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Óscar Luso de Freitas Lopes | |
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Deputado à Assembleia da República | |
Dados pessoais | |
Nascimento | 2 de outubro de 1917 Leça da Palmeira, Matosinhos Portugal |
Morte | 22 de março de 2013 (95 anos) Leça da Palmeira, Matosinhos, Portugal |
Nacionalidade | portuguesa |
Prêmio(s) | Prémio Jacinto do Prado Coelho (1984) Prémio Seiva de Literatura (1985) |
Partido | Partido Comunista Português |
Profissão | Professor, linguista, crítico |
Óscar Luso de Freitas Lopes GCL • GCIP (Matosinhos, Leça da Palmeira, 2 de outubro de 1917 – Matosinhos, 22 de março de 2013) foi um deputado e professor português que desenvolveu a sua atividade docente e de investigação nas áreas da literatura e da linguística[1].
Óscar Lopes era filho do folclorista Armando Lopes[2] e da violoncelista Irene Freitas.
Irmão de Maria Mécia de Freitas Lopes (Leça), esposa de Jorge de Sena e organizadora do espólio literário deste, e de Rui Silvino de Freitas Lopes (1922), tenente-coronel do exército.
Óscar Lopes, licenciou-se em Filologia Clássica, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e em Ciências Histórico-Filosóficas, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Apreciador da música, cursou igualmente o Conservatório de Música do Porto.
Foi professor efectivo do Liceu Nacional de Vila Real e dos liceus Alexandre Herculano e Rodrigues de Freitas, do Porto, entre 1941 e 1974; neste último orientou o grupo de estudantes que formava o corpo redator do jornal académico O Mensageiro [3], iniciado em 1952.
Em 1975 ingressou, como professor catedrático, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto[4], onde se jubilou.
Na Universidade do Porto desempenhou, entre outros cargos, o de vice-reitor da Universidade (1974-1975) e o de director da Faculdade de Letras (1974-1977)[5].
Óscar Lopes pertenceu ao Movimento de Unidade Nacional Antifascista (MUNAF), ao Movimento de Unidade Democrática (MUD), ao Movimento Nacional Democrático (MND), à Comissão Democrática Eleitoral (CDE) e à Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos[6][7].
Militante do Partido Comunista Português desde 1945, Óscar Lopes fez parte do seu Comité Central entre 1976 e 1996. Foi deputado à Assembleia da República Portuguesa pelo PCP, candidato nas listas da FEPU, APU e da Coligação Democrática Unitária. Foi também eleito na Assembleia Municipal do Porto[8].
Devido à sua atividade como opositor político ao regime do Estado Novo foi detido pela polícia política em 1955 no processo dos Partidários da Paz e, em diversas situações, impedido de sair do país para participar em reuniões científicas no estrangeiro[5][1][9].
Foi candidato à Assembleia Nacional nas listas da oposição ao regime do Estado Novo em 1973[10].
Membro ativo da Sociedade Portuguesa de Escritores, encerrada pelo Estado Novo, Óscar Lopes fez parte da comissão promotora da constituição da Associação Portuguesa de Escritores, de que foi presidente[11].
Foi um dos criadores da Universidade Popular do Porto, em 1979[12]
Crítico literário, Óscar Lopes publicou uma vasta colaboração em diversos jornais e revistas, onde se destacam a Seara Nova, a Vértice, o Mundo Literário[13] (1946-1948), a Colóquio/Letras[14] e o suplemento literário de O Comércio do Porto[15].
A História da Literatura Portuguesa, escrita em colaboração com António José Saraiva[16], e publicada pela primeira vez em 1955, é há muitos anos uma referência para o ensino desta disciplina.
A sua Gramática Simbólica do Português, editada em 1971 e reeditada em 1972, abriu os caminhos da moderna linguística portuguesa.
Em 1976, já professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, deu o impulso fundador ao Centro de Linguística da Universidade do Porto[17]. Nesta faculdade lecionou exclusivamente disciplinas da área da linguística, tendo a primeira sido a de Linguística Matemática Computacional[18].
Óscar Lopes foi autor de dezenas de obras no domínio da literatura e da linguística
Pelos seus trabalhos de ensaio e crítica recebeu os prémios:
Curiosidades