Neste artigo, exploraremos Fatima Gailani em profundidade, analisando seu impacto, relevância e influência em diversas áreas. Fatima Gailani tornou-se um tema de crescente interesse na sociedade atual, gerando debate e reflexão em torno das suas implicações. Ao longo destas páginas examinaremos os múltiplos aspectos que envolvem Fatima Gailani, desde sua origem e desenvolvimento até sua evolução ao longo do tempo. Além disso, analisaremos a sua ligação com outros fenómenos e o seu papel na configuração do mundo atual. Esperamos que este artigo sirva de ponto de partida para uma reflexão mais profunda sobre Fatima Gailani e suas implicações na vida cotidiana.
Fatima Gailani | |
---|---|
Nascimento | 1954 Cabul |
Cidadania | Afeganistão |
Irmão(ã)(s) | Ahmed Gailani |
Alma mater |
|
Ocupação | política, ativista pelos direitos das mulheres |
Distinções |
|
Fatima Gailani (em pastó: فاطمه گیلانی; nascida em Cabul em 1954)[1] é uma líder política afegã e ativista pelos direitos das mulheres, que anteriormente atuou como presidente da Sociedade do Crescente Vermelho Afegão. Ela foi reconhecida como uma das 100 mulheres de 2021 da BBC.[2]
Fatima Gailani é filha de Ahmed Gailani, o fundador da Frente Nacional Islâmica do Afeganistão (NIFA), que lutou contra os soviéticos na Guerra Soviético-Afegã. Ela se formou no ensino médio no Centre d'Enseignement Français, no Afeganistão. Ela então obteve um mestrado em literatura persa pela Universidade Nacional do Irã e um diploma em estudos islâmicos pelo Muslim College, em Londres.[3]
Enquanto estava exilada em Londres, durante a década de 1980, ela atuou como porta-voz do Partido NIFA no Ocidente.[4][5]
Depois que o Talibã assumiu o controle do Afeganistão em 1996, ela convenceu Muhammad Sayyid Tantawy, o Grande Imã de al-Azhar, a emitir uma fatwa condenando a proibição do Talibã à educação de meninas. Depois que o regime Talibã caiu em 2001, ela voltou ao Afeganistão como delegada na loya jirga de 2002 e depois para participar da redação de uma nova constituição.[6]
De 2005 a 2016, ela atuou como presidente da Sociedade do Crescente Vermelho Afegão.[7][8] Em 2017, ela atuou como presidente da Conferência da Cruz Vermelha.[9]
Durante o processo de paz afegão, após 2018, ela atuou como membro da equipe de negociação do governo afegão.[10] Enquanto se recuperava de um câncer, ela foi uma das quatro mulheres a participar de conversas com o Talibã em Doha, no Catar, em 2020.[11][12]
Após a queda de Cabul em agosto de 2021, ela afirmou que a equipe de negociação estava perto de um acordo de paz "e então opa, o presidente desapareceu. Pelo amor de Deus."[13][14]
Ela foi reconhecida como uma das 100 mulheres de 2021 da BBC.[15]