o nome de Taça Ioduran.
d. ^ Atualmente Sociedade Esportiva Palmeiras.
e. ^ O Palestra Itália foi declarado campeão da Edição de 1934, porém não são conhecidos os critérios que determinaram a conquista, após empate no jogo único.
f. ^ A Edição de 1947 foi disputada sob o nome de Troféu Mito.
g. ^ A partida disputada pela Edição de 1957 valia também pelo Torneio Rio São Paulo.
h. ^ As partidas disputadas pelas Edições de 1975, 1980 e 1987 valiam também pelo Campeonato Brasileiro.
Clube (Cidade) | Títulos | Anos do Títulos | Vices | Anos dos Vices |
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11 | 1931, 1943, 1945, 1946, 1948, 1953, 1957, 1975, 1980, 1985 e 1987 | 0 | |
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4 | 1926, 1934, 1942 e 1947 | 1 | 1936 |
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2 | 1931 e 1961 | 4 | 1911, 1912, 1948 e 1957 |
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2 | 1917 e 1935 | 1 | 1932 |
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2 | 1929 e 1941 | 1 | 1930 |
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1 | 1919 | 6 | 1918, 1941, 1946, 1975, 1980 e 1985 |
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1 | 1936 | 6 | 1929, 1934, 1945, 1947, 1956 e 1987 |
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1 | 1955 | 5 | 1914, 1942, 1943, 1953 e 1986 |
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1 | 1918 | 2 | 1917 e 1919 |
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1 | 1956 | 2 | 1955 e 1961 |
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1 | 1911 | 0 | |
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1 | 1912 | 0 | |
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1 | 1914 | 0 | |
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1 | 1986 | 0 | |
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0 | 1 | 1926 | |
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0 | 1 | 1935 |
Estado | Títulos | Temporadas |
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23 | 1911, 1912, 1914, 1918, 1926, 1929, 1932, 1934, 1941, 1942, 1943, 1945, 1946, 1947, 1948, 1953, 1956, 1957, 1975, 1980, 1985, 1986 e 1987 |
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7 | 1917, 1919, 1931, 1935, 1936, 1955 e 1961 |
Títulos Interestaduais: Taça Brasil Zona Sul - 1961; Taça Ioduran - 1917; Taça dos Campeões Rio/SP - 1935; Troféu Ari Barroso Rio/SP - 1965