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Universidade Nacional da Guiné Equatorial
Universidad Nacional de Guinea Ecuatorial
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Sigla | UNGE |
Lema | Uniuscuiusque et omnibus universitas Universidade para todos, mesmo para as mais simples pessoas |
Fundação | 6 de agosto de 1943 (81 anos) Como Escola Superior 6 de janeiro de 1995 (30 anos) Como Universidade |
Tipo de instituição | Pública |
Mantenedora | Ministério da Educação e Ciências |
Localização | Malabo, ![]() |
Reitor(a) | Filiberto Ntutumu Nguema Nchama[1] |
Campi | Malabo Bata |
Página oficial | unge.education |
A Universidade Nacional da Guiné Equatorial (UNGE; do espanhol: Universidad Nacional de Guinea Ecuatorial), é uma instituição pública de ensino superior, sendo a principal universidade da República da Guiné Equatorial na África Central.
Conta com um campus principal em Malabo, assim como uma unidade em Bata. Seu atual Reitor é Filiberto Ntutumu Nguema Nchama.
A tradição universitária da UNGE remonta ao período colonial espanhol, quando foram criadas as primeiras escolas superiores do país, ancoradas na preocupação espanhola diante dos diversos movimentos de descolonização que começavam a ganhar corpo no continente africano.
O percurso da UNGE começou com o antigo Instituto Colonial Indígena, criado em 30 de março de 1935,[2] com vocação para o ensino técnico. No entanto, foi somente em 6 de agosto de 1943, quando este Instituto foi elevado a Escuela Superior Indígena (ESI), que de fato teve início o ensino superior na Guiné.[3] A partir de 1958 o ESI passa a chamar-se Escuela Superior Santo Tomás de Aquino, mudando novamente de nome, em 1959, para Escuela Superior Provincial. Nesse período o estabelecimento expedia diplomas de administração, magistério (hoje pedagogia) e comércio (hoje ciências econômicas).
Ao passo que o país tornou-se independente, sob o comando do ditador Macías Nguema, a escola foi reformulada, passando a denominar-se em 1971 de Escuela Superior "Martin Luther King" (ESMLK).[4][5] A escola no entanto ainda não havia conseguido cumprir com um papel formador amplo, fato que só viria ocorrer na década de 1980, com a unificação da ESMLK com a Escola de Magistério de Malabo, permitindo principalmente ampliar a formação de licenciados para lecionar nos níveis primário e secundário.[6]
Ao Teodoro Obiang assumir o governo por meio de um golpe de estado, em 1979, buscou expandir o acesso ao ensino supeior, por meio de uma forte cooperação com a UNESCO e com o governo espanhol.[7] Isso culminou na transformação da ESMLK, em 1984, em Escuela Universitaria de Formación del Profesorado de Malabo.[6] Além disso, criou-se, em 1987, a Escuela Nacional de Agricultura (posteriormente Escuela Universitaria de Estudios Agropecuarios, Pesca y Forestal), mediante financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento.[8] As reformas educacionais propostas pela UNESCO a Obiang deram origem também à Escuela Universitaria de Formación del Profesorado de Bata e a Escuela Universitaria de Sanidad e Medio Ambiente.[9]
Essas quatro escolas deram a possibilidade de amadurecimento do ensino superior ao país, ao passo que formaram importantes quadros técnicos. Diante disso o governo viu a necessidade de implementar uma universidade que viesse federar as instituições.
Nisso criou-se a Universidad Nacional de Guinea Ecuatorial (UNGE; Universidade Nacional da Guiné Equatorial) por meio da Lei Nº 12/1995 de 6 de janeiro de 1995,[10] congregando a:
Em 1998 foi incorporada à estrutura da UNGE a Escola Universitária de Administração e foi criada a Faculdade de Letras e Ciências Sociais. Em 2001 foi criada a Faculdade de Ciências Médicas e a Escola Universitária de Engenharia e Técnica.[9]
Em 2015 a universidade se organizava de acordo com a seguinte estrutura orgânica:
A UNGE ainda é composta por 3 escolas universitárias filiadas:
O Campus Principal, em Malabo, se encontra na Avenida Hassan II. A edificação sede da reitoria foi construída em 1949 e faz parte do patrimônio arquitetônico da nação. A residência do campus da Malabo tem uma capacidade de 200 lugares.[11] A universidade possui uma subsede da reitoria em Bata.[11]
A universidade ainda é uma das responsáveis pela Reserva Científica da Caldeira de Luba, desenvolvendo muitos projetos investigativos ali, principalmente sobre a população de primatas do local. Na investigação e divulgação científica, mantém o periódico "Modjo Muan Nan".[11]
Mantém a equipa poliesportiva Deportivo UNGE.[11]
A UNGE tem assinado vários acordos com várias universidades espanholas, como a Universidade Nacional de Educação à Distância, a Universidade Miguel Hernández de Elche e a Universidade de Alcalá de Henares.[11]
Nome | Mandato | Afiliação | Forma de eleição |
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Maria Teresa Avoro Nguema Ebana[12] | 6 de janeiro de 1995 - 1996 | Escola Universitária de Formação de Professorado de Malabo | Indicação presidencial |
Federico Edjo Ovono[13] | 1996 - 20 de agosto de 2003 | Escola Universitária de Estudos Agropecuários, Pesca e Floresta | Indicação presidencial |
Carlos Nse Nsuga[14] | 20 de agosto de 2003 a 9 de abril de 2015 | Faculdade de Ciências da Educação de Malabo | Indicação presidencial |
Filiberto Ntutumu Nguema Nchama[15] | 9 de abril de 2015 a atualidade | Escola Universitária de Estudos Agropecuários, Pesca e Floresta | Indicação presidencial |