Neste artigo, exploraremos o fascinante mundo de Século XI. Desde as suas origens até à sua influência nos dias de hoje, este tema desperta grande interesse e curiosidade em indivíduos de todas as idades. Através de uma análise detalhada e exaustiva, abordaremos os aspectos mais relevantes e significativos relacionados com Século XI, proporcionando ao leitor uma perspectiva ampla e enriquecedora. Da mesma forma, examinaremos o seu impacto em diversas áreas, da cultura à ciência, incluindo a sua relevância na sociedade contemporânea. Em última análise, este artigo procura esclarecer Século XI e sua importância no mundo de hoje.
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Milénio |
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primeiro milénio d.C. - segundo milénio d.C. - terceiro milénio d.C. |
Séculos |
Século X - Século XI - Século XII |
O século XI começou em 1 de janeiro de 1001 e terminou em 31 de dezembro de 1100.
Durante o século XI, a Europa se encontrava num regime feudalista com o início da Baixa Idade Média. Foi nesse século que pequenas cidades começaram a surgir e se popularizar, criando uma população urbana, que mais tarde se tornaria a burguesia.
Houve também um aperfeiçoamento de técnicas agrícolas, como a introdução do arado de ferro e do rodízio de três campos, aumentando assim a quantidade de produção de alimento, que em consequência, rendeu num aumento populacional. Com o renascimento urbano, práticas comerciais como o artesanato foram impulsionadas.
Aos poucos, a Europa começa a se modificar; e os textos dessa também. Durante esse século, a cultura medieval atinge seu apogeu. Obras escritas com ramo em teologia e filosofia começam a ser publicadas. Há uma redescoberta de Aristóteles.
Houve, após uma breve ascensão, um declínio repentino do poder Romano Oriental e o aumento da dominação normanda sobre grande parte da Europa, junto com o papel proeminente no continente de papas notavelmente influentes. A cristandade experimentou um cisma formal, que se desenvolveu ao longo dos séculos anteriores entre o Ocidente Romano e o Oriente Bizantino, causando uma divisão em suas duas maiores denominações até hoje: Catolicismo Romano e Ortodoxia Oriental. No norte da Itália, o crescimento da população nos centros urbanos deu origem ao capitalismo organizado inicial e à cultura comercializada mais sofisticada no final do século XI. Na Europa Oriental, houve a idade de ouro para o principado de Rus de Kiev.
Na Nigéria, há a formação de cidades-estados, reinos e impérios, incluindo reinos hauçás e a dinastia Borno no norte; e o Império de Oió e Reino de Benim no sul.
Na China da dinastia Song e no mundo islâmico clássico, este século marcou o ponto alto tanto da civilização, ciência e tecnologia clássicas chinesas, como da ciência, filosofia, tecnologia e literatura islâmicas clássicas. Facções políticas rivais na corte da dinastia Song criaram conflitos entre os principais estadistas e ministros do império. O Califado Fatímida no Egito, os ghaznávidas e o Império Chola na Índia haviam alcançado seu apogeu em poderio militar e influência internacional. O Império Chalukya Ocidental (o rival dos Chola) também subiu ao poder no final do século.
Neste século, a dinastia Seljúcida turca chega ao poder na Ásia Ocidental sobre o agora fragmentado Califado Abássida, enquanto a primeira das Invasões Francas (como os muçulmanos se referem às Cruzadas) eram travadas no final do século.
No Vietnã, a Dinastia Lý começou, enquanto em Mianmar o Reino de Pagã atingiu o auge do poder político e militar.
Na Coreia, a Dinastia Goryeo floresceu e enfrentou ameaças externas da dinastia Liao (Manchúria).
No Japão, o clã Fujiwara dominou a política central agindo como regentes imperiais, controlando as ações do imperador do Japão, que agiu meramente como um "monarca fantoche" durante o período Heian.
Na América, as civilizações tolteca e mixteca floresceram na América Central, junto com a cultura de Huari da América do Sul e a cultura mississipiana da América do Norte. O Império Tiwanaku centrado em torno do Lago Titicaca entrou em colapso na primeira metade do século.