Anfitrite

Hoje, Anfitrite é um tema de grande relevância e interesse para um grande número de pessoas ao redor do mundo. Seja pelo seu impacto na sociedade, pela sua influência no quotidiano das pessoas ou pela sua importância no âmbito profissional, Anfitrite é um tema que não deixa ninguém indiferente. Neste artigo exploraremos em profundidade as diferentes facetas e perspectivas relacionadas com Anfitrite, analisando a sua evolução ao longo do tempo, o seu impacto em diversas áreas e as possíveis implicações futuras que poderá ter. Desde as suas origens até o presente, Anfitrite tem sido objeto de debate e estudo, e nas linhas a seguir tentaremos lançar luz sobre este interessante tema.

Anfitrite

Genealogia
Cônjuge(s) Posídon
Filho(s) Tritão e Cimopoleia
Equivalentes
Romano Salácia

Anfitrite (em grego clássico: Ἀμφιτρίτη), na mitologia grega, era filha da ninfa Dóris e de Nereu, portanto uma nereida.

É esposa de Posídon e deusa dos mares. A princípio, se recusou a unir-se ao deus, se escondendo nas profundezas dos oceanos, em um lugar conhecido apenas por sua mãe. Acabou cedendo às investidas de Posidão, se tornando rainha dos oceanos. É representada portando um tridente, símbolo de sua soberania sobre os mares.

Como Hera, sofria com as extensas traições de seu marido, mas não possuía o ciúme corrosivo da primeira.

De acordo com relatos das visões de sacerdotes, Anfitrite aparentava ter cabelos castanhos longos e lisos, pele morena clara e olhos escuros, tendo um belo corpo e aparentando 25 anos.

Mitos

Triumfo de Posídon e Anfitrite mostrando o casal
Detalhe de um vasto mosaico romano em Cirta, África Proconsular, ca. 315–325, atualmente no Museu do Louvre

No livro "As 100 Melhores Histórias da Mitologia",[1] diz-se que Anfitrite, filha de Nereu e Dóris, recusou a se casar com Posídon quando ele foi procurá-la.

Zeus, irmão de Posídon, no início procurou por Nereu a fim de que ele conseguisse uma boa esposa para o irmão, que estava a causar terremotos e furacões toda vez que ficava bravo.

Entretanto, quando Posídon foi atrás de Anfitrite, ela o desprezou por ele ser rude com ela, e assim se escondeu dele por pouco mais de um ano, quando Zeus, desesperado por ver o irmão tão desolado, foi à procura da mãe de Anfitrite, que era única pessoa que sabia onde estava a filha.

Posídon foi atrás da nereida, que se escondia numa caverna oculta por uma floresta de líquens. Diferente e mais atencioso, conquistou-a e levou-a para ser rainha dos mares e mãe de seus filhos.

De acordo com a lenda, Anfitrite é mãe de Tritão. Ela se confunde com outras deusas de outras mitologias como Yemanja e Irís. [carece de fontes?]

Na mitologia romana, é conhecida como Salácia.

Na cultura moderna

Fez uma curta aparição no livro O Último Olimpiano onde foi descrita como uma linda mulher em armadura verde com cabelos negros e chifres estranhos como garras de caranguejo.

Na literatura universal

O ganhador de prêmio Nobel, o português José Saramago, cita-a em seu As intermitências da morte: "... um paquete titanic que sempre se afunda e sempre volta à superfície, e é então que a morte pensa que ficará sem ter o que fazer se o barco afundado não puder subir nunca mais cantando aquele evocativo canto das águas escorrendo pelo costado, como deve ter sido, deslizando com outra rumorosa suavidade pelo ondulante corpo da deusa, o de anfitrite na hora única de seu nascimento, para a tornar naquela que rodeia os mares, que esse é o significado do nome que lhe deram. A morte pergunta-se onde estará agora anfitrite, a filha de Nereu e de Dóris, onde estará o que, não tendo existido nunca na realidade, habitou não obstante por um breve tempo a mente humana a fim de nela criar, também por um breve tempo, uma certa e particular maneira de dar sentido ao mundo, de procurar entendimentos dessa mesma realidade."

Referências

  1. A.S Franchini, As 100 melhores historias da mitologia. As 100 melhores historia da mitologia.