Neste artigo, exploraremos o impacto de Tuba na sociedade contemporânea. Desde o seu surgimento, Tuba tem gerado intermináveis debates e reflexões em diversas áreas, da política à cultura popular. Nesse sentido, procuraremos compreender como Tuba moldou a nossa forma de pensar, agir e nos relacionar com o mundo que nos rodeia. Ao longo destas páginas analisaremos diferentes aspectos relacionados a Tuba, expondo sua relevância no campo atual e sua projeção no futuro. Este artigo tem como objetivo oferecer uma visão abrangente do tema, fornecendo ao leitor as ferramentas necessárias para compreender e refletir sobre a influência de Tuba em nosso ambiente.
Tuba é um instrumento musical da família dos Metais, e também é um Aerofone. Tendo surgido para suprir a necessidade de um instrumento que fosse consistente em preencher a região grave, em sonoridade e extensão. Só sendo possível a tuba ser feita com a configuração que ela tem na atualidade, graças a invenção de sistema de válvulas em 1812. Tendo em vista que a primeira tuba tinha 5 válvulas e também era afinada em Fá.
Tuba | |
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Duas tubas, uma fabricada em 1900 e outra fabricada em 2004 | |
Informações | |
Classificação | |
Classificação Hornbostel-Sachs | 423.232 Aerofone com válvulas. |
Extensão | |
Instrumentos relacionados | |
Tuba, Trombone, Trompete, Flugelhorn, Saxotrompa, Eufônio. |
A primeira patente de tuba surgiu em 12 de Setembro de 1835 por Johann Moritz e Wilhelm Wieprecht. É o membro mais jovem da família dos Metais, e também o mais grave. É constituída por um tubo cônico recurvado sobre si mesmo que termina numa campânula em forma de sino. Dispondo de três a seis pistões ou válvulas.
Existem tubas de vários tamanhos: tenor (também chamado de eufônio), baixo e contrabaixo. Desde o seu aparecimento, logo foi incorporada às orquestras sinfônicas. A tuba é considerada o coração de uma banda, sua presença faz total diferença em uma peça. "Apesar do grande tamanho, seu timbre é suave e sua construção permite uma surpreendente agilidade. Às vezes é usada para tocar uma melodia, mas seu uso mais frequente é na criação de uma base sólida para os outros instrumentos da família". Hoje em dia podemos vê-la em orquestras musicais das igrejas, bandas escolares, etc.
A tuba tem como um de seus instrumentos precursores, o “oficleide”, utilizado por volta de 1800 (século XIX), ainda antes da invenção do sistema de pistões. Este instrumento começou a ganhar popularidade nas pequenas bandas de metais da Grã-Bretanha, onde um antecessor do atual Sousafone, chamado Helicon, era usado devido à sua portabilidade (mais fácil de transportar).
Mais tarde, Richard Wagner utilizaria uma variante deste instrumento (basicamente uma tuba baixo mas com um bocal de trompa), razão pela qual surgiu a chamada Tuba Wagneriana. Em 1860, John Philip Sousa patenteou um novo tipo de tuba baseado no Helicon, dando origem ao atualmente chamado Sousafone.
Por esta altura, os alemães Johann Moritz e Wilhelm Wieprecht, construiram o modelo de tuba que seria o precursor do modelo mais utilizado hoje em dia. Desde esta altura, o design e conceito geral da tuba permaneceram inalteráveis, mas diversas variantes foram sendo introduzidas, incluindo instrumentos com 4, 5 e 6 pistões, pistões com válvulas rotativas, Sousafones em fibra de vidro (para serem usados em desfiles).
Atualmente, as tubas podem ser encontradas nas mais diferentes formas e combinações. Existem quatro afinações para tuba. As Tubas Baixas que são afinadas em MIB e FA e as Tubas Contra-Baixas que são afinadas em DÓ e SIB. A tuba é um instrumento que tem uma extensão muito variada. Pelos tipos que dela são encontrados, a extensão média da tuba é do (Dó-1 ao Fá3), podendo variar muito de acordo com a tuba e com quem a executa. Assim, encontramos tubas com campânulas desde 36 a 77 centímetros de diâmetro, voltadas para cima ou para a frente, lacadas ou cromadas, com pistões normais ou com válvulas rotativas (ou ambos), com 2 até 6 pistões etc. e a variedade é ainda maior se adicionarmos as várias cambiantes dos Sousafones (como por exemplo o raríssimo Sousafone com 2 campânulas).
Nas bandas filarmônicas, cabe às tubas o fundamental papel de suporte harmônico, uma vez que compõe o naipe de instrumentos que atua no registo grave.
As tubas, independente de seus tipos, podem possuir pistos ou rotores (válvulas), que abrem e/ou fecham tubos metálicos e forma a alterar a circulação do ar advindo do sopro e consequentemente alterar a sonoridade. As válvulas são encontradas com mais frequência em tubas grandes e profissionais e facilitam a troca rápida de notas em músicas que exigem agilidade. As tubas menores normalmente são utilizados por aprendizes ou em orquestras que não exijam muita agilidade.
A maioria das tubas podem possuir 3 ou 4 pistos ou rotores. O 4o. pisto é utilizado para facilitar ao músico adicionar uma quarta em suas notas.
Os tipos de tubas mais conhecidos são: tuba de marcha, helicon e sousafone.
Nome dado as tubas com a tubagem horizontal, parecida com a tubagem de um trompete. É colocada sobre o ombro esquerdo do executante, e foi concebida para facilitar o transporte em marchas. Nos Estados Unidos é muito usada em Drum e Bugle Corps e é conhecida como contrabass bugle ou "contra".
Nome dado a tubas com forma circular, envolvendo o corpo do executante, e com a campânula dirigida para a frente. Era muito usado nas bandas filarmónicas de muitos países, como Brasil e França até a chegada do sousafone. Ainda é muito utilizado em países do Leste Europeu, em especial nas bandas militares austríacas e em bandas de música balcânica, como o grupo Fanfare Ciocǎrlia.
O Sousafone é um instrumento também da família das tubas de tamanho grande. O seu formato evoluiu a partir do Helicon circular, mas a tubagem termina em “S” e a campânula (também dirigida para a frente) é maior.
A tuba não é um instrumento transpositor. Essa tradição parte do princípio que todo material escrito para instrumentos graves antes da invenção da tuba (serpentão e oficleide) eram escritos em dó. A existência de instrumentos de tais afinações (Dó, Si, Fá e Mib) apenas é diferenciada pela extensão, ou seja, o limites de alcance de suas notas e sua tessitura (também diferenciada). Em muitas bandas filarmónicas é utilizada na clave de sol como instrumentos transpositores, com a escrita realizada duas oitavas acima.