Halo de 46°

O tema Halo de 46° é objeto de interesse e debate há muito tempo. Desde as suas origens até ao presente, Halo de 46° tem captado a atenção de pessoas de diversas áreas, seja pelo seu impacto na sociedade, pela sua relevância na história, ou pela sua influência no quotidiano das pessoas. Neste artigo, exploraremos em profundidade o papel que Halo de 46° desempenhou ao longo do tempo, bem como sua relevância hoje. Das suas origens à sua evolução, examinaremos como Halo de 46° impactou diferentes áreas da vida e o que o futuro lhe reserva. Através de uma análise detalhada e de uma perspectiva crítica, pretendemos lançar luz sobre os aspectos mais relevantes de Halo de 46°, oferecendo assim ao leitor uma compreensão mais profunda deste fascinante tema.

Um halo de 46° é um halo ótico e raro centralizado no Sol. Em elevações solares entre 15 e 27°, às vezes é confundido com o mais arco infralateral e supralateral que são mais frequentemente observados. Seu nome é por cruzar o círculo parélico em 46° a partir do Sol.[1]

Os halos de 46° são similares a, porém maiores e mais fracos que, os halos de 22° que são comuns. Ambos são formados quando a luz do sol entra em cristais de gelos hexagonais randomicamente orientados através de uma face prismática e saem em uma base hexagonal.[2] A inclinação de 90° entre as duas faces dos cristais faz as cores do halo de 46° serem mais dispersas que o de 22°. Além disso, como muito mais raios são defletidos em ângulos maiores que o ângulo de desvio mínimo, as bordas exteriores do halo são mais difusas.[3]

Para perceber a diferença entre o halo de 46° e os arcos infra e supraletarais, deve-se observar atentamente a elevação do Sol e as formas flutuantes e orientação dos arcos. Os arcos supralaterais sempre tocam o arco circunzenital, enquanto o halo de 46° apenas consegue quando o Sol está localizado entre 15° e 27° sobre o horizonte, deixando um espaço entre as duas outras elevações. Por outro lado, arcos supralaterais não podem se formar quando o Sol está acima de 32°, portanto um halo na região de 46° sempre é um halo de 46° em elevações superiores. Todavia, se o Sol está próximo ao zênite arcos circumhorizontais ou infralaterais estão localizados abaixo de 46° em relação ao Sol e podem ser confundidos com o halo de 46°.[4][5]

Ver também

Referências

  1. O halo de 46° foi explicado pela primeira vez como sendo causado pela refração através dos cristais de gelo em 1679 pelo físico francês Edmé Mariotte (1620–1684). Ver: Mariotte, Quatrieme Essay. De la Nature des Couleur (Paris, France: Estienne Michallet, 1681) em pages 466 - 524.
  2. «46°-halo». Arbeitskreis Meteore e.V. Consultado em 16 de abril de 2007. Cópia arquivada em 31 de março de 2007 
  3. Les Cowley (?). «46° Halo Formation». Atmospheric Optics. Consultado em 16 de abril de 2007  (including an illustration and an animation)
  4. Les Cowley (?). «Is it a 46° halo or a supra/infralateral arc?». Atmospheric Optics. Consultado em 16 de abril de 2007 
  5. «Supralateral arc». Arbeitskreis Meteore e.V. Consultado em 16 de abril de 2007 

Ligações externas