Estilete (molusco) é um tema que há muito tempo é objeto de interesse e debate. Desde as suas origens até aos dias de hoje, tem desempenhado um papel crucial em vários aspectos da sociedade. Ao longo dos anos, evoluiu e adaptou-se às mudanças no mundo ao seu redor. Este artigo tem como objetivo explorar em profundidade Estilete (molusco) e seu impacto em diferentes áreas. Das suas origens à sua influência no mundo atual, serão examinados os seus diversos aspectos e analisadas as opiniões de especialistas no assunto. Estilete (molusco) tem sido objeto de estudos e pesquisas, e este artigo busca fornecer uma visão abrangente e atualizada do mesmo.
Estilete | |
---|---|
![]() | |
Estado de conservação | |
![]() Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] | |
Classificação científica | |
Nome binomial | |
Lamproscapha ensiformis Spix, 1823 | |
Sinónimos | |
Estilete[2] (nome científico: Lamproscapha ensiformis) é uma espécie de molusco bivalve (animais com uma concha carbonada formada por duas valvas) da família dos micetopodídeos (Mycetopodidae) e subfamília dos anodontitíneos (Anodontitinae).[3]
O estilete é endêmico do Brasil (Amapá, Amazonas, Paraná, Acre, Rio Grande do Sul,[4] Pará[5]), Peru, Paraguai, Argentina (Santa Fé), Bolívia, Guiana e Venezuela. Habita rios de fluxo permanente.[1]
O estilete apresenta concha de tamanho médio muito frágil, delgada, com quatro centímetros de comprimento e dois centímetros de altura, forma romboide muito fina e alongada com borda posterior oblíqua, cujo contorno lembra um estilete. As margens dorsal e ventral são quase paralelas. A carena suave, podendo ser dupla. A superfície externa é lisa e opaca e de coloração marrom. Seus umbos são muito baixos e erodidos, formados apenas por finas linhas concêntricas por toda a superfície externa, e não há seio palial. O perióstraco é marrom oliváceo, sem brilho. A articulação é edêntula. O nácar é bastante iridescente. Distingue-se facilmente de outros anodontitíneos pela forma mais alongada.[6][7]
Embora não se saiba a natureza precisa das ameaças à sobrevivência do estilete, sugere-se que a poluição por mercúrio da mineração de ouro, esgoto não tratado e o desvio de cursos de água devido à construção de estradas e barragens são ameaças potenciais a esta espécie no rio Amazonas e seus afluentes.[1] Em 2002, o estilete foi classificado como vulnerável na Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Rio Grande do Sul.[4] A Instrução Normativa MMA N.º 05, de 21 de maio de 2004, de competência do Ministério do Meio Ambiente, reconheceu a espécie como vulnerável e proibiu sua comercialização.[8] Em 2007, foi classificado como vulnerável na Lista de espécies de flora e fauna ameaçadas de extinção do Estado do Pará;[5] e em 2018, como pouco preocupante na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[2][9] O estilete faz parte das espécies contempladas no Plano de Ação Nacional para a Conservação das espécies Endêmicas e Ameaçadas de Extinção da Fauna da Região do Baixo e Médio Xingu.[10][11] Em 2011, a espécie foi registrada na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN), onde consta como pouco preocupante. Ainda não existem medidas de conservação específicas para esta espécie. Mais pesquisas são necessárias para estabelecer o tamanho da população e ecologia, e esclarecer a taxonomia desta espécie.[1]