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Universidade do Porto | |
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Logótipo da Universidade do Porto | |
A figura de Minerva | |
Sigla | U.Porto |
Lema | Virtus unita fortius agit (latim para "A união faz a força") |
Fundação | 22 de março de 1911 (114 anos) |
Tipo de instituição | Pública |
Localização | Porto |
Funcionários técnico-administrativos | 1 654[1] |
Reitor(a) | António Sousa Pereira[2] |
Vice-reitor(a) | Maria de Lurdes Correia Fernandes António Cardoso Fernando Silva Helder Vasconcelos Fátima Vieira Pedro Rodrigues[2] |
Docentes | 1 920 (ETI) |
Total de estudantes | 36 246 |
Graduação | 21 251[1] |
Pós-graduação | 9 647[1] |
Orçamento anual | 206 milhões (61% do OE) [1] |
Página oficial | http://www.up.pt/ |
A Universidade do Porto (U.Porto) MHSE é uma universidade pública portuguesa localizada na cidade do Porto e fundada em 22 de março de 1911. É a mais prestigiada universidade portuguesa e a segunda maior por número de estudantes inscritos, após a Universidade de Lisboa.
Em 2022, a Universidade do Porto atingiu o 274º lugar entre as melhores universidades do mundo no QS World University Rankings,[3] ranking internacional de ensino superior, sendo o melhor lugar obtido por uma instituição do ensino superior e de investigação em Portugal.[4]
A Universidade do Porto foi criada por decreto, de 22 de março de 1911, do Governo Provisório da República Portuguesa.[5][6]
Se bem que seja possível apontar como as suas antecessoras mais remotas a Aula de Náutica, estabelecida por D. José I em 1762, e a Aula de Debuxo e Desenho, criada por D. Maria I em 1779, a Universidade vai basear-se fundamentalmente em duas instituições de ensino superior criadas no século XIX: a Academia Politécnica e a Escola Médico-Cirúrgica do Porto.
A Academia Politécnica tinha como fim principal o ensino das ciências industriais e formava engenheiros de todas as classes, além de outras especialidades profissionais como oficiais de marinha, pilotos, comerciantes, agricultores, diretores de fábricas e artistas. Herdeira da Academia Real da Marinha e Comércio do Porto, criada em 1803 pelo Príncipe-Regente D. João (futuro D. João VI), surgiu em resultado da reforma de Passos Manuel, ministro do Reino no Governo saído da revolução de Setembro. No âmbito desta reforma, o nome da Academia Real é alterado para Academia Politécnica em 1837, sendo adotadas as anteriores disposições estatutárias. Contudo, o governo económico e literário da Academia, até ali sob a inspeção da Junta da Administração da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, é transferido para o Conselho dos Lentes. Não obstante as grandes dificuldades financeiras por que passou, a Academia Politécnica do Porto conheceu uma época de apogeu científico, com cientistas eminentes como Gomes Teixeira e Ferreira da Silva.
A Escola Médico-Cirúrgica do Porto também é resultado da reforma de Passos Manuel: em 1836, sucede-se à Real Escola de Cirurgia uma instituição criada em 1825 por D. João VI, que funcionava em ligação com o Hospital da Misericórdia do Porto. Em 1837, é estabelecido um novo plano geral de estudos, que, além de alargar o número de cadeiras, as dividia em cadeiras médicas e cadeiras cirúrgicas. A Escola Médico-Cirúrgica tinha o seu assento no Hospital de Santo António, anexando uma Escola de Farmácia que compreendia cursos teóricos e cursos práticos.
A implantação da República, em 5 de outubro de 1910, introduziu importantes modificações no campo do ensino, entre as quais se conta a criação de duas novas universidades, a de Lisboa e a do Porto. Pelo decreto de 19 de abril de 1911,[7] a Universidade do Porto ficou assim constituída:
Em 1915 foi criada a Faculdade Técnica[10] que viria a ser renomeada Faculdade de Engenharia em 1926.
Em 1919 foi criada a Faculdade de Letras, pelo ministro Leonardo Coimbra.[11] Por razões alegadamente de ordem financeira foi extinta em 1928,[12][13] sendo restaurada em 1961.[14]
A Faculdade de Farmácia foi criada em 1921, autonomizando-se então da Faculdade de Medicina.[15]
A Faculdade de Economia foi criada em 1953.[16]
A UP foi inaugurada a 16 de julho de 1911 e, nesse mesmo dia, foi eleito o primeiro Reitor, o matemático Gomes Teixeira. A partir de agora é confiado à Universidade o seu próprio governo económico e científico. Também a autonomia do ensino é reconhecida. O governo da Universidade pertence aos corpos Académicos: Senado, Assembleia Geral dos Professores, Conselhos das Faculdades e Escolas e aos seus Delegados efectivos - Director e Reitor.
A Universidade do Porto conheceu uma grande expansão após a Revolução do 25 de Abril.
Às seis faculdades existentes juntaram-se, através da criação de raiz ou integração de escolas preexistentes, as seguintes:
Em 2009, através do Decreto-Lei n.º 96/2009, de 27 de abril,[24] a Universidade do Porto transformou-se numa instituição de ensino superior pública de natureza fundacional, nos termos da Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro.[25]
A Universidade do Porto rege-se pelos Estatutos da Fundação Universidade do Porto, aprovados em anexo ao Decreto-Lei n.º 96/2009, de 27 de abril[24] e pelos Estatutos da Universidade, aprovados pelo seu Conselho Geral em 26 e 27 de junho de 2014 e homologados pelo Governo através do Despacho Normativo n.º 8/2015, de 25 de maio.[26]
As 14 faculdades da Universidade do Porto estão localizadas por toda a cidade em três pólos, onde se agrupam escolas e outras infraestruturas. No centro da cidade, zona original da Universidade, localiza-se o Pólo 1; o Pólo 2 situa-se na zona da Asprela, no extremo Norte do concelho do Porto; o Pólo 3 encontra-se na zona do Campo Alegre, não muito distante do Pólo 1. Dispersos pela cidade, ou mesmo noutros concelhos, localizam-se ainda outros institutos e centros universitários.
A Universidade do Porto possui atualmente cerca de 28 000 estudantes, 2 300 docentes e investigadores e 1700 funcionários não docentes.
Com uma oferta de cerca de 475 diferentes programas de formação – entre licenciaturas, pós-graduações, mestrados, doutoramentos, cursos de formação contínua e de formação profissional –, a U.Porto propõe soluções de formação superior em todas as grandes áreas do conhecimento. A este nível, a Universidade do Porto já adequou a maioria dos seus cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento ao modelo implementado a partir da Declaração de Bolonha (num total de 172 novos ciclos já aprovados). A organização dos planos de estudos obedece ao modelo de três ciclos, conducentes ao grau de licenciado, de mestre e de doutor. Em algumas áreas possui, também, o ciclo de estudos integrado conducente ao grau de mestre (mestrado integrado), a cujos estudantes é conferido o grau de licenciado quando concluírem os 180 créditos correspondentes aos primeiros seis semestres do plano curricular.
A U.Porto é igualmente reconhecida, a nível internacional, pela investigação científica que produz, sendo que os seus laboratórios subscrevem mais de um quinto dos artigos científicos portugueses. Um facto que em 2007, foi reconhecido com a presença da U.Porto em vários dos principais rankigs internacionais de instituições de ensino superior. Destacam-se, nesse sentido, a presença no 11º posto do Ranking Iberoamericano de Instituciones de Investigación, a citação entre as 500 melhores universidades do mundo segundo o Academic Ranking of World Universities, bem como a distinção como única representante portuguesa no "top 500" das universidades com os melhores índices de produção científica do planeta, de acordo com o Performance Ranking of Scientific Papers for World Universities.
Entre os laboratórios com ligações à universidade, podem referir-se, a título de exemplo, o IBMC (Instituto de Biologia Molecular e Celular), o IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular), o INEB (Instituto de Engenharia Biomédica), o CIBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos), o CIIMAR (Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental) e o CAUP (Centro de Astrofísica). Destaca-se ainda a estreita relação que liga a universidade aos tecidos empresarial e industrial, bem como aos dois hospitais centrais do Porto (Hospital de Santo António e Hospital de São João).
A UP tem protocolos de cooperação com mais de 500 universidades estrangeiras, que permitem a estudantes provenientes de qualquer parte do mundo realizar um período de estudos na Universidade. Atualmente, estudam na UP cerca de 1913 estudantes estrangeiros (7% do total), 921 ao abrigo de programas de mobilidade. Entre estes, a maioria frequenta cursos de 1º Ciclo / Licenciaturas (465), 259 frequentam cursos de 2.º Ciclo / Mestrados e 177 estão cursos de 3.º Ciclo / Doutoramentos. Numa "comunidade" estrangeira onde estão representadas 61 nacionalidades, contam-se ainda 59 investigadores Post-Doc.
A lista completa das estruturas de investigação da Universidade do Porto e de outras entidades por ela instituídas ou a ela ligadas encontra-se em anexo aos Estatutos[26]
A 22 de março de 2011 a Universidade do Porto foi feita Membro-Honorário da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico.[31]