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Giovani Batista Feltes | |
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Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul | |
Período | 1º de fevereiro de 2015 até 12 de fevereiro de 2015; 6 de abril de 2018 1º de fevereiro de 2023[1] |
Legislaturas | 55ª (2015 - 2019) 56ª (2019 - 2023) |
Secretário da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul | |
Período | 1 de janeiro de 2015 6 de abril de 2018 |
Governador | José Ivo Sartori |
Antecessor(a) | Odir Tonielli |
Sucessor(a) | Luiz Antônio Bins |
Prefeito de Campo Bom | |
No cargo | |
Período | 1 - 15 de março de 1989 até 14 de março de 1993 2/3 - 1 de janeiro de 2001 até 31 de dezembro de 2008 4 - 1 de janeiro de 2025 até a atualidade |
Antecessor(a) | 1 - Karl Heiz Kopittke 2 - Nelson Schneider 4 - Luciano Orsi |
Sucessor(a) | 1 - Deoclécio Schuetz 3 - Faisal Karam |
Deputado Estadual do Rio Grande do Sul | |
Período | 1º de fevereiro de 1995 até 31 de dezembro de 2000; 1º de fevereiro de 2011 até 1º de fevereiro de 2015 |
Legislaturas | 49ª (1995 - 1999) 50ª (1999 - 2003) 53ª (2011 - 2015) |
Vereador de Campo Bom | |
Período | 15 de março de 1977 até 15 de março de 1989 |
Secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Estado do Rio Grande do Sul | |
Período | 1 de janeiro de 2023 até 5 de junho de 2024 |
Governador | Eduardo Leite |
Antecessor(a) | Domingos Velho |
Dados pessoais | |
Nome completo | Giovani Batista Feltes |
Nascimento | 10 de abril de 1957 (68 anos) São Leopoldo, RS |
Nacionalidade | Brasileira |
Alma mater | Universidade Luterana do Brasil |
Partido | MDB (1980-presente) |
Profissão | Empresário |
Website | giovanifeltes |
Giovani Batista Feltes (São Leopoldo, 10 de abril de 1957) é um empresário e político brasileiro filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Atualmente exerce seu segundo mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul.[1] Até junho de 2021, Giovani apresentou alinhamento de 91% com o governo Bolsonaro nas votações da câmara.[2]
Nascido em São Leopoldo, de uma família de sapateiros, mudou-se para Campo Bom na adolescência. Nessa fase da vida foi líder dos desfiles de carnaval de Campo Bom.[3] Feltes cursou direito na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, terminando todas as cadeiras, porém não se formou. Na universidade, entrou no movimento estudantil que o levou a participar da oposição à ditadura militar brasileira e depois se filiou ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB).[4] Casou-se com Irenita e eles tiveram quadrigêmeos (Guilherme, Vinícius, Felipe e Gustavo).[5][6][7][5] Em 2017 formou-se em Gestão Pública pela Universidade Luterana do Brasil.[1]
Em 1976, Giovani Feltes se elegeu pela primeira vez vereador de Campo Bom, sendo reeleito em 1982 como o candidato mais votado de seu município, mais tarde sendo escolhido para ser líder do PMDB na Câmara Municipal.[8] Em 1988, foi eleito prefeito e seu mandato foi marcado pelo aumento de investimento em saúde e infraestrutura.[4] Findado o mandato, Feltes foi eleito deputado estadual pela primeira vez, sendo mais tarde eleito presidente do PMDB-RS pelo biênio 1996/1997, sucedendo André Foster.[8] Foi reeleito em 1998, dessa vez como parlamentar da oposição ao governo de Olívio Dutra (PT), sendo escolhido como o líder parlamentar do PMDB na Assembleia Legislativa.[8]
Feltes foi novamente eleito prefeito de Campo Bom em 2000 e foi reeleito em 2004. Como prefeito, buscou o fortalecimento da indústria local e a atração de novas empresas para o município com novos investimentos em infraestrutura e educação.[8] Em 2004, em sua segunda gestão, a prefeitura construiu uma estátua de um pé-grande, como o então prefeito era conhecido na região como "pezão", tal construção foi visto como um ato de promoção pessoal do político e Feltes foi julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado por improbidade administrativa, sendo condenado a ressarcir o valor de 45 mil reais ao município.[9] Feltes negou irregularidades e foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017, porém a estátua foi removida pelo então prefeito Faisal Karam, aliado político rompido.[10][11] Após os mandatos como prefeito, Feltes se elegeu deputado estadual pela terceira vez, agora integrando oposição a uma gestão de Tarso Genro (PT) e sendo o líder da bancada do partido.[12]
Na eleição estadual de 2014, apoiando a candidatura eleita de José Ivo Sartori (PMDB) ao governo do estado, Giovani foi eleito deputado federal.[13] Entretanto, ele aceitou o convite de Sartori para assumir a Secretaria da Fazenda do seu governo, mesmo não possuindo formação acadêmica na economia.[7] Antes da posse já definiu suas prioridades como sendo realizar o ajuste nas contas visto o déficit bilionário.[14][15] Giovani selecionou para seu segundo escalão uma equipe de técnicos experientes, incluindo Luiz Antônio Bins como secretário-adjunto, Flávio Pompermayer como diretor da junta financeira, Mario Wunderlich dos Santos como subsecretário da Receita, Leonardo Busatto como subsecretário do Tesouro e Álvaro Fakredin como contador e auditor-geral.[7] Seu mandato chefe da Secretaria da Fazenda foi marcado por medidas de austeridade, com Feltes caracterizando a situação do estado como sendo uma "Escolha de Sofia" entre duro ajuste fiscal e insolvência financeira.[16] Como secretário, propôs a majoração do ICMS (aumentando a arrecadação em 3 bilhões), o parcelamento dos salários dos servidores, previdência complementar ao servidores e redução do número de cargos comissionados.[17][18][19] No que tange a União, Feltes conseguiu obter uma ação no STF que suspendia o pagamento da dívida estadual.[20] Buscou aderir ao regime de recuperação fiscal, porém não conseguiu avançar essa agenda por causa da exigência da União de privatizar o Banrisul.[21] A fim de buscar reeleição como deputado federal, Feltes se desincompatibilizou do cargo em março de 2018, sendo sucedido por pelo auditor fiscal Luiz Antônio Bins.[22][23]
Na eleição estadual de 2018, o MDB tentou reeleição de Sartori ao governo do estado sem êxito, enquanto Giovani se reelegeu deputado federal.[13] Em seu segundo mandato na câmara, ele votou a favor de criminalizar responsáveis por rompimento de barragens;[24] a favor da PEC da Reforma da Previdência e contra excluir os professores nas regras da mesma;[24] a favor da MP da Liberdade Econômica;[24] contra aumento do Fundo Partidário;[25] contra cobrança de bagagem por companhias aéreas;[24] a favor do "Pacote Anti-crime" de Sergio Moro;[24] a favor do Novo Marco Legal do Saneamento;[24] a favor da ajuda financeira aos estados durante a pandemia de COVID-19;[24] a favor do Contrato Verde e Amarelo;[24] a favor da MP 910 (conhecida como MP da Grilagem);[26] a favor da flexibilização de regras trabalhistas durante a pandemia;[24] a favor do congelamento do salário dos servidores;[24] a favor da anistia da dívida das igrejas;[27] a favor da convocação de uma Convenção Interamericana contra o Racismo;[24] a favor e depois contra a destinação de verbas do novo FUNDEB para escolas ligadas às igrejas;[28][29] a favor da manutenção da prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL/RJ);[24] contra a validação da PEC da Imunidade Parlamentar;[30] a favor da PEC Emergencial (que trata do retorno do auxílio emergencial por mais três meses e com valor mais baixo);[24] a favor que empresas possam comprar vacinas da COVID-19 sem doar ao SUS;[24] a favor de classificar a educação como "serviço essencial" (possibilitando o retorno das aulas presenciais durante a pandemia);[31] a favor de acabar com o Licenciamento Ambiental para diversas atividades;[24] a favor da suspensão de despejos durante a pandemia;[24] a favor da privatização da Eletrobras[24] e a favor de dificultar a punição por improbidade administrativa.[32] Giovani esteve ausente na votação sobre a autonomia do Banco Central.[24]
Giovani lançou-se à prefeito de Campo Bom pela quarta vez (incluindo sua reeleição) pelo MDB,[33] em coligação com outros 5 partidos, dos quais o PDT, partido da candidata a vice-prefeita Gênifer Engers. Atingiu 48,80% (18 853) votos, sendo eleito para um quarto mandato que iniciou em 1° de janeiro de 2025.[34]
Ano | Eleição | Cargo | Partido | Coligação | Suplentes/Vices | Votos | Resultado[13] |
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1976 | Municipal de Campo Bom | Vereador | MDB | sem coligação proporcional | Luiz Gambim (MDB), Alcemar da Silva (MDB) |
330 | Eleito (7ª pessoa mais votada, 2ª no partido)[35] |
1982 | Municipal de Campo Bom | Vereador | PMDB | sem coligação proporcional | Wilmar Vargas (PMDB), José D'Ávila (PMDB) |
848 | Reeleito (a pessoa mais votada)[35] |
1988 | Municipal de Campo Bom | Prefeito | PMDB | sem coligação majoritária | Deoclécio Schuetz (PMDB) | 7.874 | Eleito (entre 5 candidatos)[35] |
1994 | Estadual no Rio Grande do Sul | Deputado estadual | PMDB | PMDB / PSDB / PL | Antônio Lorenzi (PMDB), Mário Limberger (PMDB) |
34.139 | Eleito 8ª pessoa mais votada, 3ª na coligação)[36] |
1998 | Estadual no Rio Grande do Sul | Deputado estadual | PMDB | PMDB / PFL / PRP | Osvaldo Gomes (PMDB), Iara Wortmann (PMDB) |
30.922 (0,70%) |
Reeleito (31ª pessoa mais votada, 7ª na coligação) |
2000 | Municipal de Campo Bom | Prefeito | PMDB | PMDB / PSDB / PDT | sem dados | 17.255 (52,3%) |
Eleito (entre 3 candidatos) |
2004 | Municipal de Campo Bom | Prefeito | PMDB | PMDB / PSDC / PDT / PTB / PL / PFL / PHS / PTC |
Armin Blos (PMDB) | 21.315 (56,89%) |
Reeleito (entre 6 candidatos) |
2010 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Estadual | PMDB | PMDB / PSDC | Nélson Härter (PMDB), Sandro Boka (PMDB) |
55.276 (0,98%) |
Eleito (17ª pessoa mais votada, 4ª na coligação) |
2014 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Federal | PMDB | sem coligação proporcional | José Fogaça (PMDB), Mauro Pereira (PMDB) |
151.406 (2,75%) |
Eleito (4ª pessoa mais votada, 2ª no partido) |
2018 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Federal | MDB | sem coligação proporcional | Darcísio Perondi (MDB), Paulo Pólis (MDB) |
93.088 (1,69%) |
Reeleito (20ª pessoa mais votada, 3ª no partido) |
2022 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Federal | MDB | sem coligação proporcional | Marco Alba (MDB), Sandro Boka (MDB) |
91.887 (1,49%) |
Suplente
(22ª pessoa mais votada, |
2024 | Municipal de Campo Bom | Prefeito | MDB | MDB / PDT / PP / PSDB-Cidadania / PRD[37] |
Gênifer Engers (PDT) | 18.853 (48,80%)[34] |
Eleito (entre 3 candidatos) |