Teologia da morte de Deus

No mundo de hoje, Teologia da morte de Deus tornou-se um tema de interesse crescente para um grande número de pessoas. Desde o seu surgimento, Teologia da morte de Deus tem gerado debates, discussões e reflexões em diversas áreas. Independentemente da idade, sexo ou formação educacional, Teologia da morte de Deus conseguiu captar a atenção do público em todo o mundo. O seu impacto não se limita a um único contexto, mas estende-se a múltiplos campos, influenciando a forma como as pessoas pensam, agem e se relacionam entre si. Neste artigo, exploraremos detalhadamente o fenômeno Teologia da morte de Deus e os efeitos que ele teve em nossa sociedade.

A teologia da morte de Deus (ou teologia radical) é a forma como ficou conhecido um movimento teológico, relacionado ao conceito de secularização, que se deu durante a década de 1960. A partir de um artigo publicado pela revista Time com o título Christian Atheism: The "God Is Dead" Movement (em inglês, "Ateísmo cristão: o movimento 'Deus está Morto'"), quatro teólogos foram agrupados no movimento: Thomas Altizer, Paul van Buren, William Hamilton e Gabriel Vahanian. No entanto, apenas Hamilton e Altizer se enquadram em todas as características do movimento.

Hamilton e Altizer distinguiram dez acepções distintas para a expressão "morte de Deus". As duas primeiras são:

  • "Que Deus não existe e jamais existiu. Esta é a posição do ateísmo tradicional."
  • "Que outrora existiu um Deus; adorá-lo, glorificá-lo, crer nele, não era somente possível, mas até necessário; hoje, porém, esse Deus não existe mais. Esta é a posição da morte de Deus, quer dizer, da teologia radical."

Notas

  1. Time, 22 de outubro de 1965.
  2. Gibellini, p. 142
  3. Altizer & Hamilton, p. 8.

Referências

  • ALTIZER, T. & HAMILTON, W. La teologia radicale e la morte di Dio. Milão: Feltrinelli, 1969.
  • GIBELLINI, Rosino. A Teologia do Século XX. São Paulo: Loyola, 1998.
  • «"The 'God Is Dead' Movement"». . Time, 22 de outubro de 1965.