No mundo de hoje, Zanzalá tornou-se um tema de grande importância e interesse para um público amplo. Com o avanço da tecnologia e as constantes mudanças na sociedade, Zanzalá adquiriu uma relevância sem precedentes. Desde o seu impacto na vida quotidiana das pessoas até à sua influência na economia global, Zanzalá provou ser um tema de debate e reflexão tanto para especialistas como para cidadãos. Neste artigo exploraremos diferentes aspectos e perspectivas relacionadas a Zanzalá, com o objetivo de oferecer uma visão abrangente e enriquecedora sobre este tema tão relevante nos dias de hoje.
Zanzalá é um livro de ficção científica anticolonial escrito pelo autor cubatense Afonso Schmidt em 1928.[1] Trata-se de um exemplo dos primórdios da ficção científica brasileira. Já recebeu homenagens tais como o nome da região de Zanzalá em São Bernardo do Campo, o grupo Coral Zanzalá e a Revista Zanzalá de ficção científica brasileira.[2] O nome Zanzalá significa "flor de Deus" em árabe (زَهْرَة الله, ou zahra Allah).
O livro se passa na região da Serra do Mar, em direção ao litoral: uma cidade fictícia e hipertecnológica chamada Zanzalá. O mundo foi completamente destruído pela segunda guerra mundial, e a cidade de Zanzalá acaba sendo refúgio para a população de vários locais do mundo. O autor retrata a população da cidade como sendo extremamente culta, dada às ciências e à arte, com um grande investimento público nessas áreas; contava com diversos curadores musicais e cientistas. Eram também elevados moralmente, de maneira que não reconheciam o uso da guerra e da violência.[3]
A história acompanha a vida de Zéfiro e Tuca, um casal de namorados que vive na cidade. Tuca recebe a notícia dos médicos de que irá morrer em breve. Os dois então se juntam para tentar encontrar algum meio de reverter esse destino, recorrendo tanto à recursos científicos quanto religiosos e espirituais.