No mundo de hoje, Enchentes em Santa Catarina em 2008 tornou-se um tema de grande relevância e interesse para um amplo espectro da população. Com o avanço da tecnologia e da globalização, Enchentes em Santa Catarina em 2008 se posicionou como um elemento relevante no dia a dia das pessoas, impactando desde a forma como se comunicam até a forma como realizam suas transações comerciais. A importância de Enchentes em Santa Catarina em 2008 transcendeu fronteiras e tornou-se tema de debate em diversas áreas, gerando opiniões conflitantes e colocando em cima da mesa a necessidade de refletir sobre suas implicações na sociedade atual. Neste artigo, exploraremos diferentes perspectivas e estudos sobre Enchentes em Santa Catarina em 2008, a fim de compreender seu impacto e relevância hoje.
As enchentes em Santa Catarina em 2008, também conhecidas como enchentes no Vale do Itajaí em 2008, ocorreram depois do período de grandes chuvas durante o mês de novembro de 2008,[1] afetando em torno de sessenta cidades e mais de 1,5 milhões de pessoas na região do Vale do Itajaí, no estado de Santa Catarina, Brasil. 135 pessoas morreram, duas estavam desaparecidas, 9.390 habitantes foram forçados a sair de suas casas para que não houvesse mais vítimas e 5.617 desabrigados.[2]
Um número de 150.000 habitantes ficaram sem eletricidade e ainda houve racionamento de água que estava sendo levada por caminhões em pelo menos uma cidade devido a problemas na purificação.
Várias cidades na região ficaram sem acesso devido as enchentes, escombros e deslizamentos de terra.
Em 25 de novembro de 2008, o prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing, declarou estado de calamidade pública na cidade,[3][4] assim como feito em outros treze municípios. Além disso, sessenta cidades no estado se encontram sob estado de emergência. Durante as cheias, o Porto de Itajaí teve grande parte dos berços de atracação destruídos.[5] O nível de água no Rio Itajaí chegou a subir 11,52 m acima do nível normal.[6]
Os terrenos que receberam chuva equivalente a mil litros de água por m², vão demorar pelo menos seis meses para se estabilizar. Enquanto isso, o solo permanecerá instável e sujeito a novos deslizamentos.[7]
As enchentes levaram a criação de um grupo técnico científico a fim de promover estudos para a prevenção contra novos desastres naturais no estado.[8]
Conforme a defesa civil de Santa Catarina, 106 mortes foram confirmadas até 29 de Dezembro de 2008, sendo 135 mortes contando as 29 vítimas não-confirmadas pelo IML, até 29 de Janeiro de 2009.[9] A seguir está a relação de óbitos, distribuídos por município, confirmados pelo IML:[10]
Município | Mortes |
---|---|
Ascurra | 1 |
Benedito Novo | 2 |
Blumenau | 24 |
Brusque | 1 |
Florianópolis | 1 |
Gaspar | 19 |
Ilhota | 23 |
Itajaí | 2 |
Jaraguá do Sul | 13 |
Luiz Alves | 11 |
Rancho Queimado | 2 |
Rodeio | 4 |
São Pedro de Alcântara | 1 |
Timbó | 2 |
Total | 106 |
Em Blumenau a afiliada da Mix FM na região ficou fora do ar, assim como a Antena 1.[16] A Atlântida FM continuou transmitindo utilizando um gerador a diesel. A rádio mudou sua programação a partir do sábado, dia 22 de novembro, aproximadamente às 15h. Sendo a evacuação do Shopping Neumarkt a primeira notícia transmitida. A partir das 18h a rádio, que era a única que estava no ar, começou uma transmissão conjunta com jornalistas do Jornal de Santa Catarina e da RBS TV Blumenau. A rádio seguiu com a programação especial até a meia-noite de sábado e voltou a transmitir notícias ao vivo às 3h00 do dia 23 de novembro, quando a defesa civil confirmou a previsão de enchente em Blumenau. A Atlântida FM usou seu blog para publicar os boletins da defesa civil e demais informações em tempo real para a população. A rádio parou de transmitir no final da tarde de domingo devido ao fim do diesel de seu gerador situado no Morro do Cachorro. O local ficou inacessível após vários desmoronamentos.[17]
No Vale do Itajaí a Jovem Pan FM foi retirada do ar. Em Balneário Camboriú as emissoras Univali FM, Metropolitana FM e Transamérica Pop interromperam suas transmissões.[16]
Em Brusque a única rádio que conseguiu permanecer no ar, durante todo a cobertura foi a rádio Diplomata FM, levando diesel ao transmissor a pé, as vias estavam interditadas com quedas de Barreiras, isso foi possível com ajuda de voluntários e funcionários da rádio, pois de outra forma a cidade ficaria sem comunicação para os avisos, pois o longo período sem energia afetou as outras emissoras da cidade.
A Guararema FM, de Brusque, e a 92 FM, de Timbó, foram também afetadas pelas chuvas tendo que encerrar temporariamente suas transmissões.[18] A Rádio Clube e a Rádio Nereu Ramos ficaram nos dias 23 e 24 de novembro transmitindo 24 horas em cadeia. A Furb TV também teve um papel fundamental, transmitindo em cadeia com a FURB FM durante todo esse tempo.
Na internet o Grupo RBS abriu uma página exclusiva sobre o assunto. Emissoras de televisão fizeram campanha de arrecadação de fundos para os desabrigados.
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