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[1] Apistobranchidae | |||||||||||||||||||||||
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Apistobranchus tullbergi preservado em álcool 70% 2 (foto de Eric A. Lazo-Wasem).
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Classificação científica | |||||||||||||||||||||||
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Resumo dos táxons reconhecidos | |||||||||||||||||||||||
Gênero Apistobranchus Levinsen, 1883[3]
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Apistobranchidae é uma família de animais anelídeos poliquetas marinhos, que habitam desde águas superficiais da plataforma continental até o talude com mais de 3000 m de profundidade.[3][1] Eles se distinguem dos demais grupos de Spionida devido à presença de acículas, que auxiliam no suporte interno dos parapódios destes animais.[5]
Os apistobranquídeos são animais de cabeça inflada e restante do corpo cilíndrico[6]. São brancos ou amarelados quando vivos[7]. Possuem tamanho em torno de 12 mm de comprimento e 1 mm de largura, podendo ter até 90 segmentos.[7]
Sendo do grupo dos anelídeos poliquetas, seu corpo possui três regiões principais: a cabeça, o tronco e o pigídio.[7][8] A cabeça é formada por duas partes o prostômio, que é a mais anterior, e o peristômio, a mais posterior, onde fica a boca.[7][8] O tronco é formado por vários segmentos repetidos.[7][8] E o pigídio é a extremidade posterior, onde fica o ânus.[7][8]
A cabeça dos apistobranquídeos é formada pelo prostômio e peristômio[7] fundidos[3]. Toda a região cefálica é densamente ciliada, com os cílios estendendo-se pelo corpo, da boca até perto do pigídio, formando uma faixa ciliar ventral.[3] Os órgãos nucais[7] são ciliados e laterais[9]. Não há relato de olhos[7]. Um par[3] de palpos sulcados se localiza dorsalmente na cabeça e pode ser mais longo do que o corpo do animal[7]. A boca é ventral, com um lábio inferior estriado, do qual pode emergir uma pequena probóscide saculiforme.[9]
No tronco, todos os segmentos são relativamente uniformes, possuindo dimensões semelhantes.[7] Apresentam parapódios, em geral, birremes. Os notopódios são menores do que os neuropódios e apresentam cerdas lisas e alongadas, que podem estar desgastadas devido ao contato com o sedimento.[7] Todas as cerdas são simples, mas muitas vezes dão a impressão de serem compostas devido ao padrão de coloração e formato.[3] Os parapódios possuem acículas, que servem de suporte interno, o que é uma característica rara nos poliquetas sedentários.[3]
Sua parte posterior é frágil, sendo comum encontrar os animais fragmentados. Isso dificulta o estudo de sua morfologia e anatomia.[3] Além disso, seus palpos, normalmente, são perdidos devido à grande contração durante a fixação.[7]
A biologia dos apistobranquídeos é pouco conhecida. Acredita-se que os palpos sejam usados na alimentação,[3] a qual seria constituída de depósitos superficiais do sedimento.[10] Entretanto, isso ainda não foi demonstrado[3].
Sua biologia reprodutiva também é, em grande parte, desconhecida.[5] A morfologia dos ovos e espermatozoides sugerem fertilização externa e desenvolvimento planctônico, porém ainda não foram encontradas larvas desses animais.[5]
Há sete espécies descritas de apistobranquídeos mundialmente.[4]
Entretanto, esses organismos não são tão raros quanto o número de espécies parece indicar, sendo comumente encontrados em sedimentos lamacentos da plataforma e talude continentais.[6]
O grupo apresenta distribuição em diversas localidades, tais quais Europa, Estados Unidos, Japão, Oceano Pacífico e Ártico.[7]
Na Antártida, onde os poliquetas correspondem ao táxon dominante da macrofauna bentônica, os apistobranquídeos são um dos grupos mais abundantes.[11]
Até o momento, no Brasil há registro de apenas uma espécie, Apistobranchus typicus, no Rio de Janeiro.[12]
Não são conhecidos fósseis de apistobranquídeos.[7]
Atualmente, a família Apistobranchidae possui um único gênero, Apistobranchus, o qual contém todas espécies descritas.[3] [5]
Sua história taxonômica é confusa, havendo várias espécies com descrições muito sucintas[5] e divergências em sua classificação[3].
A primeira espécie descrita da família foi classificada como pertencente à família Orbiniidae, tendo as outras espécies do grupo sido alocadas em Chaetopteridae.[5] Posteriormente, o gênero Apistobranchus foi descrito, como Orbiniidae, e ganhou o status de família no final do século XIX.[5][13]
Uma característica que justifica a monofilia desse grupo é a presença de notopódios apoiados por uma acículas.[14] Com base nas semelhanças e na confirmação por meio de análise cladística, Apistrobranchidae é tido como grupo irmão de Spionidae e Trochochaetidae.[5]