Neste artigo vamos explorar a fascinante vida de Hubert Dreyfus, personagem que deixou uma marca indelével na história. Ao longo dos anos, Hubert Dreyfus tem sido objeto de admiração, controvérsia e debate, e seu legado vive até hoje. Desde as suas façanhas mais notáveis até aos momentos mais sombrios da sua vida, mergulharemos nos meandros da vida de Hubert Dreyfus para descobrir o que tornou esta figura tão influente. Através de testemunhos, documentos e análises, tentaremos lançar luz sobre a importância e o impacto de Hubert Dreyfus no seu tempo e hoje, para compreender verdadeiramente o alcance do seu legado.
Hubert Lederer Dreyfus | |
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![]() Dreyfus, 2011
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Nascimento | 15 de outubro de 1929 Terre Haute, Indiana |
Morte | 22 de abril de 2017 (87 anos) |
Nacionalidade | Estadunidense |
Ocupação | Professor, filósofo |
Principais interesses | fenomenologia, existencialismo, Filosofia da psicologia e da literatura, Filosofia da inteligência artificial |
Hubert Lederer Dreyfus (Terre Haute, Indiana, 15 de outubro de 1929 – 22 de abril de 2017[1]) foi um filósofo norte-americano. Era professor na Universidade de Berkeley.
Seus principais interesses incluem fenomenologia, existencialismo e a filosofia da psicologia e da literatura, bem como as implicações filosóficas da inteligência artificial.[2] Dreyfus é conhecido pela sua exegese de Martin Heidegger.
Dreyfus nasceu em Terre Haute, Indiana, filho de Stanley S. e Irene Lederer Dreyfus. Ele estudou na Universidade de Harvard, conseguindo três graus acadêmicos, um BA em 1951, um MA em 1952 e um PhD em 1964,[3] sob a supervisão de Dagfinn Føllesdal. Ele é considerado um dos melhores intérpretes do trabalho de Michel Foucault, Maurice Merleau-Ponty, mas especialmente de Martin Heidegger. O seu Being-in-the-World: Um comentário a Ser e tempo de Martin Heidegger," Divisão 1, é considerado por alguns, que tentam ensinar Heidegger a Licenciados, como a interpretação modelo, sobre a mais significativa contribuição de Heidegger para a filosofia. Ele também co-escreveu Michel Foucault: Beyond Structuralism and Hermeneutics, e traduziu para o inglês Sense and Non-Sense de Merleau-Ponty. Dreyfus é o autor do controverso livro de 1972 What Computers Can't Do, revisto pela primeira vez em 1979, e novamente em 1992 com uma nova introdução e um novo titulo What Computers Still Can't Do. Embora tenha passado a maior parte da sua carreira de professor em Berkeley, Dreyfus também leccionou na Universidade Brandeis (de 1957 a 1959), no Massachusetts Institute of Technology (de 1960 a 1968),Universidade de Frankfurt e no Hamilton College. O seu trabalho filosófico influenciou Richard Rorty, Charles Taylor, John Searle, e o seu antigo aluno John Haugeland, entre outros.
Em 1965, enquanto leccionava no M.I.T., Dreyfus publicou Alchemy and Artificial Intelligence, um ataque ao trabalho de Allen Newell e Herbert A. Simon, dois dos mais importantes investigadores no campo da inteligência artificial. Dreyfus não só questionou os resultados que eles tinham obtido, bem como o seu pressuposto fundamental (que a inteligência consiste na manipulação de símbolos fisicos de acordo com regras formais), e argumentou que o projecto da Inteligência Artificial estava condenado a fracassar. Em 1965 ele frequentou a Rand Corporation enquanto o trabalho em inteligência artificial estava a ser desenvolvido lá. O seu irmão Stuart Dreyfus, recebeu um Ph.D. em Matemática Aplicada, em Harvard, e é professor de Engenharia Industrial na Universidade de Berkeley.
O professor Dreyfus faz uma participação no filme documental de Tao Ruspoli Being in the World.[5]