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[1] Trochochaetidae | |||||||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||||||
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Resumo dos táxons reconhecidos | |||||||||||||||||||||||
Gênero Trochochaeta Levinsen, 1883[3][4]
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Trochochaetidae é uma família de animais anelídeos poliquetas[3][5][6][7][1] marinhos, tubícolas, que vivem em sedimentos não consolidados.[5][6] São caracterizados por terem um par de palpos supostamente alimentares[5][6] e, principalmente, pelas cerdas dos segmentos anteriores, que são protráteis e dirigidas para a frente, formando estrutura radiada característica, quando totalmente distendidas.[8]
Os trocoquetídeos são vermes de corpo cilíndrico achatado, fino e longo, atingindo mais de 90 mm de comprimento e podendo apresentar mais de 200 segmentos.[7][8]
Sendo do grupo dos anelídeos poliquetas, seu corpo possui três regiões principais: a cabeça, o tronco e o pigídio.[8][9] A cabeça é formada por duas partes o prostômio, que é a mais anterior, e o peristômio, a mais posterior, onde fica a boca.[8][9] O tronco é formado por vários segmentos repetidos.[8][9] O pigídio é a extremidade posterior, onde fica o ânus.[8][9]
O prostômio é arredondado e apresenta um prolongamento posterior.[5][6] Nele, estão localizados os órgãos nucais, que se apresentam como sulcos ciliados.[5][6] Alguns grupos podem apresentar uma antena mediana no prostômio.[5][6] O peristômio está reduzido aos lábios e apresenta um par de palpos sulcados.[5][6]
No tronco, os segmentos do corpo são semelhantes entre si, mas os parapódios do primeiro segmento estão projetados anteriormente, assim como os da cabeça.[5][6][7] Os parapódios são birremes e sem acículas.[8][5][6] Entretanto, os dos segmentos medianos do corpo são unirremes, apresentando apenas neuropódios.[5][8] Esta é uma característica que distingue estes animais dos das demais famílias de Spionida.[5]
As cerdas são simples, sendo do tipo capilares bastante ornamentadas ou espinhos.[5][6] As cerdas neuropodiais em espinho, que são usadas para locomoção e manutenção dos tubos que os animais vivem, encontram-se associadas a glândulas de muco e têm as pontas em escova.
Na região anterior, há as cerdas como espinhos protráteis, que, e quando exteriorizadas, e este processo é irreversível, formam um estrutura radiada.[8]
Não há brânquias, presume-se que a respiração seja feita pelos lobos dos parapódios.[5][6][8] Supõe-se que os órgãos excretores, no caso, os metanefrídios, estejam localizados nos segmentos anteriores, enquanto os enquanto os gonodutos estão nos posteriores, seguindo o mesmo padrão dos outros spioniformes.[6]
O pigídio forma um pequeno colarinho e pode conter quantidade variada de cirros.[5][6][8]
São reconhecidas doze espécies.[3] A maioria dos registros é do hemisfério norte, mas não aparentam ser abundantes em nenhum lugar.[7][3][8]
Os trocoquetídeos são bentônicos e vivem principalmente em profundidades inferiores a 3000 m em sedimentos macios, sendo que poucas espécies vivem em profundidades menores, em águas rasas costeiras.[5][6]
Vivem dentro de tubos, que eles mesmos produzem, cavando no sedimento, revestindo a galeria com lama e reforçando as paredes com muco.[5][6] Esses tubos são longos e ramificados, podendo ser considerados galerias.[8][10]
Foi descrito que, para indivíduos de Trochochaeta multisetosa, os neuropódios do tronco têm a função de fixação, dentro dos tubos, enquanto os do abdômen anterior têm a função de geração de fluxo de água através do tubo, por meio de movimentos ondulatórios.[5][11]
Quanto à alimentação, acredita-se que utilizem seus palpos para capturar material em suspensão, ou em depósitos superficiais.[3][10] Entretanto, sua alimentação nunca foi testemunhada.[3]
São animais dioicos, ou seja, há machos e fêmeas.[5] Suas larvas podem ser planctotróficas,, consumindo detritos ou organismos do plâncton[9], ou lecitotróficas, consumindo o vitelo do ovo[9]. Ambos os tipos de larvas apresentam longas cerdas natatórias.[5]
Não são conhecidos fósseis de Trochochaetidae.[8]
Trochochaetidae é uma família de um único gênero, Trochochaeta, do qual são reconhecidas doze espécies.[3][4][5][6]
Anteriormente, o gênero Trochochaeta era conhecido como Disomida e estava na família Disomidae, juntamente com Poecilochaetus.[3][12]
Mais tarde, Poecilochaetus foi retirada da família e o colocada em Poecilochaetidae devido a estudos comparativos das larvas dos dois gêneros citados, restando apenas Disomida em Disomidae.[3][5][6][13]
Posteriormente, percebe-se que o nome Disomida já havia sido utilizado para designar um protozoário, de forma que o nome do gênero foi mudado para Trochochaeta, como já havia sido sugerido no passado.[3][6][7][14][15]
Uma característica que pode apoiar a monofilia de Trochochaetidae são os parapódios unirremes, da região mediana do corpo.[6]
Estudos morfológicos indicam que Trochochaetidae é grupo-irmão de Poecilochaetidae.[3]