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Tratado de Georgievsk | |
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Fotografia de 1913 da versão georgiana do tratado com a assinatura de Heráclio II da Geórgia e o seu selo. | |
Local de assinatura | Georgievsk |
Partes | Império Russo Reino de Cártlia-Caquécia |
Em vigor | 24 de Julho de 1783 |
O Tratado de Georgievsk[1] (em russo: Георгиевский трактат, Georgievskiy traktat; em georgiano: გეორგიევსკის ტრაქტატი, georgievskis trak'tati) foi um tratado assinado entre o Império Russo e o reino georgiano de leste, o da Cártlia-Caquécia[2] a 24 de Julho de 1783.[3] O tratado estabeleceu a Geórgia como protectorado da Rússia, a qual garantia a integridade territorial da Geórgia e a continuação da dinastia reinante, a Dinastia Bagrationi,[2] em troca de influência na política exterior georgiana.[4][5] Deste modo, a Geórgia abdicou de qualquer forma de dependência da Pérsia (os quais tinham sido os soberanos da maioria da Geórgia por séculos) ou de qualquer outra potência,[2] e todos os monarcas georgianos deveriam ser aceitados e investidos pelo czar russo.[carece de fontes]
Baixo os artigos I, II, IV, VI e VII do tratado, a czarina russa tornou-se a única senhora dos governantes georgianos, garantido a soberania interna dos georgianos e a sua integridade territorial, e prometendo "tratar os seus inimigos como os dela".[6] Cada um dos reis georgianos teriam, desta maneira, jurar aliança aos czares russos, apoiar a Rússia na guerra e não ter relações diplomáticas com outra nações sem a aprovação prévia da Rússia.[3]
Vendo a história das conquistas da Geórgia que foram sempre desde o Sul, uma aliança com a Rússia podem ter sido vista como a única maneira de desencorajar ou resistir uma possível invasão persa ou turca,[2] mas também de estabelecer uma relação com a Europa Ocidental. No passado, os reis georgianos não tiveram apenas de aceitar a dominação formal turca ou persa, mas também em ocasiões converter-se ao Islão e manter-se nas suas capitais. Desta forma isto não era um episódio singular ou uma capitulação para a Cártlia-Caquécia.[5] Porém, no preâmbulo do tratado e no artigo VIII a união religiosa da Ortodoxia entre russos e georgianos foi reconhecida, e o primado da Geórgia, o católico, tornou-se no oitavo arcebispo permanente e membro do Santo Sínodo russo.[carece de fontes]