A importância de Jápeto em nossa sociedade é inegável. Seja como elemento-chave no desenvolvimento pessoal, na história da humanidade, ou na influência na cultura contemporânea, Jápeto marcou um antes e um depois em diversas áreas. A sua relevância foi-se consolidando ao longo do tempo, tornando-se num tema de constante estudo e debate. Neste artigo iremos explorar as muitas facetas de Jápeto, analisando o seu impacto em diferentes contextos e a sua evolução ao longo da história.
Jápeto | |
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Deus da mortalidade | |
Genealogia | |
Cônjuge(s) | Clímene |
Pais | Urano e Gaia |
Irmão(s) | Titãs (Oceano, Céos, Crio, Hiperião, Cronos, Tifão, Encélado); e Titânides (Tétis, Teia, Febe, Reia, Mnemosine, Têmis) |
Filho(s) | Atlas, Prometeu, Epimeteu e Menoécio |
Jápeto ou Iápeto (em grego: Ἰαπετός, transl.: Iapetós), na mitologia grega segundo a tradição de Hesíodo, é um dos 12 Titãs clássicos, filhos de Urano, o céu estrelado e Gaia, a Terra. É o pai de Atlas, Prometeu, Epimeteu e Menoécio. Costuma ser tido como o deus-titã do tempo, do tempo de vida e da mortalidade, em especial da morte violenta.[carece de fontes] Em latim, a expressão "audax Japeti genus", ou seja, "a audaciosa descendência de Jápeto", designa a humanidade.[1]
Jápeto, "O Perfurador" é um dos titãs mencionados por Homero em sua obra A Ilíada, como prisioneiro no Tártaro ao lado de Cronos. Senhor do Oeste, governou ao lado de Cronos e dos irmãos durante a Idade de Ouro, quando os titãs governavam o mundo e a recém-criada humanidade.
Tornaram-se governantes, entretanto, pela conspiração criada pela mãe contra o consorte Urano. Jápeto, ao lado dos irmãos, prepararam-lhe uma emboscada quando este desceu para se deitar com Gaia. Crio, Céos, Hiperião e Jápeto se posicionaram nos quatro cantos do mundo para segurar o deus celeste enquanto Cronos, escondido no centro, castrava Urano com uma foice. Nesse mito, Jápeto e os três irmãos representam os quatro pilares cósmicos que, nas cosmogonias do Oriente Médio, separam o céu e a terra. Jápeto era o pilar do oeste, posição depois ocupada por seu filho Atlas.
É mencionado como pai de quatro filhos procedentes de sua união com a ninfa Clímene, filha de Oceano e Tétis. São esses os descendentes:
O mito de Jápeto foi citado na obra Os Lusíadas (escrita por Luís Vaz de Camões) pelo personagem Velho do Restelo.