Neste artigo vamos explorar Troia (Grândola) de diferentes perspectivas. Troia (Grândola) é um tema que tem captado a atenção de milhões de pessoas em todo o mundo e o seu impacto tem sido sentido em diversas áreas da sociedade. Ao longo da história, Troia (Grândola) tem sido objeto de debate, estudo e análise, e neste artigo vamos nos aprofundar na sua importância, nas suas implicações e na sua relevância hoje. Da sua origem à sua evolução, passando pelas suas diferentes manifestações, Troia (Grândola) deixou a sua marca na cultura, na política, na ciência e na vida quotidiana, e através deste artigo vamos explorar a sua influência nas nossas vidas.
Tipo |
---|
Localização | |
---|---|
Altitude |
0 m |
Localizado |
Coordenadas |
---|
Troia[nota 1][1][2] é uma localidade situada na península do mesmo nome, na extremidade da freguesia do Carvalhal, em Grândola, defronte da cidade de Setúbal.
A localidade era famosa pelas ruínas romanas de Troia, vestígios de um antigo povoamento lusitano-romano.
A presença mais antiga do topónimo Troia na documentação remonta a 1476. Em 1482 já existe notícia da existência de um ermitão em Troia, presumindo-se que existisse igualmente uma ermida. Em 1510 a ermida de Troia era já de qualidade assinalável, existindo no mesmo local uma hospedaria.[3]
A povoação já surge assinalada em 1561 no mapa de Álvaro Seco.
Em 1707, Frei Agostinho de Santa Maria refere-se a Troia como povoação antiga e destruída, com capela e romaria a 15 de Agosto.[4] Em 1758, o povoado era constituído por casas, estalagem e uma igreja dedicada a Nossa Senhora de Troia. O espiritual da povoação era então reivindicado pelos curas de Setúbal.[5]
Igualmente no reinado de D. José I se faz referência a uma capela de Nossa Senhora dos Prazeres no sítio de Troia, além de Alcácer e do rio Sado[6] Em janeiro de 1772, a povoação de Troia constitui, juntamente com Melides, o limite setentrional da Diocese de Beja.[7]
D. Frei Manuel do Cenáculo pretendeu mesmo criar uma paróquia em Troia, para serviço das gentes que moravam a norte do paul da Comporta.[8] Apesar de não o conseguir, obteve a criação aí de uma igreja de relevo para a Mitra,[9] a qual em 1817 pertencia à paróquia de Melides.
Em 1821, Troia pertencia à Comarca de Ourique.[10]
Ao lado da capela de Nossa Senhora do Rosário, antiga Igreja de Nossa Senhora de Troia, existe o antigo solar do morgado Francisco Cabral, proprietário das ruínas romanas de Troia,[3] que nos anos 1960 ou 1970 serviu de base aos arqueólogos que então trabalhavam na estação de Troia. Era um lugar com existência independente da península e das escavações arqueológicas.