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Gilberto Chateaubriand ComIH • OMC | |
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![]() Chateaubriand, ca. 2019.
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Nome completo | Gilberto Francisco Renato Allard Chateaubriand Bandeira de Melo |
Nascimento | 24 de maio de 1925[1] Paris, Ilha de França, França |
Morte | 14 de julho de 2022 (97 anos) Porto Ferreira, SP, Brasil |
Causa da morte | causas naturais |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Pai: Assis Chateaubriand |
Filho(a)(s) | 1 |
Ocupação |
Gilberto Francisco Renato Allard Chateaubriand Bandeira de Melo, ou simplesmente Gilberto Chateaubriand ComIH • OMC (Paris, 24 de maio de 1925 – Porto Ferreira, 14 de julho de 2022),[2][3] foi um colecionador, diplomata e empresário brasileiro.[2]
Gilberto era filho de Assis Chateaubriand, magnata da imprensa brasileira, dono dos Diários Associados e fundador do Museu de Arte de São Paulo (Masp).[4]
Trabalhou como diplomata para o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty, na Europa, entre 1956 e 1959. Retornando ao Brasil Gilberto passou a interessar-se por colecionar arte com perseverança, para isso buscou apoio dos galeristas Giovana Bonino e Jean Boghici, do pintor Carlos Scliar e do colecionador e artista plástico Aloysio de Paula.[4]
Gilberto possuía a maior coleção privada de arte brasileira; mantinha um acervo com mais de de oito mil obras de nomes importantes das artes plásticas, como Lasar Segall, Guignard, Candido Portinari, Iberê Camargo, Lygia Pape, Lygia Clark e Hélio Oiticica, por exemplo.[4] Ao longo de sua vida formou uma prestigiada coleção, cujo foco principal é modernismo brasileiro e arte contemporânea, a partir dos anos 1960 e 1970.[4]
A maior parte do acervo — 6 600 obras, foi cedida em comodato para o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro a partir de 1993. A coleção tornou-se acessível permanentemente ao público e vem sendo mostrada com regularidade também em outras instituições do Brasil e do exterior.[4]
Apresenta a sua coleção reúne uma ampla visão da produção artística nacional brasileira. Possuí ícones como o “Urutu” (1928), de Tarsila do Amaral (uma das quatro telas da artista), e telas como "O farol" e "A japonesa", de Anita Malfatti. Importantes artistas dos anos 1960 1970 também estão lá, como Rubens Gerchman, Carlos Vergara, Antonio Dias, Artur Barrio, António Manuel e Cildo Meireles. Também buscava impulsionar a carreira de nomes da nova geração.[4]
A 28 de Fevereiro de 1961 foi feito Comendador da Ordem Militar de Cristo de Portugal.[5]
Nos últimos anos Gilberto Chateaubriand passava a maior parte de seu tempo em sua fazenda que mantinha no interior de São Paulo, onde cultivava soja e cana, sempre na companhia dos cachorros, tornando sua frequência no seu apartamento no Rio de Janeiro, localizado no bairro no Leblon, cada vez mais raras.
Gilberto Chateaubriand morreu de causas naturais em 14 de julho de 2022, na fazenda Rio Corrente, em Porto Ferreira, a 220 quilômetros da capital do estado de São Paulo, e onde estão algumas peças de sua coleção.[4] Foi enterrado no Cemitério de São João Batista, em Botafogo.[6]