No artigo de hoje vamos nos aprofundar em Castro Verde (freguesia), um tema relevante que tem chamado a atenção de muita gente nos últimos tempos. Ao longo deste texto analisaremos diferentes aspectos de Castro Verde (freguesia), desde suas origens até seu impacto na sociedade atual. Iremos mergulhar na sua história, explorar as suas implicações em diferentes áreas e refletir sobre a sua importância no contexto atual. Castro Verde (freguesia) é um tema interessante que merece ser abordado sob diferentes perspectivas, por isso neste artigo pretendemos oferecer uma visão ampla e enriquecedora deste assunto. Junte-se a nós nesta exploração fascinante!
Castro Verde
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Freguesia portuguesa extinta | |
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Gentílico | castrense, castro-verdense |
Localização | |
Localização de Castro Verde em Portugal Continental | |
Mapa de Castro Verde | |
Coordenadas | 37° 41′ 52″ N, 8° 04′ 55″ O |
Município primitivo | Castro Verde |
Município (s) atual (is) | Castro Verde |
Freguesia (s) atual (is) | Castro Verde e Casével |
História | |
Fundação | 20 de Setembro de 1510 |
Extinção | 2013 |
Características geográficas | |
Área total | 288,32 km² |
População total (2011) | 4 898 hab. |
Densidade | 17 hab./km² |
Outras informações | |
Orago | São Pedro |
A Freguesia de Castro Verde foi uma freguesia portuguesa do Município de Castro Verde que tinha 299,53 km² de área e 4 898 habitantes (2011), e, por isso, uma densidade populacional de 16,4 hab/km². Eram povoações da freguesia: Aivados, Almeirim, Castro Verde, Estação de Ourique, Geraldos, Monte Cerro, Namorados, Piçarras.
A Freguesia de Castro Verde foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à Freguesia de Casével para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Castro Verde e Casével da qual é a sede.[1]
É muito provavelmente com a chegada dos romanos à região, há cerca de dois mil anos, que se dá o início da ocupação de Castro Verde. Tradicionalmente, o seu topónimo, "Castrum Veteris" (associado à instalação aqui de um acampamento militar romano) advém-lhe exactamente desse período rico para a História de toda a região, mas que dá continuidade à estrutura económica que desde cerca de 1000 a.C. trouxe à região comunidades de pastores e mineiros em busca das pastagens ricas e dos afloramentos metálicos do Campo Branco e da Faixa Piritosa.
A vila de Castro Verde obteve foral de D. Manuel I, em 20 de Setembro de 1510, mas o território do município só fica definitivamente traçado em meados do século XIX.[2]
A nível arquitectónico é de destacar, em particular, o património religioso, nomeadamente a Basílica Real ou Igreja Matriz, construída em 1713, cujo interior é todo revestido com azulejos setecentistas policromados, alusivos à lendária Batalha de Ourique, onde se encontra instalado o Núcleo Museológico denominado Tesouro da Basílica Real. Bem perto desta igreja, no início da Rua D. Afonso I, encontra-se um outro espaço religioso dedicado a Nossa Senhora dos Remédios, a Igreja das Chagas do Salvador, onde é possível visitar algumas telas setecentistas. O Museu da Lucerna é outro pólo de divulgação do património de Castro Verde que importa visitar.
Castro Verde é muito conhecida pela sua secular feira de Outubro: A Feira de Castro. A maior feira do Sul. Funciona como centro de negócios para os concelhos vizinhos e recebe anualmente milhares de visitantes que aqui se deslocam para viver a última grande feira do Sul. De origem medieval, tem em Filipe II o seu grande impulsionador, quando em 1620, decreta que as receitas da feira sejam utilizadas nas obras da Igreja das Chagas do Salvador.
Por ser sede de concelho e por aqui residir mais de 50% da sua população, Castro Verde está equipado com um conjunto de infra-estruturas de interesse municipal. A vila registou um crescimento populacional nos últimos anos, surgiram novos bairros, onde se respeita o "urbanismo do Sul", bem como novos espaços de lazer, que reflectem a preocupação da valorização ambiental urbana, onde a arte pública tem um papel de destaque.
População da freguesia de Castro Verde (1864 – 2011) [3] | ||||||||||||||
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1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
3 400 | 3 635 | 3 932 | 3 734 | 4 643 | 4 946 | 5 303 | 6 164 | 6 155 | 5 538 | 4 708 | 4 249 | 4 646 | 4 820 | 4 898 |