Neste artigo será abordado o tema Driveclub, que se tornou muito relevante na atualidade. Driveclub chamou a atenção de pessoas ao redor do mundo devido ao seu impacto em vários aspectos da vida diária. Desde o seu surgimento, Driveclub gerou amplo debate e deu origem a muitas opiniões conflitantes. Ao longo deste texto serão analisadas diferentes perspetivas sobre Driveclub, bem como as suas implicações na sociedade atual. Serão também exploradas possíveis soluções ou alternativas para resolver este fenómeno, de forma a proporcionar uma visão abrangente e enriquecedora de Driveclub.
Driveclub | |
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Desenvolvedora(s) | Evolution Studios |
Publicadora(s) | Sony Computer Entertainment |
Diretor(es) | Paul Rustchynsky |
Compositor(es) | Hybrid |
Plataforma(s) | PlayStation 4 |
Lançamento | |
Gênero(s) | Condução (corridas) |
Modos de jogo | Um jogador, multijogador |
Driveclub é um videojogo de condução produzido pela Evolution Studios e editado pela Sony Computer Entertainment para PlayStation 4. Driveclub foi revelado juntamente com a consola na conferencia de imprensa dada pela Sony em Fevereiro de 2013. É o primeiro jogo não-MotorStorm da Evolution Studios desde WRC: Rally Evolved de 2005.[2][3][4] Anunciado inicialmente como um dos títulos de lançamento exclusivos da PlayStation 4, Driveclub foi editado a 7 de Outubro de 2014 na América do Norte, a 8 de Outubro na Europa e a dia 10 de Outubro no Reino Unido.
Driveclub teve uma recepção variada por parte dos críticos. No sites de criticas agregadas GameRankings e Metacritic conseguiu uma pontuação média de 72.20% e 72/100, respectivamente. Enquanto que os visuais e os gráficos foram a maior fonte de elogios, os problemas com as mecânicas na jogabilidade tiveram análises muito divergentes. As criticas recaíram sobretudo sobre a falta de conteúdo e a fraca inteligência artificial.
Driveclub difere da anterior série de corridas da Evolution Studios, MotorStorm, focando-se em corridas de estrada ao contrário de todo o terreno. Não está classificado como um jogo simulador como as séries Gran Turismo e Forza Motorsport, mas mais similar a Grid 2.[5]
O jogo tem um modo para um jogador apenas, mas tal como é sugerido pelo nome 'Driveclub', os jogadores podem fazer Clubes com um máximo de seis pessoas, para completarem desafios em conjunto contra outros Clubes e ganharem Fama, que serve para subir de nível e desbloquear veículos. As acções de cada membro contribui para o sucesso global do clube. Inicialmente o jogo conta com 50 veículos de várias marcas, divididos entre cinco categorias: Hot Hatch, Sport, Performance, Super e Hyper.[6]
Driveclub também contém um clima dinâmico personalizado, como neve e chuva, e um ciclo dia-noite.[5][7][8] As pistas e os ambientes do jogo são inspirados em locais reais em diversas regiões ao longo do globo incluindo Canada, Chile, Índia, Noruega e o Reino Unido, num total de 55 circuitos.[9]
A equipa de produção planeia lançar a aplicação móvel MyDRIVECLUB para os dispositivos Android e iOS.[10][11] Com a aplicação os jogadores podem por exemplo consultar as estatísticas do seu Clube, assistir a corridas ao vivo, criar e enviar desafios e ver as últimas noticias sobre o jogo.[11]
Driveclub foi revelado juntamente com a PlayStation 4 na conferencia de imprensa dada pela Sony em Fevereiro de 2013.[2]
A 18 de Outubro de 2013, a Sony anunciou que Driveclub tinha sido adiado para 2014. Numa frase colocada no PlayStation.Blog, a companhia refere que "SCE Worldwide Studios e a equipa de Evolution Studios tiveram que tomar esta difícil decisão de adiar Driveclub PlayStation Plus Edition até 2014," explicou o chefe da Sony Worldwide Studios, Shuhei Yoshida. "Driveclub será um jogo de corrida muito inovador, e socialmente ligado, mas a equipa precisa de mais tempo para conseguirem dar a visão que querem do jogo - e estou muito confiante que o jogo irá ultrapassar as vossas expectativas."[12]
A 10 de Março de 2014, numa entrevista ao IGN, Scott Rohde Chefe de Departamento de Desenvolvimento PlayStation, afirmou que o jogo teve vários adiamentos: "O que vou dizer é que tudo volta ao princípio fundamental, e é isso que nós queremos construir grandes jogos, e nós realmente não queremos lançar um jogo antes que esteja pronto." Rohde e outros representantes da Sony não conseguiram no entanto dar uma data especifica de lançamento mas que no entanto talvez fosse demorado porque o jogo tinha voltado de novo para o esboço.[13]
A 30 de Abril de 2014, o director Paul Rustchynsky disse que o atraso foi causado pela criação do "menu dinâmico" do jogo. O menu permite ao jogador aceder rapidamente aos vários sub-menus, juntar-se a clubes, participar em corridas entre outras actividades nos jogo.[14]
Os produtores confirmaram que Driveclub irá correr numa resolução de 1080p com 30 frames per second (FPS). O estúdio queria chegar aos 60 FPS quando começaram a produção do jogo, mas acabaram por se estabelecer nos 30 FPS, porque segundo Rustchynsky "... com 30fps não temos de nos agarrar a qualquer um dos detalhes visuais obsessivos no nosso jogo."[8][15]
Apesar da Evolution Studios ter feito experiências com o Project Morpheus da Sony, o jogo não irá suportar realidade virtual.[16]
Anunciado inicialmente como um dos títulos de lançamento exclusivos da PlayStation 4,[17] a 29 de Abril de 2014 e depois de vários adiamentos, foi confirmado que Driveclub seria editado a 7 de Outubro de 2014 na América do Norte, 8 de Outubro na Europa e 10 de Outubro no Reino Unido.[18]
Na Europa, o jogo também está disponível com a consola PlayStation 4 em dois pacotes diferentes: um com uma consola branca e o outro com a versão preta.[19][20] Em Setembro de 2014, Evolution Studios anunciou o “Season Pass”. O passe, que pode ser ou não gratuito, dá acesso a 11 novas pistas, 23 novos eventos, e um carro novo por mês até Junho de 2015.[21]
Durante a Electronic Entertainment Expo 2013 a Sony anunciou que os assinantes do serviço PlayStation Plus iriam receber uma edição especial de Driveclub. A “Driveclub: PS Plus Edition” tem as mesmas mecânicas que a edição em disco óptico, mas com um numero limitado de pistas e carros.[22] Inicialmente programada para ser editada aquando do lançamento oficial do jogo, a “Driveclub: PS Plus Edition” acabou por ser adiada devido a problemas com os servidores, como explicado por Paul Rustchynsky, director de Driveclub.[10][23]
A banda sonora oficial de Driveclub foi produzida pela banda galesa Hybrid. Editada no iTunes a 7 de Outubro de 2014 pela Sony Computer Entertainment, a banda sonora contém 27 canções e inclui remisturas de Noisia, Black Sun Empire, DJ Shadow entre outros.[24] Numa opção pouco comum, a música está desligada por defeito. O director Paul Rustchynsky diz que a opção foi tomada para dar ênfase ao som do jogo.[25]
Driveclub (Original Soundtrack) | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |||||||
1. | "Be Here Now" | Hybrid | 4:57 | |||||||
2. | "All Torque" | Hybrid | 4:48 | |||||||
3. | "Tunnel Vision" | Hybrid | 4:48 | |||||||
4. | "Power Curve" | Hybrid | 4:51 | |||||||
5. | "The Club Rules" | Hybrid | 4:26 | |||||||
6. | "Be Here Now (Hybrid Remix)" | Hybrid | 4:28 | |||||||
7. | "All Torque (Hybrid Remix)" | Hybrid | 4:31 | |||||||
8. | "Tunnel Vision (Hybrid Remix)" | Hybrid | 4:45 | |||||||
9. | "Power Curve (Hybrid Remix)" | Hybrid | 4:35 | |||||||
10. | "The Club Rules (Hybrid Remix)" | Hybrid | 4:23 | |||||||
11. | "Be Here Now (Alex Banks Remix)" | Hybrid | 4:55 | |||||||
12. | "All Torque (Black Sun Empire Remix)" | Hybrid | 4:33 | |||||||
13. | "Power Curve (Clark Remix)" | Hybrid | 5:14 | |||||||
14. | "Power Curve (DJ Shadow X Bleep Bloop Remix)" | Hybrid | 4:47 | |||||||
15. | "All Torque (Elite Force Remix)" | Hybrid | 4:17 | |||||||
16. | "All Torque (F Buttons Remix)" | Hybrid | 5:10 | |||||||
17. | "Be Here Now (Fred V & Grafix Remix)" | Hybrid | 4:12 | |||||||
18. | "The Club Rules (Kilon Tek Remix 1)" | Hybrid | 3:52 | |||||||
19. | "The Club Rules (Kilon Tek Remix 2)" | Hybrid | 4:42 | |||||||
20. | "Power Curve (Noisia Driveclub™ Remix)" | Hybrid | 4:46 | |||||||
21. | "Tunnel Vision (Photek Remix)" | Hybrid | 4:42 | |||||||
22. | "Be Here Now (Qemists Remix)" | Hybrid | 4:06 | |||||||
23. | "All Torque (Raffertie Remix)" | Hybrid | 4:05 | |||||||
24. | "All Torque (Second Storey Remix)" | Hybrid | 5:32 | |||||||
25. | "Power Curve (Segal Remix)" | Hybrid | 4:02 | |||||||
26. | "Tunnel Vision (Xcalibr Remix)" | Hybrid | 4:26 | |||||||
27. | "Be Here Now (Hybrid Radio Edit)" | Hybrid | 3:21 | |||||||
Duração total: |
1:57:54 |
Recepção | |
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Resenha crítica | |
Publicação | Nota |
BrasilGamer | 8/10[26] |
Computer and Video Games | 8/10[27] |
Destructoid | 7.5/10[28] |
Eurogamer | 8/10[29] |
Game Informer | 7.75/10[30] |
GamesRadar | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
GameSpot | 5/10[32] |
GameTrailers | 8.6/10[33] |
GiantBomb | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Hardcore Gamer | 2/5[35] |
IGN | 7.9/10[36] |
Joystiq | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Polygon | 7.5/10[38] |
Videogamer | 7/10[39] |
Pontuação global | |
Agregador | Nota média |
GameRankings | 72.20%[40] |
Metacritic | 72/100[41] |
Driveclub teve uma recepção variada por parte dos críticos. No sites de criticas agregadas GameRankings e Metacritic conseguiu uma pontuação média de 72.20% e 72/100, respectivamente.[40][41] Enquanto que os visuais e os gráficos foram a maior fonte de elogios, os problemas com as mecânicas na jogabilidade tiveram análises muito divergentes. As criticas recaíram sobretudo sobre a falta de conteúdo, principalmente para a experiência de um jogador, e a fraca inteligência artificial (IA).[27][28][30][32][34][35][36][39]
Justin Towell da GamesRadar deu ao jogo 4 em 5 estrelas, elogiando o sistema de desafios online, a condução acessível e jogabilidade amiga dos novatos. No entanto criticou os visuais nos danos, os acidentes não satisfatórios e o modo para um jogador descrevendo-o como "aborrecido, sem vida e uma experiência estereotipada".[31]
Dale North da Destructoid deu 7.5/10. O critico elogiou os controlos satisfatórios e o som, assim como os ambientes detalhados, mas criticando a falta de valor de repetição, a constante colisão de carros da AI e os estranhos erros visuais na vista dentro do carro, concluindo "tem o suficiente para oferecer em relação a outras alternativas de corrida novas e futuras."[28] Ludwig Kietzmann do Joystiq também elogiou os ambientes e o som. No entanto, também criticou a IA abusiva dos carros, considerando que só isso arruína toda a experiência para um jogador, porque os jogadores estão constantemente a levar colisões, a ter desastres e a serem atirados para fora da estrada. Também criticou a falta de opções de dificuldade.[37]
Luke Reilly do IGN deu a Driveclub 7.9/10. Elogiou a enorme sensação de velocidade e os gráficos, descrevendo-os como "o jogo mais bonito de corridas visto numa consola", mas critica também a demasiado agressiva e frustrante IA e os drifts difíceis quando comparado com a condução acessível, mas ainda assim resumiu o jogo como "um jogo arcade de corridas convencional e mais modesto do que o aqueles tipos de mundo aberto que geralmente vemos hoje".[36]
John Robertson da Computer and Video Games deu 8/10, também elogia os gráficos e o sistema de Clubes, mas criticando a falta de variedade nos tipos de corridas e nos desafios, bem como a condução do género arcade, que descreve "fica em desacordo com a pureza de eventos disponíveis".[27] Pelo contrário, Kevin VanOrd do GameSpot deu ao jogo apenas 5/10. Elogiou os carros e os circuitos disponíveis, mas criticou a banda sonora e a apresentação do jogo no seu geral. Os gráficos também foram objecto de elogio mas disse que os ambientes e os seus arredores "têm tanta vida como os cartões postais".[32]
Jeff Gerstmann do Giant Bomb deu 2 em 5 estrelas, elogiando as tabelas de pontuação online, os efeitos de luzes e gráficos, mas criticando o menu confuso, os motoristas IA excessivamente mecânicos, a manipulação do carro estranhamente aderente e a falta de elementos de diversão. Gerstmann resumiu o jogo como "um retrocesso estranho para os velhos dias sombrios dos jogos de condução das consolas".[34] Matt Whittaker da Hardcore Gamer deu a mesma pontuação e elogia o sistema de Clubes que diz ser "vagamente interessante à superfície" e os visuais chamando-os "maravilha gráfica impressionante" a um nível macro, porque como refere, a um nível mais detalhado "a fotografia feia começa a aparecer", comentando a falta de profundidade e realismo nos efeitos de danos nos veículos. Critica os frequentes problemas na jogabilidade e a IA horrível que "tem a capacidade de frustrar". Whittaker refere em jeito de conclusão que Driveclub "constitui um caso forte contra o popular argumento de que os atrasos fazem melhores videojogos."[35]
Em Julho de 2015, foi anunciado que Driveclub já tinha vendido mais de 2 milhões de cópias.[42]