No mundo atual, Amaya (Espanha) é um tema que tem ganhado grande relevância devido ao seu impacto em diversos aspectos da vida cotidiana. Desde as suas origens até ao seu impacto na sociedade atual, Amaya (Espanha) tem sido objeto de estudo e debate por especialistas em diversas disciplinas. Neste artigo exploraremos em profundidade os diferentes aspectos relacionados com Amaya (Espanha), desde a sua evolução ao longo do tempo até à sua influência na cultura popular. Além disso, analisaremos o papel que Amaya (Espanha) desempenha na vida das pessoas hoje e sua projeção no futuro.
Amaya (ou Amaia) é uma vila a noroeste da província de Burgos, comunidade autónoma de Castela e Leão, Espanha, comarca de Odra-Pisuerga.
Esta vila herdou o nome de uma cidade mais antiga ao alto de uma fortaleza: Peña Amaya, um maciço de 1377 m, situada próximo da actual vila, no que terá sido o limite Sul da Cantábria à época romana. A cidade detinha uma posição estratégica como vigia e porta de acesso a quem quer que quisesse entrar em território cantábrico.
A referência mais antiga desta cidade encontra-se no Itinerário de Barro, encontrado em Astorga (Leão) e datado dos finais do século I ou princípios do século II d.C..
Na placa numerada como I do citado Itinerário assinala-se o percurso da Via Legione VII Gemina ad Portum Blendium que, partindo de Legio VII Gemina (Leão), terminava em Portus Blendium (Suances), com o seguinte percurso:[1]
L(EGIONE) VII GEMINA AD PORTVM |
BLE(N)DIVM |
RHAMA VII MIL(L)IAS |
AMAIA XVIII |
VILLEGIA V |
LEGIO I V |
OTAIOLCA V |
IVLIOBRIGA X |
ARACILLVM V |
PORTVS BLEN |
II. VIR |
Durante as Guerras Cantábricas, o imperador Augusto teve instalado nas proximidades de Amaia um acampamento que terá servido de base para a campanha.
A segunda referência chega-nos através da Chronica de Iohannes Biclarensis, onde nos é explicado que, no ano 574, o rei visigodo Leovigildo, atacou a Cantábria como parte de um plano para extinguir o Reino Suevo da Galiza. Ocupou Amaia — que William Culican qualifica como capital dos Cántabros — invadiu as suas quintas e devolveu a província à sua jurisdição.
Num relevo do relicário de marfim de San Millán de la Cogolla datado do século XI, surge representado Leovigildo castigando os habitantes de Amaia, com a seguinte inscrição: Ubi Leovigildus rex Cantabros afficit (onde o rei Leovigildo castigou os Cántabros).
Com a invasão muçulmana, Amaia volta a surgir na História. No ano 680, durante o reinado de Ervígio, é constituído o Ducado da Cantábria com Amaia como capital. Terá sido refúgio para muitas famílias em fuga do Sul da Península Ibérica devido à ameaça muçulmana.
Ainda são visíveis restos arqueológicos sobre Peña Amaya. Podem ser observados a trincheira de acesso ao castro, possivelmente de época pré-romana, bem como uma das muralhas defensivas.
Já de época posterior, as ruínas do povoado medieval, que possivelmente reaproveitou estruturas mais antigas, as muralhas que defenderam o castelo e, no topo, apenas vestígios da imponente fortaleza.