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Afrânio de Mello Franco | |
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Nome completo | Afrânio de Mello Franco |
Nascimento | 25 de fevereiro de 1870 Paracatu, MG, Brasil |
Morte | 1 de janeiro de 1943 (72 anos) Rio de Janeiro, DF, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Diplomata |
Assinatura | |
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Afrânio de Mello Franco GCC (Paracatu, 25 de fevereiro de 1870 — Rio de Janeiro, 1 de janeiro de 1943) foi um diplomata e político brasileiro.[1][2]
Formado na Faculdade de Direito de São Paulo em 1891, foi promotor público em municípios do interior de Minas Gerais e, posteriormente, entrou para a carreira diplomática, tendo sido designado, em 1896, segundo secretário de legação na embaixada em Montevidéu (Uruguai). Seu segundo posto foi a capital belga, Bruxelas.
Abandonou a carreira e em 1902 candidatou-se e foi eleito deputado estadual em Minas Gerais e, em 1906, deputado federal, tendo sido reeleito para vários mandatos até 1929. Foi Ministro da Viação no governo Delfim Moreira e embaixador na Liga das Nações em Genebra, Suíça. Devido à doença que acometeu o presidente, Afrânio de Melo Franco tornou-se responsável pela decisão de muitas questões governamentais, vindo mesmo a ser chamado de “primeiro-ministro do Brasil”.
Na Câmara dos Deputados foi atuante em comissões de assuntos internacionais e também foi um dos relatores do Código Civil Brasileiro. Em 1919 comandou a delegação do Brasil na primeira conferência internacional do Trabalho, realizada em Washington.
Partidário da Revolução de 1930, foi ministro das Relações Exteriores, de 1930 a 1934, sucedendo a Otávio Mangabeira.
Em 20 de janeiro de 1934 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal.[3]
Casou-se com Sílvia de Miranda Cesário Alvim, filha de Cesário Alvim. Foram seus filhos, Afrânio de Mello Franco Júnior, Afonso Arinos de Mello Franco e Virgílio Alvim de Mello Franco, personalidades de destaque na vida pública brasileira. Além destes, teve mais sete filhos: o embaixador Caio de Mello Franco, casado com Yolande Monzer-Forstenegg, Cesário de Mello Franco, Sylvia Amélia Anna de Mello Franco, casada com o médico Múcio Emílio Nelson de Senna, Maria do Carmo, casada com o advogado José Thomaz Nabuco de Araújo (filho do embaixador Joaquim Nabuco), Zaíde de Mello Franco, casada com o embaixador Jayme Sloan Chermont (filho do embaixador Epaminondas Leite Chermont e neto do Visconde de Arari), o advogado João Victor de Mello Franco, casado com Ilda Lacerda Moscoso, e Anna Leopoldina de Mello Franco, tendo esta sido casada com Carlos Chagas Filho, que era filho do grande sanitarista Carlos Chagas. Era irmão do também diplomata Armínio de Mello Franco.[4][5]
Afrânio de Mello Franco atuou proeminentemente para a resolução da Guerra do Chaco, entre Bolívia e Paraguai, e dos conflitos do porto de Leticia, entre Peru e Colômbia, em 1932. Em reconhecimento disso, foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz 46 vezes, em 3 diferentes anos: 1935, 1937 e 1938.[6][7]
Precedido por Augusto Tavares de Lira |
Ministro dos Transportes do Brasil 1918 — 1919 |
Sucedido por José Pires do Rio |
Precedido por Otávio Mangabeira |
Ministro das Relações Exteriores do Brasil 1930 — 1934 |
Sucedido por Félix de Barros Cavalcanti de Lacerda |
Precedido por Gabriel Loureiro Bernardes |
Ministro da Justiça e Negócios Interiores do Brasil 1930 |
Sucedido por Osvaldo Aranha |
Precedido por Francisco Campos |
Ministro da Justiça e Negócios Interiores do Brasil 1932 |
Sucedido por Francisco Antunes Maciel Júnior |