No artigo de hoje vamos nos aprofundar em Internacional Comunista, tema de grande relevância atualmente. Internacional Comunista é um aspecto que tem ganhado importância em diversas áreas, da política à cultura popular. Ao longo dos anos, Internacional Comunista tem sido objeto de debate e análise, e neste artigo exploraremos as suas diferentes facetas e o seu impacto na sociedade. Ao longo da história, Internacional Comunista desempenhou um papel fundamental na formação do mundo que conhecemos hoje, e por isso é crucial compreender a sua influência em diferentes contextos. Além disso, examinaremos como Internacional Comunista evoluiu ao longo do tempo e continua a gerar interesse hoje. Prepare-se para mergulhar no fascinante mundo de Internacional Comunista!
Internacional Comunista | |
---|---|
![]() | |
Líder | Grigori Zinoviev (Presidente; 1919–1926) Nikolai Bukharin (de facto; 1926–1929) Dmitry Manuilsky (de facto; 1929–1935) Georgi Dimitrov (Secretário-geral; 1935–1943) |
Fundador | Lenin |
Fundação | 2 de março de 1919 |
Dissolução | 15 de maio de 1943 |
Sede | Moscou, RSFS da Rússia, União Soviética |
Ideologia | |
Espetro político | Extrema-esquerda |
Publicação | Internacional Comunista |
Ala de juventude | Internacional Comunista Juvenil |
Antecessor | |
Sucessor | Gabinete de Informação Comunista |
Cores | Vermelho |
Hino | Kominternlied/Гимн Коминтерна |
A Internacional Comunista (do inglês Communist International) (Comintern) ou (Komintern) (do alemão Kommunistische Internationale),[1] também conhecida como Terceira Internacional, foi uma organização política fundada por Lenin internacional que existiu de 1919 a 1943 e defendia o comunismo mundial. Era liderada e controlada pelo Partido Comunista da União Soviética,[2][3][4] e mantinha condições rigorosas de filiação visando excluir os partidos social-democratas e socialistas mais moderados ou não marxistas. A organização foi concebida como uma substituta da Segunda Internacional, que se dissolvera em 1916 durante a Primeira Guerra Mundial.
A organização realizou sete Congressos Mundiais em Moscou entre 1919 e 1935. Durante esse período, também conduziu treze Plenárias Ampliadas de seu Comitê Executivo dirigente, que cumpriam funções semelhantes às dos Congressos, embora fossem menos numerosos e grandiosos. Inicialmente, a organização concentrou-se no apoio a atividades revolucionárias na Europa, especialmente na Alemanha, e decidiu em seu Segundo Congresso, em 1920, "lutar por todos os meios disponíveis, inclusive pela força armada, pela derrubada da burguesia internacional e pela criação de uma república soviética internacional como etapa de transição para a completa abolição do Estado".[5] Durante a década de 1920, a Comintern tornou-se um campo de batalha para disputas internas soviéticas, como a luta entre Leon Trótski e Josef Stalin sobre a questão do "socialismo em um só país", que acabou com a expulsão de Trótski em 1927. A partir de então, a organização ficou amplamente sob a direção de Stalin.
A partir de 1928, a Comintern adotou a política do "Terceiro Período", que pregava a não cooperação com os sociais-democratas na luta contra o fascismo, passando a denunciar a social-democracia como "socialfascismo". Com a ascensão do Partido Nacional-Socialista ao poder na Alemanha Nazi, em 1933, essa política foi revertida em favor da colaboração com socialistas em "frentes populares" contra o fascismo. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939, a Comintern passou a condenar ambos os lados como imperialistas, mas, após a invasão da União Soviética pela Alemanha em 1941, passou a apoiar os Aliados — dos quais os soviéticos então faziam parte — contra o Eixo. Em 1943, Stalin dissolveu a Comintern para evitar antagonizar seus aliados de guerra, e a organização foi sucedida em parte pelo Cominform, em 1947.
Como já recordava o preâmbulo dos primeiros Estatutos da Internacional Comunista, os antecedentes da organização remontavam à Associação Internacional dos Trabalhadores fundada por Karl Marx e Friedrich Engels, em Londres, no ano de 1864, quando, pela primeira vez na história, se reuniram militantes de diferentes países.
Depois da desaparição da Primeira Internacional em 1876, Friedrich Engels promoveu a criação de uma Segunda Internacional, em Paris (1889), que reuniu partidos socialistas, social-democratas e trabalhistas.
Com o começo da Primeira Guerra Mundial se produz a cisão da Segunda Internacional entre socialistas reformistas e revolucionários, apoiando, os primeiros, seus respectivos governos nacionais na declaração de guerra, e os segundos, propondo o derrotismo revolucionário.
Os grupos socialistas revolucionários realizaram a Conferência de Zimmerwald, em setembro de 1915, e a Conferência de Kienthal, em abril de 1916, ambas na Suíça, estabelecendo-se nestes encontros a base programática da Terceira Internacional. Esta foi criada em março de 1919, em Petrogrado, para romper definitivamente com os elementos reformistas, que, na opinião dos socialistas revolucionários, haviam traído a classe trabalhadora e provocado o colapso da Segunda Internacional.
Parte da série sobre o |
Comunismo |
---|
![]() |
![]() |
A Internacional Comunista realizou sete Congressos Mundiais:
As organizações trotskistas até hoje só reconhecem, quanto ao seu próprio programa político, a validade destes quatro primeiros congressos (Trotsky chegaria a participar ativamente do V Congresso, mas já numa posição secundária; suas mais importantes comunicações ao Comintern estão na sua antologia, Os Primeiros Cinco anos da Internacional Comunista).
No verão de 1926 foi extinta a Presidência do CEIC, perdendo Zinoviev - que entrementes havia-se indisposto com Stalin - a direcção da Komintern. Foi eleito Nikolai Bukharin para sucedê-lo como secretário-geral do CEIC.
Em abril de 1929 Bukharin, alijado da liderança soviética, viu-se obrigado a se demitir de seu cargo. Para substituí-lo à frente do CEIC, foi eleito em 1934 o comunista búlgaro Georgi Dimitrov, que dirigiria a Internacional Comunista até a sua dissolução.
Os partidos e organizações stalinistas e maoístas reconhecem a totalidade destes sete congressos.
Em 15 de maio de 1943, seis meses antes de ser celebrada a Conferência de Teerã, o Presidium do comitê executivo da Internacional Comunista, "tendo em conta a maturidade dos partidos comunistas" nacionais, a necessidade de dar mais independência aos mesmos,[8] e para evitar os temores dos países capitalistas aliados, decidiu dissolver a Internacional Comunista.
Em 1947 foi criada a Kominform (Oficina de Informação Comunista) como substituta da Komintern, que reunia os Partidos Comunistas de Bulgária, Checoslováquia, França, Hungria, Itália, Polônia, a União Soviética e Iugoslávia. Foi dissolvida em 1956.
Embora carecessem de uma organização internacional, os diferentes Partidos Comunistas seguiam as diretrizes do Partido Comunista da União Soviética com o qual mantinham encontros periódicos.
Sob a tutela da Internacional Comunista, criaram-se várias organizações internacionais, tais como: