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Hiroyoshi Nishizawa 西澤 広義 | |
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Nascimento | 27 de janeiro de 1920 Nagano, Império do Japão |
Morte | 26 de outubro de 1944 (24 anos) Mindoro, Filipinas |
Nacionalidade | japonês |
Serviço militar | |
País | ![]() |
Serviço | ![]() |
Anos de serviço | 1936–1944 |
Patente | Segundo-tenente |
Unidades | Grupo Aéreo Tainan, 4.º Grupo Aéreo, 251º Grupo Aéreo |
Conflitos |
Hiroyoshi Nishizawa (em japonês: 西澤 広義; Nishizawa Hiroyoshi, Nagano, Japão, 27 de janeiro de 1920– Mindoro, Filipinas, 26 de outubro de 1944) foi um aviador naval e ás da aviação japonês, do Serviço Aéreo da Marinha Imperial Japonesa [en] durante a Segunda Guerra Mundial. Nishizawa era conhecido entre seus colegas como "o Demônio", devido às suas acrobacias aéreas brilhantes, imprevisíveis e de tirar o fôlego, além do excelente controle de sua aeronave durante o combate.[1] Juntamente com seus colegas ases, Saburō Sakai e Toshio Ōta, ele era membro do famoso "trio de limpeza" do Kōkūtai de Tainan, e participaria de ações na Campanha da Nova Guiné e nas batalhas aéreas travadas sobre Guadalcanal e sobre as Ilhas Salomão.[1]
Nishizawa foi morto em 1944, durante a Campanha das Filipinas, enquanto estava a bordo de uma aeronave de transporte da Marinha Imperial Japonesa. É possível que ele tenha sido o ás da aviação japonês a obter maior sucesso durante a guerra, já que teria dito pessoalmente ao seu último comandante ter alcançado um total de 86 ou 87 vitórias em combate aéreo.[2] Após a guerra, Nishizawa foi associado ao número de 103 e ao número de 147 vitórias, porém ambos os números foram considerados imprecisos,[3] devido ao hábito de os militares japoneses, após 1941, registrarem suas vitórias para o grupo de pilotos, ao invés de individualmente.[carece de fontes]
Hiroyoshi Nishizawa nasceu em 27 de janeiro de 1920 em uma vila nas montanhas da prefeitura de Nagano, quinto filho de Mikiji e Miyoshi Nishizawa. Seu pai era gerente de uma fábrica de saquê. Depois de se formar no ensino fundamental, ele começou a trabalhar em uma fábrica têxtil.[4]
Em junho de 1936, um cartaz chamou sua atenção: um apelo para que voluntários se juntassem ao Curso Preparatório de Aviadores Navais (em japonês: 予科練; yokaren). Nishizawa se candidatou e se qualificou como piloto na sétima turma da Força Aérea da Marinha Japonesa. Em março de 1939, completou seu curso de treinamento de voo, graduando-se em 16º lugar dentre 71 alunos. Antes do início da guerra, Hiroyoshi serviu com os kōkūtai Oita, Omura e Suzuka. Em outubro de 1941, foi transferido para o Kōkūtai de Chitose, com a patente de suboficial de primeira classe.[4]
Em 25 de outubro de 1944, Nishizawa liderou uma missão de escolta de cinco outras aeronaves, que transportavam bombas de 250kg (550 libras). Estas aeronaves, sob o comando do Tenente Yukio Seki, realizariam o primeiro ataque kamikaze oficial da história.[4] Durante a missão, Nishizawa e seus acompanhantes conseguiram abater dois caças americanos, aumentando sua contagem pessoal de vitórias para 87.[4]
Durante esse voo, Nishizawa teve uma premonição de sua própria morte. Depois de retornar à base e relatar o sucesso da missão, ele se ofereceu para participar da próxima missão kamikaze. No entanto, o Comandante Nakajima, considerando que um piloto brilhante como Nishizawa teria mais valor para seu país pilotando um caça do que mergulhando em um porta-aviões aliado, e preocupado com a premonição de Nishizawa, que teria lhe dito que "não viveria mais do que alguns dias", recusou seu pedido.[4]
Um piloto menos experiente, Tomisaku Katsumata, acabou pilotando o avião de Nishizawa, armado com uma bomba de 250kg, atacando o porta-aviões USS Suwannee que, embora não tenha afundado, pegou fogo por várias horas, resultando em 85 mortos, 58 desaparecidos e 102 feridos entre sua tripulação.[4]
Nishizawa acabou morrendo um dia depois deste incidente: em uma ironia da história, o maior ás da aviação japonês morreu como um indefeso passageiro.[4]
Na manhã de 26 de outubro de 1944, Nishizawa, juntamente com diversos outros pilotos do 201º kōkūtai, deixou Mabalacat a bordo de um bombardeiro do exército, o Nakajima Ki-49 Donryu[nota 1] (em japonês: 呑龍; dragão da tempestade)[6] para buscar alguns Zeros substitutos no Campo de Aviação de Clark, em Lução. Enquanto sobrevoava a cidade de Calapan, na ilha de Mindoro, a aeronave de transporte foi atacada por dois caças F6F Hellcat vindos do porta-aviões USS Wasp (CV-18) e foi derrubada, em chamas. Nishizawa, que acreditava nunca poder ser abatido em um combate aéreo, morreu como um passageiro indefeso.[4][7]
Ao saber sobre a morte de Nishizawa, o comandante da Frota Combinada (em japonês: 聯合艦隊; Rengō Kantai), Almirante Soemu Toyoda, prestou-lhe homenagem com uma menção em comunicado para todas as unidades, e o promoveu postumamente à patente de subtenente. Devido à confusão existente no final da guerra, a publicação do comunicado foi atrasada, e o funeral do maior piloto de caça japonês não ocorreu até 2 de dezembro de 1947.[4] Nishizawa também recebeu, postumamente, o nome Bukai-in Kohan Giko Kyoshi, uma frase zen-budista que pode ser traduzida como "No oceano militar, reflexo de todos os pilotos ilustres, uma honrada pessoa budista."[4]